quarta-feira, 31 de maio de 2017

‪#minisermao (31/05/17)

Uma visita oportuna é uma bênção de Deus, um encontro de gratuidades, uma graça que alimenta os corações. Quem não lembra daquela visita de Maria à Isabel, que estava grávida de seis meses. Maria disse uma palavra e o Espírito Santo tomou conta do coração da prima Isabel e ela começou a bendizer, louvar, agradecer a Deus: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!" Nós repetimos o fruto maravilhoso desta visita toda vez que rezamos a Ave Maria. Uma visita nos faz anjos portadores da graça de Deus, principalmente se for uma visita a alguém que precisa uma palavra, num hospital, mesmo em casa, um doente, alguém que espera um olhar de ternura que reflete o brilho dos olhos de Deus. (Lc 1,39-56)
Pe. Joãozinho, Scj

Saiamos ao encontro do próximo!

Quando saímos ao encontro do outro, estamos levando Deus para ele. "Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia" (Lucas 1,39).
Celebramos, hoje, a Festa da Visitação de Nossa Senhora. Veja, é uma festa pois Maria, a mãe de Jesus, aquela que foi escolhida para ser a mãe do Salvador, ela estava grávida por obra do Espírito Santo. Ela poderia ter ficado ali parada, contemplando Deus, contemplando sua gravidez, cuidando das suas coisas, mas saiu apressadamente, não perdeu tempo para ir ao encontro da sua prima, da sua parenta Isabel, que estava do outro lado da Judeia. Ela subiu apressadamente as montanhas e foi ao encontro da sua parenta que precisava dela.
O que Maria foi fazer na casa de Isabel? Foi ao encontro dela para visitá-la, cuidar dela e estar com ela. Maria foi levar aquilo que tinha em si, pois ela era a portadora da graça, tinha Jesus consigo e foi levá-Lo à sua prima.
Permita-me dizer a você: precisamos ir ao encontro do outro, precisamos sair das situações cômodas que, muitas vezes, nos encontramos. Estamos muito estagnados, parados em nossas coisas. É lamentável que, nos dias em que vivemos, não visitemos mais uns aos outros, não vamos mais à casa do nosso próximo, dos nossos vizinhos, do nosso irmão, do nosso parente e assim por diante. Se há uma coisa abençoada, santa e sagrada, nesta vida, é a visita.
Para que vamos visitar os outros? Não é para fofocar nem falar mal da vida dos outros, não é para especular como fulano está, como ele se encontra, se enriqueceu ou ficou mais pobre. Desculpe-me, mas essas visitas não são de Deus. Precisamos visitar o outro para levar o nosso amor a ele, para levar a nossa presença fraterna, o Deus que temos em nós para o encontro do nosso próximo.
Uma boa visita é um santo remédio, porque acalenta o coração, reaviva o dom do amor, acende a chama da graça. Como é abençoado aquele que sabe tirar do tempo que tem ou não tem para ir ao encontro do outro! Se, hoje, Maria nos visita, ela quer nos visitar a cada dia. Façamos o mesmo que ela, sejamos um dom, sejamos portadores da graça e do dom de Deus para o próximo.
Saiamos da acomodação na qual nos encontramos e vamos às montanhas da vida, ao encontro do nosso próximo, porque, quando saímos ao encontro do outro, estamos levando Deus para ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo 

Meditando o Evangelho do dia - Visitação de Nossa Senhora. Festa

Evangelho (Lc 1,39-56)

Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56.

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Com um grande grito exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!" Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu".
Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.
Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre". Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - (Lc 1,39-56)
«O menino pulou de alegria no meu ventre»
Hoje contemplamos o fato da Visitação da Virgem Maria a sua prima Isabel. Tão rapidamente como lhe foi comunicado que tinha sido escolhida por Deus Pai para ser Mãe do Filho de Deus e que sua prima Isabel tinha recebido também o dom da maternidade, caminha decididamente até a montanha para cumprimentar sua prima, para compartilhar com ela o gozo de terem sido agraciadas com o dom da maternidade e para servi-la.
A saudação da Mãe de Deus provoca que o menino, que Isabel leva no seu ventre, pule de entusiasmo dentro das entranhas de sua mãe. A Mãe de Deus, que leva Jesus no seu ventre é causa de alegria. A maternidade é um dom que gera alegria. As famílias alegram-se quando há um anúncio de uma nova vida. O nascimento de Cristo produz certamente «uma grande alegria». 

terça-feira, 30 de maio de 2017

CONVITE

Caríssimos irmãos e irmãs, é com imensa alegria que a Paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos, na pessoa de Padre Edson, convida você e sua família para participar da Coroação de Nossa Senhora, que será realizada no dia 31 de maio às 19h, na Matriz da Mãe dos Aflitos, lembrando para todos que será transmitida ao vivo pela página da Paróquia.

