Os adversários de Jesus
queriam submetê-lo a seus esquemas preconceituosos. Por isso, eram
críticos mordazes de sua ação. Qualquer gesto ou palavra de Jesus era
sempre motivo de comentários maledicentes, que deturpavam seu verdadeiro
sentido.
A refeição com os cobradores
de impostos e pecadores, vindos em grande número à casa de Mateus para
almoçarem com Jesus, foi colocada sob suspeita. Os opositores de Jesus
não podiam entender como um rabi que se prezava pudesse se misturar com
gentalha daquele tipo, povo digno apenas de desprezo. Jesus, segundo
eles, estava se rebaixando demais e, com isso, se desprestigiando.
O pensamento de Jesus seguia
na direção oposta. O Pai lhe conferiu a missão de levar a salvação até
os pecadores. O caminho escolhido por ele foi o da proximidade e da
solidariedade. Sua ação era diferente da dos fariseus que tendiam a
marginalizar toda sorte de pecadores. Jesus, de forma alguma, tornava-se
impuro no contato com os pecadores. Antes, os pecadores eram limpos de
seus pecados no contato com Jesus. Ele não pactuava com o modo de vida
criticável dos pecadores. Pelo contrário, sua presença revelava a
malícia contida no coração dos pecadores e urgia deles a conversão.
Portanto, naquela refeição criticada Jesus estava no lugar adequado para
cumprir a tarefa recebida do Pai.
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