terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Terça-feira da 4ª semana do Tempo Comum

A Igreja recorda hoje a memória de Santa Batilde, viúva, +680, Santa Jacinta Mariscotti, v., +1640, Santa Martinha, diaconisa, virgem, +226 e Santa Aldegundes, abadessa, +684.

Evangelho (Mc 5,21-43)

Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17). 
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo, Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência: "Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!"
Jesus então o acompanhou. Numerosa multidão o seguia e comprimia. Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com hemorragia; tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.
Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. Ela pensava: "Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada". A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: "Quem tocou na minha roupa?" Os discípulos disseram: "Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: 'Quem me tocou'?"
Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. Ele lhe disse: "Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença".
Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: "Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?" Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: "Não tenhas medo. Basta ter fé!" E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.
Então, ele entrou e disse: "Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo". Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. Jesus pegou na mão da menina e disse: "Talitá cum" — que quer dizer: "Menina, levanta-te!" Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão sobre o Evangelho:

DOIS GESTOS DE MISERICÓRDIA - Jesus não se furtava de mostrar-se misericordioso com quem dele se aproximava. Não havia quem recorresse a ele e não fosse atendido. A única condição que exigia era a fé.
A misericórdia de Jesus manifestava-se, fundamentalmente, em forma de restauração da vida. Por isso, sensibilizou-se com o pedido comovente de um pai, cuja filhinha estava à beira da morte. Jesus foi salvá-la, exigindo do pai apenas a fé. A multidão incrédula ridicularizava Jesus por ter afirmado que a menina não estava morta, mas apenas dormindo. Mas, a fé daquele pai não ficou sem resposta. A misericórdia de Jesus devolveu-lhe a filha sã e salva.
Na mesma circunstância, uma mulher que sofria de uma hemorragia, há muito tempo, também recorreu a Jesus, para ser curada. Diferentemente do chefe da sinagoga, ela agiu às escondidas: pensou em ser agraciada, com o dom da cura, sem que Jesus mesmo percebesse. Entretanto, ele não se deixou pegar de surpresa, pois a mulher, já curada, foi obrigada a sair do anonimato.
Jesus não deixou passar em silêncio aquele gesto de profunda fé. Ele mesmo declarou ter sido a fé quem a levara a obter a cura, conduzindo-a à vida, cuja fonte é o próprio Jesus.

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