#minisermao (30/05/17)

A glória de Deus é que a humanidade tenha vida em plenitude. Promover a vida é a melhor forma de louvar a Deus. Esta é uma verdade que já santo Irineu, no inicio do cristianismo pronunciava com todas as letras. O louvor é mais do que pronunciar elogios a Deus, glorificar é mais que dizer: "Glória!" É promover a obra que o Grande Artista criou, promovendo as pessoas, elevando aqueles que estão caídos, enxugando as lágrimas, promovendo a solidariedade com os pobres, com os sofredores e excluídos estamos louvando a Deus; é um louvor feito de ação. (Jo 17,1-11a)
Pe. Joãozinho, Scj

Somos chamados a viver a eternidade!

As sementes da eternidade estão no meio de nós. "Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo" (João 17,3).
Somos chamados a viver a vida eterna, somos chamados à eternidade aqui e agora, no que vivemos e fazemos. As sementes da eternidade estão no meio de nós, o Reino eterno que Jesus conquistou para nós está no meio de nós.
Como eu faço para viver a vida eterna? Como eu faço para entrar na vida eterna? Primeiro, é preciso conhecer e amar o único Deus verdadeiro, pois não há outro! Não podemos nos prostrar nem nos voltar para nenhum outro Deus. E eu me refiro ao nosso Pai, Criador de todas as coisas, porque muitas outras coisas assumem o lugar d'Ele em nossa vida; e são justamente as coisas terrenas, mundanas, que circulam neste mundo no qual vivemos, e, infelizmente, nos rendemos, prostramo-nos diante dessas coisas e pessoas.
Viver a vida eterna é render-se ao nosso único Deus verdadeiro; e ter a vida eterna é reconhecer que Deus é nosso Pai, é voltar-se unicamente a Ele. Ninguém mais e coisa nenhuma, nessa vida, pode ocupar nossa mente, nossos pensamentos e sentimentos; e nenhum outro amor podemos devotar a ninguém, a não ser esse amor que cabe somente a Ele.
Reconhecendo o Senhor como único Deus verdadeiro e Aquele que nos enviou Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador, prostramo-nos diante d’Ele, invocando o Seu santo nome, proclamando que Ele é o nosso único Senhor, que somos introduzidos na vida eterna e ela entra em nós.
Começamos a viver a dimensão da eternidade quando priorizamos, focamos a nossa vida no amor a Deus sobre todas as coisas.
Que nosso Deus nos abençoe!
Padre Roger Araújo  

Meditando o Evangelho do dia - 3ª-feira da 7ª Semana da Páscoa

Evangelho (Jo 17,1-11a)

Pai, glorifica o teu Filho.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 17,1-11a.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: "Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.
Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.
Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.
Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. Já não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Jo 17, 1-11a
Antes de partir para junto do Pai, Jesus reza por todos nós e o Evangelho de São João registra essa oração que ficou conhecida como Oração Sacerdotal de Jesus. Jesus inicia esta oração rezando por si mesmo, uma vez que ele sabe que a paixão está chegando e que deve estar preparado para sofrer. Em seguida, Jesus diz ao Pai que cumpriu a missão que lhe foi confiada,de modo que o Nome de Deus foi manifestado aos homens sendo que sua mensagem foi acolhida e muitos reconheceram-no como o enviado do Pai para, em seguida, rezar por todos os que creram em suas palavras.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

#minisermao (29/05/17)

A fé não se comprova com teorias mas se prova com o testemunho; fé é mais que crença em ideias; é adesão a uma pessoa: a pessoa de Jesus! E Ele nos disse que no mundo teremos muitas provações, mas Ele garante: "Eu venci o mundo!" Por isso, a fé nos sustenta nas dificuldades e nos torna verdadeiros mártires, ou seja, testemunhas da fé. Mas é verdade que existem muitas pessoas que antes da ocupação com o testemunho, estacionam na preocupação com as palavras da fé e então, caem na ideologia da crença e começam a lutar por teorias de fé. (Jo 16,29-33)
Pe. Joãozinho, Scj.

Jesus nos ajuda a enfrentar todos os problemas!


