quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 1ª Semana do Tempo Comum - Quinta-feira

A Igreja recorda hoje a memória de S. Teodósio, monge, +529; Santo Higino, papa, mártir, +140; S. Vital, monge, +625; S. Paulino de Aquileia, bispo, +802; S. Pedro de Cesareia, mártir, +311.

Evangelho (Mc 1,40-45) 
 
Jesus pregava a boa-nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo, um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: "Se queres, tens o poder de curar-me". Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: "Eu quero: fica curado!" No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado. Então Jesus o mandou logo embora, falando com firmeza: "Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!"
Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
 
Reflexão sobre o Evangelho:
UM BENEFÍCIO DISCRETO - Jesus evitava criar em torno de si falsas expectativas e esperanças. Sua ação era rodeada de cautela, para não dar margem a ambiguidades. Afinal, os gestos realizados por ele podiam ser motivo de exaltação, impedindo assim uma correta compreensão de sua pessoa e de sua ação.
Em alguns casos, Jesus proibiu severamente a quem fora agraciado por sua ação propagar o favor recebido. Tratava-se daqueles milagres indicados pelos profetas que seriam realizados pelo Messias, por ocasião de sua vinda. A cura da lepra era um deles. Por isso, Jesus recomendou ao ex-leproso de guardar segredo em relação à sua cura, para não despertar o entusiasmo fanático das multidões.
O receio de Jesus é de que se aproximem dele considerando-o apenas sob o aspecto de seu poder taumatúrgico. A vida de Jesus era muito mais rica e abrangente e deveria comportar também a cruz. Quem o seguisse por causa dos milagres, poderia se decepcionar quando se defrontasse com a paixão. Daí a discrição requerida diante de um feito grandioso realizado por ele. Antes de pôr-se a segui-lo, era preciso ponderar bem.
A discrição de Jesus, portanto, não para a modéstia de sua parte. Ela tem como único objetivo salvaguardar o sentido correto de sua própria identidade.

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