Existem momentos em que a ausência é a forma mais generosa de presença, para que o outro caminhe com suas próprias pernas. Leve ao colo, mas saiba o momento de deixar a criança engatinhar, depois caminhar com dificuldade apoiada nos móveis e finalmente dar aquele primeiro passo autônomo, que alegra o coração dos pais. Jesus não levou seus discípulos sempre no colo, Ele... Ele disse que voltava para o Pai, ia deixar o Seu Espírito, ia enviar um consolador, mas eles teriam que andar com as próprias pernas. Ele exercitou uma espécie de pedagogia da ausência. Há momentos em que pais, professores, mestres precisam exercitar a ausência para gerar autonomia nos seus discípulos, nos seus filhos, isto é uma forma de genuíno amor. (Jo 16,5-11)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
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