Nem tudo que fazemos é justo, mas é correto cumprirmos as normas e obrigações. "Então Jesus disse: 'Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus'" (Marcos 12,17).
Eles [fariseus e alguns partidários de Herodes] querem colocar Jesus numa situação difícil. Primeiro, elogiam-nO: "Mestre, sabemos que o Senhor trouxe a verdade, sabemos que Tu és é verdadeiro, mas nos diga: É justo ou não pagarmos o imposto a César?".
É importante dizer que eles não estão preocupados se devem ou não pagar impostos a César. A malícia da pergunta é para colocar Jesus numa situação difícil, de aperto, porque o Senhor pode dizer: "Vocês não pagam impostos", mas Ele está sendo um rebelde social, está criando uma rebeldia. "Não vamos cumprir nossas obrigações. Ninguém paga impostos". Do outro lado, Ele pode reforçar: "Tem de pagar impostos mesmo. Tem de cumprir e ser assim mesmo". Dessa forma, Ele estaria reforçando aquilo que os opressores romanos fazem e geram muita revolta no coração do povo. Mas Jesus tem sensatez e sabedoria.
Nem tudo que fazemos é justo, mas é correto cumprirmos as nossas normas e obrigações. Estamos no mundo e o jogo deste mundo nem sempre é o mais correto. O mais correto não é a rebeldia pela rebeldia, não é simplesmente a indignação que nos leva a vivermos indiferentes e fora deste mundo. Não somos deste mundo, mas estamos nele.
Se, neste mundo, há regras que fazem a convivência social acontecer, temos o direito de questioná-las, mas não temos o direito de não as vivenciar; a não ser que essas regras, constituições ou qualquer coisa parecida firam a nossa moral. Para ser mais claro: pagar impostos, muitas vezes, é injusto. Pagar pedágio, muitas vezes, nas estradas da vida, é injusto, assim como multas ou outras coisas, mas é meu testemunho pagar. Podemos até questionar, não achar correto, mas precisamos cumprir com nossas obrigações.
Eu poderia enumerar tantas outras coisas! É correto votar ou não? É correto fazer isso ou não? Estamos na sociedade e ela é regida por leis e regras. Eu obedeço, eu posso discordar, mas não posso criar um caos social. O mais importante de tudo é não se esquecer de que é preciso dar a Deus o que é de Deus, é ser justo com a sociedade, com o mundo em que vivemos e com tudo o que fazemos, é simplesmente colocar Deus em primeiro lugar.
Qualquer lei, qualquer obrigação que vá contra o amor de Deus, jamais poderemos vivenciá-la nem colocá-la em prática. O Estado pode aprovar o aborto – Deus nos livre disso! –, mas um cristão nunca colocará isso em prática na sua vida, porque o amor a Deus está cima de qualquer coisa, importa antes obedecer a Deus do que aos homens.
Deus abençoe você!
Eles [fariseus e alguns partidários de Herodes] querem colocar Jesus numa situação difícil. Primeiro, elogiam-nO: "Mestre, sabemos que o Senhor trouxe a verdade, sabemos que Tu és é verdadeiro, mas nos diga: É justo ou não pagarmos o imposto a César?".
É importante dizer que eles não estão preocupados se devem ou não pagar impostos a César. A malícia da pergunta é para colocar Jesus numa situação difícil, de aperto, porque o Senhor pode dizer: "Vocês não pagam impostos", mas Ele está sendo um rebelde social, está criando uma rebeldia. "Não vamos cumprir nossas obrigações. Ninguém paga impostos". Do outro lado, Ele pode reforçar: "Tem de pagar impostos mesmo. Tem de cumprir e ser assim mesmo". Dessa forma, Ele estaria reforçando aquilo que os opressores romanos fazem e geram muita revolta no coração do povo. Mas Jesus tem sensatez e sabedoria.
Nem tudo que fazemos é justo, mas é correto cumprirmos as nossas normas e obrigações. Estamos no mundo e o jogo deste mundo nem sempre é o mais correto. O mais correto não é a rebeldia pela rebeldia, não é simplesmente a indignação que nos leva a vivermos indiferentes e fora deste mundo. Não somos deste mundo, mas estamos nele.
Se, neste mundo, há regras que fazem a convivência social acontecer, temos o direito de questioná-las, mas não temos o direito de não as vivenciar; a não ser que essas regras, constituições ou qualquer coisa parecida firam a nossa moral. Para ser mais claro: pagar impostos, muitas vezes, é injusto. Pagar pedágio, muitas vezes, nas estradas da vida, é injusto, assim como multas ou outras coisas, mas é meu testemunho pagar. Podemos até questionar, não achar correto, mas precisamos cumprir com nossas obrigações.
Eu poderia enumerar tantas outras coisas! É correto votar ou não? É correto fazer isso ou não? Estamos na sociedade e ela é regida por leis e regras. Eu obedeço, eu posso discordar, mas não posso criar um caos social. O mais importante de tudo é não se esquecer de que é preciso dar a Deus o que é de Deus, é ser justo com a sociedade, com o mundo em que vivemos e com tudo o que fazemos, é simplesmente colocar Deus em primeiro lugar.
Qualquer lei, qualquer obrigação que vá contra o amor de Deus, jamais poderemos vivenciá-la nem colocá-la em prática. O Estado pode aprovar o aborto – Deus nos livre disso! –, mas um cristão nunca colocará isso em prática na sua vida, porque o amor a Deus está cima de qualquer coisa, importa antes obedecer a Deus do que aos homens.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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