Os problemas não tem a primeira nem a última palavra na nossa vida. "Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!" (João 16,33).
Jesus nos encoraja, primeiro, porque todas as coisas que Ele nos diz é para que tenhamos paz. Mas como vou ter paz vivendo tantas tribulações, angústias, dificuldades, situações não resolvidas, conflitos comigo e com os outros? Vivendo no meio de tantas tribulações, se eu guardo a Palavra do Senhor, o meu coração terá a paz.
Ter paz não significa não ter problemas, mas é justamente o contrário. O Senhor está nos dizendo que, no mundo, teremos tribulações, dificuldades e muitos problemas, mas há uma diferença grande, pois eu posso enfrentar os meus problemas com paz e também sem paz. E isso se torna realmente um grande problema, porque se eu não tenho paz para lidar com as minhas dificuldades, com os meus problemas, com as tribulações da vida, tudo realmente vira uma grande angústia. Agora, se eu tenho a paz, que vem do coração de Deus, eu terei serenidade, têmpera e a graça de Deus para lidar com cada coisa a seu tempo.
Os problemas não me roubarão nem me comandarão, mas, na paz que vem do coração de Deus, eu enfrentarei os problemas e as dificuldades. O Senhor está nos dizendo: "Coragem!". Nada de andar desanimado, triste, desencorajado, nada de se entregar, de prostrar-se, de dizer "não tem mais jeito, a minha vida acabou". Isso é para quem não conhece Deus, para quem não conhece a Sua Palavra.
Confiamos no Senhor, sabemos que Ele venceu o mundo e, desse modo, vamos vencer todo o "mundo" que está a nossa frente. Que mundo é esse? O mundo de coisas, de problemas e das situações que temos de viver. "Parece que esse mundo é maior do que eu!". No entanto, maior do que esse mundo e do que nós é o nosso Deus, é Jesus, vencedor desse mundo. Por isso, eu confio n'Ele, entrego-me a Ele, não posso tirar d'Ele o meu olhar, porque Ele, a cada dia, me ensina, ajuda-me, convence-me, ilumina-me, direciona-me a vencer este mundo, a lidar com os problemas de cada dia, com paz, serenidade e confiança no Seu amor.
Os problemas não têm a primeira nem a última palavra na nossa vida. Jesus tem a primeira, a última, a do meio, em todas as situações que vivemos! Jesus dá a paz que todos nós precisamos, a cada dia, para lidar com as situações a cada momento.
Que a paz do Senhor esteja irradiando em nossa alma, em nosso coração, para vencermos o mundo a cada dia.
Deus abençoe você! 
Padre Roger Araújo  

Meditando o Evangelho do dia - 2ª-feira da 7ª Semana da Páscoa

Evangelho (Jo 16,29-33)

Tende coragem! Eu venci o mundo!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,29-33.

Naquele tempo, os discípulos disseram a Jesus: "Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus". Jesus respondeu: "Credes agora? Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!"
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Jo 16, 29-33
Muitas vezes proclamamos com orgulho a nossa fé e procuramos vivê-la da melhor forma possível através da prática da caridade e da participação na vida comunitária. Mas seria um grande engano acreditarmos que estamos prontos para vencer todos os desafios que poderão ser propostos para a nossa fé. Os discípulos acreditaram em Jesus, no entanto fraquejaram diante da cruz. Nós devemos ter consciência que Jesus venceu o mundo, mas nós não o vencemos, e nem poderemos vencê-lo. A vitória sobre o mundo é obra de Jesus, temos que acreditar nisso e participar da sua obra para que, com ele, também nós sejamos vencedores.

domingo, 28 de maio de 2017

#minisermao (28/05/17)

A dúvida faz parte da fé. Crer é olhar para além dos montes; é ver para além das nuvens; é enxergar  para lá das aparências. E toda fé autêntica é necessária porque temos alguma dúvida; porque, humanamente, não somos capazes de enxergar essa realidade do céu na terra, por isso precisamos que a graça de Deus em nós complete nossa visão. Jesus subiu aos céus e alguns ainda duvidaram, mas logo em seguida o Espírito confirmou, por meio da fé, a sua visão e eles entenderam que o Senhor está no meio de nós e que Ele permanece conosco pelo milagre da fé. (Mt 28,16-20)
Pe. Joãozinho, Scj

Anunciemos o nome de Jesus a todos

Precisamos anunciar o nome do Senhor para que nos tornemos discípulos d'Ele. "Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mateus 28,19-20).
O Senhor está conosco! Como Ele está conosco? Hoje, celebrando a Ascensão de Jesus aos Céus, estamos celebrando a partida do Senhor para a glória eterna do Pai. Ele foi mas está aqui, permanece entre nós quando nos reunimos e invocamos em Seu nome, quando levamos a vida em Seu nome e na Sua autoridade e, acima de tudo, quando fazemos e observamos tudo aquilo que Ele nos ensinou a viver e fazer, quando colocamos em prática a Sua Palavra e ensinamos uns aos outros a viver na Sua autoridade.
A missão de um discípulo de Jesus é justamente essa: levar o nome d'Ele a todos os corações e pessoas. "Ide fazer discípulos meus em todos os povos". Fomos feitos discípulos de Jesus, porque alguém nos evangelizou, batizou-nos, apresentou-nos a vida de Jesus, ensinou-nos e tem nos ensinado a vivê-la.
O que eu tenho feito, a cada dia, é a minha missão: formar discípulos para Jesus, não para minha pessoa ou seja para quem for. O que nós fazemos é anunciar o nome do Senhor para que nos tornemos discípulos d'Ele. É assim que você tem que fazer na sua casa, na sua família, no seu trabalho, onde quer que você esteja. Aja no nome de Jesus, forme e ensine as pessoas a observarem os mandamentos de Jesus.
Eu digo a você que, todas as vezes que assim o fizermos, é o próprio Jesus quem estará no meio de nós. Ele vai caminhar conosco até o fim do mundo, até a Sua volta. Enquanto eu tiver vida nessa terra, o nome de Jesus me acompanhará, a presença d'Ele estará onde eu estiver, quando eu levo o Seu nome a sério, observo os Seus mandamentos e ensino outros a viverem a vida de acordo com os Seus ensinamentos.
O Senhor que, hoje, está indo aos Céus, deu-nos todo poder e autoridade. Esse poder e autoridade é para que levemos o Seu nome, a Sua palavra, os Seus ensinamentos, porque o mundo precisa dos discípulos de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Sejamos bons discípulos, sejamos primeiro formados na escola de Jesus a cada dia. Nessa escola, formemos tantos outros para que amem, conheçam e entreguem a sua vida no nome de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo  

