Precisamos deixar que a graça da divina comunicação esteja agindo no meio de nós. "Apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar" (Mateus 9,32-33).
A ação do maligno, no mundo e na nossa vida, acontece de diversas formas. Não pense que possessão é apenas estarmos possuídos, o demônio estar nos agitando. Às vezes, há uma influência do mal que nos leva a ter comportamentos que nos deixam atravancados para a graça e assim por diante.
Este homem possuído pelo mal não falava, estava mudo, com trauma e ressentimento, uma mágoa, uma situação sofrida ou uma decepção, não sabemos dizer o que aconteceu. O que sabemos é que sua voz ficou paralisada.
Se não temos voz, não é simplesmente por termos nascidos mudos, mas porque não nos manifestarmos, não falamos quando precisamos. Se, de um lado, há os demônios que nos levam a falar demais, a fofocar, a falar da vida dos outros – e esse demônio é tão terrível, como é terrível também aquele que não fala quando precisa falar, não diz seu 'sim' quando precisa dizer, não dá a sua colaboração quando precisa dar, não aconselha quando precisa aconselhar, não participa quando precisa participar.
Preocupo-me, porque essa espécie de demônio invade as relações humanas. Se olharmos, por exemplo, para os nossos casamentos, o grande problema se chama "demônio da mudez", aquele que não permite que um converse com o outro, falam de tudo, mas, quando brigam, não são capazes de dialogar, não são capazes de falar o que é preciso.
Se de um lado há a parte que não tem capacidade de escutar, há outra que não sabe falar quando é preciso. Precisamos romper com este mal, precisamos deixar que a graça da divina comunicação esteja agindo no meio de nós. Não é para ficar falando sem parar, o tempo inteiro, não se trata disso.
Não podemos simplesmente ficar mudos, calados, passivos e não dizermos nada. Aquela história do "Eu não vou me comprometer" não é de Deus. É de Deus saber falar na hora exata, no momento certo, por isso os demônios nos querem falando demais o que não devemos ou nos querem calados demais, porque não nos comunicamos nem nos relacionamos, ficamos o tempo inteiro "na nossa".
A graça de Deus é para falarmos na hora certa e da forma correta. Expulsemos do nosso meio os demônios que não nos permitem comunicar como devemos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
A ação do maligno, no mundo e na nossa vida, acontece de diversas formas. Não pense que possessão é apenas estarmos possuídos, o demônio estar nos agitando. Às vezes, há uma influência do mal que nos leva a ter comportamentos que nos deixam atravancados para a graça e assim por diante.
Este homem possuído pelo mal não falava, estava mudo, com trauma e ressentimento, uma mágoa, uma situação sofrida ou uma decepção, não sabemos dizer o que aconteceu. O que sabemos é que sua voz ficou paralisada.
Se não temos voz, não é simplesmente por termos nascidos mudos, mas porque não nos manifestarmos, não falamos quando precisamos. Se, de um lado, há os demônios que nos levam a falar demais, a fofocar, a falar da vida dos outros – e esse demônio é tão terrível, como é terrível também aquele que não fala quando precisa falar, não diz seu 'sim' quando precisa dizer, não dá a sua colaboração quando precisa dar, não aconselha quando precisa aconselhar, não participa quando precisa participar.
Preocupo-me, porque essa espécie de demônio invade as relações humanas. Se olharmos, por exemplo, para os nossos casamentos, o grande problema se chama "demônio da mudez", aquele que não permite que um converse com o outro, falam de tudo, mas, quando brigam, não são capazes de dialogar, não são capazes de falar o que é preciso.
Se de um lado há a parte que não tem capacidade de escutar, há outra que não sabe falar quando é preciso. Precisamos romper com este mal, precisamos deixar que a graça da divina comunicação esteja agindo no meio de nós. Não é para ficar falando sem parar, o tempo inteiro, não se trata disso.
Não podemos simplesmente ficar mudos, calados, passivos e não dizermos nada. Aquela história do "Eu não vou me comprometer" não é de Deus. É de Deus saber falar na hora exata, no momento certo, por isso os demônios nos querem falando demais o que não devemos ou nos querem calados demais, porque não nos comunicamos nem nos relacionamos, ficamos o tempo inteiro "na nossa".
A graça de Deus é para falarmos na hora certa e da forma correta. Expulsemos do nosso meio os demônios que não nos permitem comunicar como devemos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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