A simples pertença à
comunidade cristã não é suficiente para garantir a credibilidade do
discípulo. Existem pessoas que se apresentam exteriormente como cristãs
e, na realidade, nada têm a ver com o projeto do Reino. Jesus as chamou
de falsos profetas. São cristãs apenas na aparência. Mesmo assim, são
capazes de enganar a muitos e desviá-los do caminho traçado por Jesus. É
necessário acautelar-se!
A pista para reconhecê-las e
desmascará-las foi oferecida pelo próprio Jesus. Ela consiste em
verificar como tais indivíduos se comportam. Os falsos profetas tendem a
desvincular sua vida daquilo que pregam. Ensinam uma coisa e fazem
outra muito distinta. Pregam o amor e a misericórdia, mas são egoístas e
impiedosos. Exigem o perdão e a reconciliação, porém nutrem o ódio no
coração e criam divisão na comunidade. Anunciam o absoluto de Deus e seu
Reino e, contudo, são apegados aos bens deste mundo e cultivam uma
forma escondida de idolatria. A vida dos falsos profetas é feita de
hipocrisia.
A parábola da árvore boa e da
árvore má é ilustrativa do verdadeiro e do falso profetismo cristão. Se o
profeta é, de fato, autêntico, sua vida será expressão dos valores do
Reino postos em prática. Já a falsidade do profeta será perceptível no
seu modo incorreto de viver. Por conseguinte, é no projeto de vida que
se reconhece quem é discípulo do Reino.
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