Meditando o Evangelho do dia - Ascensão do Senhor da Páscoa

Evangelho - Mt 28,16-20

Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra.
Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 28,16-20

Naquele tempo, os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. Então Jesus aproximou-se e falou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

sábado, 27 de maio de 2017

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais (28/05/17)

«Não tenhas medo, que Eu estou contigo» (Is 43, 5).
Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo!
Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas «notícias más» (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingênuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero.
Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de «moer» o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno).
Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, «moem» tantas informações para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade.
Gostaria, pois, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da «boa notícia».
Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia: partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o «Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus» (Mc 1, 1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narração: com o anúncio da «boa notícia», que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as páginas do Evangelho, descobre-se que o título da obra corresponde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.
A boa notícia
A vida do homem não se reduz a uma crônica asséptica de eventos, mas é história, e uma história à espera de ser contada através da escolha duma chave interpretativa capaz de selecionar e reunir os dados mais importantes. Em si mesma, a realidade não tem um significado unívoco. Tudo depende do olhar com que a enxergamos, dos «óculos» que decidimos pôr para a ver: mudando as lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para ler a realidade com os «óculos» certos?
Esta boa notícia, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. «Não tenhas medo, que Eu estou contigo» (Is 43, 5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre envolvido na história do seu povo. No seu Filho amado, esta promessa de Deus – «Eu estou contigo» – assume toda a nossa fraqueza, chegando ao ponto de sofrer a nossa morte. N'Ele, as próprias trevas e a morte tornam-se lugar de comunhão com a Luz e a Vida. Nasce, assim, uma esperança acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do alimento. Trata-se duma esperança que não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações (cf. Rm 5, 5) e faz germinar a vida nova, como a planta cresce da semente caída na terra. Visto sob esta luz, qualquer novo drama que aconteça na história do mundo torna-se cenário possível também duma boa notícia, uma vez que o amor consegue sempre encontrar o caminho da proximidade e suscitar corações capazes de se comover, rostos capazes de não se abater, mãos prontas a construir.
A confiança na semente do Reino
Para introduzir os seus discípulos e as multidões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os «óculos» adequados para se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às parábolas, nas quais muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital irrompe precisamente quando morre na terra (cf. Mc 4, 1-34). O recurso a imagens e metáforas para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância e urgência, mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o «espaço» de liberdade para a acolher e aplicar também a si mesmo. Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do mistério pascal, deixando que sejam as imagens – mais do que os conceitos – a comunicar a beleza paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o falimento pode ser o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, «como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce» (Mc 4, 26-27).
O Reino de Deus já está no meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e cujo crescimento acontece no silêncio. Mas quem tem olhos, tornados limpos pelo Espírito Santo, consegue vê-lo germinar e não se deixa roubar a alegria do Reino por causa do joio sempre presente.
Os horizontes do Espírito
A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-Lo no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na realidade são os horizontes da esperança que se alargam. Pois em Cristo, que eleva a nossa humanidade até ao Céu, cada homem e cada mulher consegue ter «plena liberdade para a entrada no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do véu, isto é, da sua humanidade» (Heb 10, 19-20). Através «da força do Espírito Santo», podemos ser «testemunhas» e comunicadores duma humanidade nova, redimida, «até aos confins da terra» (cf. At 1, 7-8).
A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar – nas mais variadas formas em que acontece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possível enxergar e iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa.
Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece esta história sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador. A esperança é a mais humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele Evangelho que foi «reimpresso» em tantas edições nas vidas dos Santos, homens e mulheres que se tornaram ícones do amor de Deus. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino, através de muitos «canais» vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança.
Vaticano, 24 de janeiro do ano de 2017
Papa Francisco

#minisermao (27/05/17)

Pedir é um gesto de nobreza e humildade, pois quem pede reconhece os valores que o outro tem. Precisamos do outro. Jesus ensinou a pedir e pediu também. Ele ensinou até a rezar o Pai Nosso, que contém sete pedidos. E diante daquela mulher, na Samaria, junto ao poço de Jacó, Ele pediu água. Lá na cruz Ele disse: "Tenho sede." E alguém lhe deu de beber. Jesus pedia tudo, porque reconhecia que precisava do outro, mesmo sendo Deus, precisa do outro. Deus, na Santíssima Trindade, é um Pai que precisa do Filho para ser Pai, e um Pai e um Filho que precisam do Espírito para ter paternidade e filiação. Pedir é reconhecer que somos incompletos. (Jo 16,23b-28‬)
Pe. Joãozinho, Scj.

