O amor divino, quando entra em nós, transforma-nos por dentro e por fora. "Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei" (Ct 3,1).
Essa referência ao Livro do Cântico dos Cânticos, na Liturgia de hoje, aplica-se à santa que celebramos: Maria Madalena, a discípula amada, a discípula do amor. Por que ela é discípula amada? Porque o amor de Deus a conquistou, ela foi totalmente envolvida pelo amor divino. Talvez, algumas pessoas queiram parar na Maria Madalena pecadora e especular: "Ela foi prostituta? O que ela fez?".
O que interessa para nós é a vida velha ou a vida nova? De fato, eu não sei lhe dizer quais foram as coisas que Maria Madalena fez na vida, até porque ela não escreveu uma autobiografia e nenhum dos evangelistas ou escritores se preocuparam em fazer isso, mas a Palavra de Deus fez questão de dizer que essa mulher foi transformada pelo amor divino.
Desde o dia em que Jesus deu um sentido à vida de Maria de Magdala, ela nunca mais foi a mesma mulher. Você sabe que "o amor é forte como a morte", nos diz o próprio Livro do Cântico dos Cânticos. O amor é uma força violenta, que entra em nós e nos transforma por dentro e por fora. As paixões humanas fazem isso do lado positivo ou do lado negativo, mas o amor divino, quando entra em nós, transforma-nos por dentro e por fora.
Quando nos encontramos com nosso Amado, Ele se torna o amor da nossa vida, e somos movidos por esse amor.
Maria foi ao encontro do seu Senhor na vida e na morte. Quando Ele estava no sepulcro, ela não foi buscar o corpo enterrado, pois ela mesmo disse: "Eu vim buscar o meu Senhor", porque Ele transformou, deu sentido e iluminou a sua vida.
Ela chorou demasiadamente, porque chegou ao túmulo e não encontrou o Senhor. Esse choro, no entanto, não foi porque Ele havia morrido, mas porque ela queria cuidar do corpo do Senhor. Quando não O encontrou, seu coração desfaleceu. Ela queria, de todas as formas, encontrá-Lo; e quando encontrou o Senhor, estava tão atordoada, que O confundiu com o jardineiro. Mas quando o Senhor a chamou pelo nome "Maria", ela exclamou: Rabôni, meu Senhor, meu Mestre, meu amor, o Senhor da minha vida.
A discípula amada, a primeira testemunha da Ressurreição do Senhor, foi dizer a todos: "Eu vi o Senhor! Eu O encontrei vivo e ressuscitado". Essas palavras são, para nós exemplo e luz do quanto precisamos nos deixar, a cada dia, nos apaixonar, ser tocados e transformados pelo amor de Deus.
Enquanto o amor de Deus não envolve todo o nosso ser e não nos apaixonamos de verdade por Ele, o nosso coração não caminha na direção d'Ele. Amemos, deixemo-nos ser amados e nos transformemos em discípulos amados do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Essa referência ao Livro do Cântico dos Cânticos, na Liturgia de hoje, aplica-se à santa que celebramos: Maria Madalena, a discípula amada, a discípula do amor. Por que ela é discípula amada? Porque o amor de Deus a conquistou, ela foi totalmente envolvida pelo amor divino. Talvez, algumas pessoas queiram parar na Maria Madalena pecadora e especular: "Ela foi prostituta? O que ela fez?".
O que interessa para nós é a vida velha ou a vida nova? De fato, eu não sei lhe dizer quais foram as coisas que Maria Madalena fez na vida, até porque ela não escreveu uma autobiografia e nenhum dos evangelistas ou escritores se preocuparam em fazer isso, mas a Palavra de Deus fez questão de dizer que essa mulher foi transformada pelo amor divino.
Desde o dia em que Jesus deu um sentido à vida de Maria de Magdala, ela nunca mais foi a mesma mulher. Você sabe que "o amor é forte como a morte", nos diz o próprio Livro do Cântico dos Cânticos. O amor é uma força violenta, que entra em nós e nos transforma por dentro e por fora. As paixões humanas fazem isso do lado positivo ou do lado negativo, mas o amor divino, quando entra em nós, transforma-nos por dentro e por fora.
Quando nos encontramos com nosso Amado, Ele se torna o amor da nossa vida, e somos movidos por esse amor.
Maria foi ao encontro do seu Senhor na vida e na morte. Quando Ele estava no sepulcro, ela não foi buscar o corpo enterrado, pois ela mesmo disse: "Eu vim buscar o meu Senhor", porque Ele transformou, deu sentido e iluminou a sua vida.
Ela chorou demasiadamente, porque chegou ao túmulo e não encontrou o Senhor. Esse choro, no entanto, não foi porque Ele havia morrido, mas porque ela queria cuidar do corpo do Senhor. Quando não O encontrou, seu coração desfaleceu. Ela queria, de todas as formas, encontrá-Lo; e quando encontrou o Senhor, estava tão atordoada, que O confundiu com o jardineiro. Mas quando o Senhor a chamou pelo nome "Maria", ela exclamou: Rabôni, meu Senhor, meu Mestre, meu amor, o Senhor da minha vida.
A discípula amada, a primeira testemunha da Ressurreição do Senhor, foi dizer a todos: "Eu vi o Senhor! Eu O encontrei vivo e ressuscitado". Essas palavras são, para nós exemplo e luz do quanto precisamos nos deixar, a cada dia, nos apaixonar, ser tocados e transformados pelo amor de Deus.
Enquanto o amor de Deus não envolve todo o nosso ser e não nos apaixonamos de verdade por Ele, o nosso coração não caminha na direção d'Ele. Amemos, deixemo-nos ser amados e nos transformemos em discípulos amados do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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