O discípulo do Reino é
convidado a aderir à mensagem de Jesus, de modo a deixá-la permear todos
os meandros de sua existência e levá-lo a agir de maneira compatível
com sua opção. Não basta uma aceitação puramente intelectual da
mensagem. Nem, tampouco, limitar-se à profissão verbal da fé em Jesus. A
condição de discípulo é expressa com a vida.
Pautar a vida pelas palavras
de Jesus é sinal de sensatez. Uma vida assim alicerçada prepara o
discípulo para enfrentar toda sorte de contradições e dificuldades, sem
se deixar abalar. Embora seu modo de vida o transforme em alvo de seus
adversários, nem por isso ele pensa em desanimar. Antes, continua
impávido seu caminho.
Não pautar a vida pelas
palavras de Jesus é sinal de insensatez. A condição de discípulo, neste
caso, não passa de mera formalidade. Jesus não chega a ser realmente o
Senhor de sua vida. Resultado, será incapaz de manter-se de pé quando
sua fé for submetida à prova. Então, será revelada a fragilidade de sua
opção pelo Reino.
Jesus denunciou a existência
de pessoas deste segundo tipo na comunidade cristã. Eles profetizavam,
exorcizavam, faziam milagres em seu nome. Mas, ele mesmo declara
desconhecê-los. Pelo fato de não se submeterem, realmente, à vontade do
Pai do céu, seu agir aparentemente bom se tornava prática de iniquidade.
Eles não eram discípulos.
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