Invoquemos o nome de Jesus em todas as situações

Tudo o que pedirmos ao Pai, em nome de Jesus, Ele há de nos conceder. "Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará" (João 16,23b).
Jesus está dizendo que nós não pedimos nada ou quase nada em Seu nome. É no nome de Jesus que reside toda autoridade, no Seu nome está todo poder, todo juízo, toda bênção no Céu, na Terra e onde quer que estejamos.
O Pai colocou, no nome de Jesus, a nossa salvação, a nossa libertação, cura e vida. Por isso, o mais importante para nós é levar a vida em nome de Jesus, trazer em nós o nome d'Ele, no coração, na alma, nos gestos, nas atitudes, nos nossos lábios. em tudo aquilo que fazemos, precisamos carregar o santo nome de Jesus.
As pessoas pedem coisas em nome de terceiros e assim por diante, alguns precisam de uma mediação para conseguir alguma coisa. "Olha, estou aqui em nome de fulano". Que beleza, o nome que nós carregamos, que levamos, a autoridade que podemos ter neste mundo, vem do nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Primeiro, a nossa vida é levada na autoridade em nome de Jesus. Aquilo que fazemos é por causa do Senhor Jesus, aquilo que nós vivemos é na autoridade d'Ele, e assim o nome d'Ele vai tomando conta da nossa vida, das nossas atitudes.
Aquilo que na nossa vida parece não estar bem, entreguemos ao nome de Jesus, clamemos o nome d'Ele. Aquilo que na nossa vida parecer não estar bem, confiemos à autoridade de Jesus, confiemos ao Seu nome, porque neste nome há poder, autoridade; neste nome está a salvação que todos nós precisamos a cada dia em nossa vida. Por isso, falando bem direto ao seu coração, não tenha receio de recorrer ao nome de Jesus nem de invocar o nome d'Ele. Faça isso com mais constância e propriedade a cada momento da sua vida. Passamos por fraquezas, enfrentamos tribulações, mas não podemos passar sozinhos pelas tribulações, tentações nem dificuldades da vida.
Ao nosso lado está Jesus Nosso Senhor e Salvador! Se estamos passando por tribulações, invoquemos o nome d'Ele; se estamos vivendo momentos alegres e exultantes na vida, demos glória, exultemos e louvemos o nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Tudo o que pedirmos ao Pai, em nome de Jesus, Ele há de nos conceder. Até agora não pedimos praticamente nada no nome d'Ele. Não tenha receio, invoque o nome do Senhor Jesus, porque esse nome nos salva, levanta-nos e coloca-nos em plena comunhão com Deus.
Que o Senhor nos abençoe!
Padre Roger Araújo  

Meditando o Evangelho do dia - Sábado da 6ª Semana da Páscoa

Evangelho (Jo 16,23b-28)

O Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,23b-28.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa.
Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Jo 16, 23-28
Jesus está prestes a cumprir plenamente a missão que lhe foi confiada pelo Pai. Ele é o verdadeiro missionário, que nos foi enviado pelo próprio Pai para realizar o grande mistério da nossa salvação. Agora que ele cumpriu a sua missão, ele volta para o Pai. Ele é para nós o grande modelo de missionário, pois também nós fomos enviados pelo Pai para participarmos da missão da Igreja, e devemos cumprir plenamente esta missão que nos foi confiada a fim de que, como o próprio Cristo, possamos, um dia, ir para um encontro definitivo com o Pai.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos - Jardim de Piranhas

Programação para o final de semana (27 e 28/05/2017): 
Sábado: ° 9h= Missa das crianças na Matriz; ° 17h= Missa na Capela da Barra de São Pedro; ° 19h= Missa na Matriz. Domingo: ° 7h e 19h= Missa na Matriz; ° 8h= Batizados na matriz; ° 9h= Missa das crianças na Capela de Santa Cecília; Programa "em sintonia com Deus" na Vale do Piranhas. ° 17h= Missa na Capela de São José na Assembleia.

O nosso conforto é a alegria que vem do coração de Deus

Que essa alegria tome conta de cada um de nós, que ela seja o combustível que move nossa vida a cada dia. "Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria" (João 16,22).
Jesus continua nessa oração, nesse ensinamento que consiste a Sua partida deste mundo. Ele está falando diretamente aos Seus discípulos. É um Pai que está falando com Seus filhos; um Mestre que está falando com Seus seguidores. Jesus sabe que a ausência d'Ele causará uma certa tristeza momentânea, e é assim que acontece conosco quando alguém querido e importante para nós fica enfermo, e logo se atenta à possibilidade de essa pessoa partir do meio de nós.
Ninguém gosta de pensar que pessoas queridas sairão do nosso meio, mas é uma verdade que não podemos ignorar, fazer de conta que não existe. Na verdade, não são apenas as pessoas queridas, pois cada um de nós teremos o momento da nossa partida. É mais do que compreensível que o coração sinta a dor daquele que parte, por mais que a realidade espiritual nos console, motive-nos e nos fortaleça, sentimos uma certa tristeza. É importante que toda e qualquer tristeza seja momentânea, pois nenhum de nós, discípulos de Jesus, pode ter tristezas eternas. A única tristeza eterna, que dura e permanece, é a tristeza de não ser de Deus, é a tristeza de viver longe d'Ele.
É bonito até o que Jesus fala, dando o exemplo da mulher grávida quando ela está para dar à luz. É aquela dor momentânea que ela sente quando o filho sai dela, quando está no parto para ter o filho, mas aquela dor, por maior que seja, é momentânea. Quando vem a alegria da criança nasce, e a mãe até se esquece da dor que teve.
Assim é nossa vida, temos tribulações, passamos por necessidades e sofrimentos, mas é uma proporção ínfima, pequena diante da alegria que nos espera de sermos gerados para a eternidade. Por isso, a Palavra de Deus, no meio de nós, é um consolo em primeiro lugar, consolo para nossa alma, para nosso coração, para as tristezas e aflições que, muitas vezes, visitam-nos, mas ela é também para nós um exorcismo para que exorcizemos, retiremos e sepultemos tantas tristezas que se apossaram da nossa alma e do nosso coração.
Não temos o direito de viver na tristeza nem de acumular tristezas. Podemos passar por momentos de tristeza, mas a alegria que vem do coração de Deus, não só consola, mas quebra, afugenta e manda para longe de nós tudo aquilo que nos causa tristeza nessa vida.
Ainda que tenhamos dores que doam demais, que machuquem demais o nosso coração, o nosso consolo, o nosso conforto é a alegria que vem do coração de Deus. Que essa alegria tome conta de cada um de nós, que ela seja o combustível que move a cada dia nossos atos, atitudes e a nossa vida!
Deus abençoe você! 
Padre Roger Araújo

Meditando o Evangelho do dia - 6ª-feira da 6ª Semana da Páscoa - Memória de S. Filipe Néri, presbítero


Evangelho (Jo 16,20-23a)

Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,20-23a.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.
Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Jo 16, 20-23a
Nós hoje sentimos uma série de tristezas, que são causadas por causa dos acontecimentos do nosso tempo que se constituem em negação dos valores do Reino de Deus e que, além de trazer muito sofrimento para a humanidade, principalmente para os mais pobres e desvalidos, exigem de nós um testemunho corajoso de Jesus e do seu Evangelho, o que nem sempre é fácil porque na verdade somos fracos na fé. Mas devemos nos consolar e encontrar forças para esse testemunho a partir da promessa que nos é feita por Jesus no Evangelho de hoje, pois veremos Jesus e isso nos encherá de uma alegria que não nos pode ser tirada e nos levará ao pleno conhecimento da verdade.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

#minisermao (25/05/17)

O tempo é um dom precioso que não se pode medir em minutos e segundos; um instante pode esconder a eternidade. E então Jesus disse: "Um pouco de tempo e já não me vereis; mais um pouco de tempo e me vereis de novo." E, claro, todos começaram a perguntar: "Quanto tempo? Quanto tempo vai levar para Ele voltar?" Mas as coisas de Deus, não se medem pela quantidade, mas pela qualidade; e a qualidade do tempo é dada pelo encontro, pelo abraço, pelo afeto. Quando nós encontramos Deus, o tempo para e a história se transforma em eternidade. (Jo 16,16-20)
Pe. Joãozinho, Scj

O Senhor transforma nossa tristeza em alegria!

A graça de Deus, no meio de nós, é transformar aquilo que é nossa tristeza na verdadeira alegria. "Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria" (João 16,20).
Veja o paradoxo que Jesus está apresentando a partir da Sua partida deste mundo. Essa maravilhosa oração que Ele faz, no capítulo 16 do Evangelho de São João, mostra-nos Jesus se despedindo dos Seus, mas, ao mesmo tempo, preparando-os para o que vai acontecer.
De fato é assim, toda partida gera uma tristeza, alegra-se quem não gosta daquele que está partindo. Por isso, Jesus está dizendo que o mundo se alegrará com a Sua partida. Que mundo se alegra com a partida de Jesus, com a saída d'Ele do nosso meio? O mundo que não O acolheu, não O aceitou nem O reconheceu como Senhor e Salvador.
Do mesmo modo, nos dias de hoje, alegram-se aqueles que veem o nome de Jesus ser deixado de lado, alegram-se todas as vezes que o nome de Jesus é desrespeitado, que a Sua Igreja é atacada e assim por diante. Há uma falsa alegria no mundo, alegria de rejeitar a Deus, de não aceitar a salvação que Ele nos trouxe, a alegria de viver uma vida dissipada no erro, na ignorância, vivendo cada um o seu bel-prazer.
É uma tristeza para o coração daquele que tem Jesus como seu Senhor e Salvador não viver de acordo com a vontade de Deus. Há uma tristeza de reconhecer os próprios pecados e limites; há uma tristeza que toma conta do nosso coração ao ver o mundo tão fragilizado e distante da vontade de Deus.
Veja, a graça de Deus no meio de nós é transformar aquilo que é nossa tristeza na verdadeira alegria, pois o Senhor que foi voltou e está no meio de nós. Mesmo que, muitas vezes, fiquemos distantes d'Ele, Ele jamais fica distante de nós!
Se tem alguma coisa entristecendo o nosso coração, causando preocupação e uma certa amargura na nossa alma, permitamos que o Senhor transforme a nossa tristeza em alegria, permitamos que o nosso pranto seja transformado na verdadeira alegria de ser discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo, alegremo-nos com Ele, com a Sua presença viva e real no meio de nós, ainda que tenhamos muitos motivos para nos entristecer e nos preocuparmos, muitos motivos que tiram momentaneamente a alegria do nosso coração.
Há uma alegria maior, que vem do coração de Deus, se permanecermos n’Ele nada a tirará de nós. Podemos passar por momentâneas situações, mas a alegria que vem do coração de Deus ninguém pode nos roubar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo  

Meditando o Evangelho do dia - 5ª-feira da 6ª Semana da Páscoa

Evangelho (Jo 16,16-20)

Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,16-20.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo". Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: "O que significa o que ele nos está dizendo: 'Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo', e: 'Eu vou para junto do Pai?'".
Diziam, pois: "O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer". Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: "Estais discutindo entre vós porque eu disse: 'Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?'
Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Jo 16, 16-20
Um pouco de tempo e os discípulos não verão mais Jesus, porque o mistério da cruz está próximo, e com ele, a morte e a separação. E mais um pouco e me vereis de novo, ou seja, todos os que acreditam farão a experiência do Ressuscitado, viverão sempre na sua presença, de modo que a tristeza da separação dará aos que têm fé lugar a uma alegria que jamais poderá ser tirada. Porém, por causa dos que não acreditam e por causa também dos nossos pecados, deveremos passar por diversas tribulações, mas, por piores que sejam, elas não podem vencer quem crê verdadeiramente.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Parabéns e que Deus abençoe o nosso Pastor!

O Papa Francisco nos orienta que façamos a Terapia da Esperança!

#minisermao (24/05/17)

Dentro do nosso coração ecoam palavras do céu; para ouvir basta fazer um profundo silêncio de quietude e sintonia. Jesus disse que o Espírito de Deus habita em nós; Ele não mora em nosso coração como um hóspede num hotel, a casa é Dele e nós somos templos, onde habita Deus e Ele não mora calado, Ele fala, Ele canta, Ele tem ideias geniais, criativas; Ele é o Espírito criador. Para ouvir toda essa riqueza interior é preciso calar, fazer um profundo silêncio de quietude e sintonizar a terra com o céu, então ouviremos a palavra de Deus em nós.(Jo 16,12-15)
Pe. Joãozinho, Scj

Meditando o Evangelho do dia - 4ª-feira da 6ª Semana da Páscoa

Evangelho (Jo 16,12-15)

Tudo o que o Pai possui é meu. O Espírito Santo receberá do que é meu e vo-lo anunciará.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,12-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.
Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Jo 16, 12-15
O Espírito Santo nos é enviado não apenas como o Consolador. Ele é também o Espírito da Verdade, que nos ensinará toda a verdade. A promessa da presença do Espírito Santo no meio de nós é a garantia da fidelidade da Igreja na busca da compreensão das verdades reveladas nas Sagradas Escrituras. É o Espírito Santo quem abre o coração e a mente de todos os fiéis para que possam compreender melhor as coisas do alto e assim possibilita a todos a melhor vivência da vontade do Pai. É pela ação do Espírito Santo que podemos reconhecer Jesus e glorificar o seu santo Nome. 

O Espírito de Deus tira toda ignorância do nosso coração!


O Espírito vem em nosso auxílio para quebrar a nossa ignorância, quebrar aqueles conceitos que formamos dentro de nós. "Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade" (João 16,12-13).
O Espírito de Deus, que vem em nosso auxílio, dado pelo Pai como dom e dádiva divina, é um pedagogo e nos conduz a viver a pedagogia divina. Jesus está dizendo que nós não somos capazes de acolher e compreender tudo de uma vez só. É próprio de nossa natureza humana, do nosso limite humano.
Quando entramos numa escola, não temos condições de aprender tudo, como as quatro operações matemáticas, por exemplo. Vamos, de forma pedagógica, crescendo e assimilando os conhecimentos; quando chegamos ao fim da vida, vemos que não conhecemos quase nada do que precisaríamos conhecer.
No Reino de Deus, acontece algo até mais profundo do que isso, porque Ele vai nos dando doses da Sua graça para amadurecermos, mas podemos ter a certeza de que não conhecemos nenhum milésimo daquilo que é a plenitude da graça divina e das verdades do nosso Deus.
Quem vai nos revelando o que precisamos saber e viver, a cada dia, é o Espírito Santo de Deus. Não são nossos conhecimentos nem nossos estudos – eles até nos ajudam e auxiliam, dão-nos respostas para muitas situações –, mas quem nos mergulha na verdade que precisamos viver é a sabedoria por excelência, a sabedoria de Deus. Os dons d'Ele nos vêm por ação do Espírito.
Mais do que conhecer as coisas do Senhor, mais do que reconhecer como viver neste mundo segundo a vontade de Deus, é preciso mergulhar na essência d'Ele. Não é preciso ser letrado, conhecer ou saber muito; é preciso ter muita submissão, docilidade, abertura para a graça, disposição de viver segundo a vontade do Senhor, abertura para a graça e para o dom do Espírito. Devemos deixar que nossos conhecimentos humanos, a nossa sabedoria humana se submetam à sabedoria divina.
Esse Espírito vem em nosso socorro, em nosso auxílio para quebrar a nossa ignorância, quebrar aqueles conceitos, preceitos e preconceitos que formamos dentro de nós que não correspondem à graça de Deus.
A vida no Espírito é a submissão a Ele, para que, pedagogicamente, vá nos conduzindo, orientando-nos, direcionando-nos e iluminando, colocando-nos na rota e no caminho da graça.
"Espírito Santo, eis-me aqui! Dai-me a graça e a sabedoria necessárias para viver neste mundo com sobriedade, sobretudo submissos à vontade do Senhor".
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

terça-feira, 23 de maio de 2017

O Espírito é o auxílio necessário para vivermos na graça!

O Espírito nos dá a graça para que a nossa vida seja moldada de acordo com a vida em Jesus. "Quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento" (João 16,8).
Os discípulos começaram a se entristecer, porque Jesus estava se despedindo e dizendo que voltaria ao Pai. O discurso final de Jesus é lindo para a nossa vida, mas, ao mesmo tempo, é também um testamento, uma herança do Mestre. E João traz isso para nós com muitos detalhes. E o que Jesus diz é o seguinte: "Se eu não for, o Espírito não virá a vós". E por que o Espírito virá a nós? Primeiro, para mostrar ao mundo no que consiste o pecado, a justiça e o julgamento.
É o Espírito quem nos mostra o que é pecado, e o grande pecado do mundo é não reconhecer o Salvador, Aquele que nos salva e nos dá a dimensão daquilo que não é a graça de Deus. O pecado é não acolher Jesus, é não viver a vida n'Ele. Não é simplesmente crer ou não n'Ele. Podemos crer, mas não aceitar a vida d'Ele ou não viver em comunhão com Ele. O pecado maior que nós podemos cometer é não viver a vida em Jesus.
O Espírito nos dá essa sabedoria, esse discernimento e a graça de nos colocarmos novamente no eixo, para que a nossa vida seja moldada de acordo com a vida em Jesus. O Espírito nos mostra o que é a justiça, o que é ser justo. A justiça, em primeiro lugar, é acolher Deus, a Sua graça, o enviado do Senhor, porque o Pai se preocupou conosco, desdobrou todo o Céu para dizer: "Eu preciso salvar meus filhos". Ele mandou Seu próprio filho ao nosso meio, que se fez um de nós, assumiu nossa natureza humana, assumiu todas as nossas fraquezas, morreu por nós e para nós. É muita injustiça não reconhecermos o dom e a graça de Deus no meio de nós, que se chama Cristo Jesus.
O Espírito, que vem em nosso socorro, vai nos mostrar o julgamento, que é justamente esse: acolher a vida em Deus, acolher Seu Filho Jesus.
Veja, não é Deus quem nos julga e nos condena, somos nós quem fazemos as nossas escolhas. Cada um é livre, tem vontade própria e, na liberdade de escolha, cada um sabe escolher o que é melhor para si.
Façamos bom uso da liberdade que temos para escolhermos o bem, o Reino de Deus e a graça. O Espírito que vem em nosso socorro, o Paráclito, o Defensor, o nosso Advogado é o auxílio necessário para vivermos na graça do Pai!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo