Não precisamos implorar o amor mundano, pelo contrário, precisamos implorar que o mundo nos dê a paz. "Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence" (João 15, 18).
O mundo nos odeia, mas não precisamos o odiar. Na verdade, não amamos o mundo, porque dentro de nós não cabe o ódio, mas o mundo odeia aquilo que não é dele, porque quer todos moldados de acordo com a mentalidade mundana. Por isso, há uma rejeição à fé cristã, aos valores cristãos, àquilo que é de Cristo.
Jesus não foi rejeitado por sua pessoa simplesmente, mas por tudo aquilo que Ele é, por Seus valores, Sua moral, Seus ensinamentos e Sua vida. É compreensível que os seguidores de Jesus que vivem os Seus mandamentos, que creem nos Seus ensinamentos, sejam rodeados pelo mundo, porque o mundo não gosta de nós, dos nossos valores e daquilo que nós vivemos, precisamos ter consciência disso.
O mundo gosta de nós quando nos tornamos mundanos, ele dá valor ao que vivemos. E se nós vivemos as duas coisas, para o mundo isso é ótimo.
Somos de Deus, vamos à igreja, estamos lá no domingo, mas o resto da nossa vida é mundana; só escutamos as músicas do mundo, vivemos o que ele vive, conduzimos a família de acordo com ele e assim está do jeito que o diabo gosta, como diz a expressão popular.
Precisamos, de fato, criar uma oposição; e oposição não é guerra, não é dizer que não dialogamos com o mundo, porque vivemos nele, trabalhamos nele e estamos o construindo. Porém, o mundo que a Palavra de Deus se refere é um mundo que está sobre o domínio do maligno (o príncipe deste mundo). Ele conduz a mentalidade adversa à mentalidade de Deus. Porque se Deus, por exemplo, trouxe o amor e nos ensinou a vivê-lo, há a cultura do ódio, do ressentimento e da mágoa. Se quisermos levar amor, perdão e misericórdia, seremos odiados e rejeitados.
Se o mundo vive a impureza, a sujeira, a hipocrisia, se o mundo acha normal viver as falcatruas e tudo aquilo que nós conhecemos de corrupção, Deus nos chama a viver a pureza. O mundo não nos aceitará com os valores que nós queremos implantar, mas o transformamos quando nos deixamos transformar pela mentalidade de Cristo, pelo Seu pensar. Não precisamos ser amados pelo mundo, precisamos ser amados por Deus!
Quem está neste mundo precisa conhecer a graça de Deus. Não precisamos implorar o amor mundano, pelo contrário, precisamos implorar que o mundo nos dê a liberdade e a paz para vivermos o mundo que escolhemos viver. Não podemos nos deixar levar pela mentalidade perversa, enganadora e ilusória que há no mundo que rouba os filhos, destrói os casamentos, corrompe os relacionamentos. Precisamos viver com firmeza, dedicação, mas, sobretudo, com toda sobriedade do Espírito a nossa decisão de sermos de Cristo.
O batismo nos configurou a Ele, viver no mundo é viver como batizado, como marcado, como escolhido de Deus para sermos sal, luz e fermento no mundo onde estamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
O mundo nos odeia, mas não precisamos o odiar. Na verdade, não amamos o mundo, porque dentro de nós não cabe o ódio, mas o mundo odeia aquilo que não é dele, porque quer todos moldados de acordo com a mentalidade mundana. Por isso, há uma rejeição à fé cristã, aos valores cristãos, àquilo que é de Cristo.
Jesus não foi rejeitado por sua pessoa simplesmente, mas por tudo aquilo que Ele é, por Seus valores, Sua moral, Seus ensinamentos e Sua vida. É compreensível que os seguidores de Jesus que vivem os Seus mandamentos, que creem nos Seus ensinamentos, sejam rodeados pelo mundo, porque o mundo não gosta de nós, dos nossos valores e daquilo que nós vivemos, precisamos ter consciência disso.
O mundo gosta de nós quando nos tornamos mundanos, ele dá valor ao que vivemos. E se nós vivemos as duas coisas, para o mundo isso é ótimo.
Somos de Deus, vamos à igreja, estamos lá no domingo, mas o resto da nossa vida é mundana; só escutamos as músicas do mundo, vivemos o que ele vive, conduzimos a família de acordo com ele e assim está do jeito que o diabo gosta, como diz a expressão popular.
Precisamos, de fato, criar uma oposição; e oposição não é guerra, não é dizer que não dialogamos com o mundo, porque vivemos nele, trabalhamos nele e estamos o construindo. Porém, o mundo que a Palavra de Deus se refere é um mundo que está sobre o domínio do maligno (o príncipe deste mundo). Ele conduz a mentalidade adversa à mentalidade de Deus. Porque se Deus, por exemplo, trouxe o amor e nos ensinou a vivê-lo, há a cultura do ódio, do ressentimento e da mágoa. Se quisermos levar amor, perdão e misericórdia, seremos odiados e rejeitados.
Se o mundo vive a impureza, a sujeira, a hipocrisia, se o mundo acha normal viver as falcatruas e tudo aquilo que nós conhecemos de corrupção, Deus nos chama a viver a pureza. O mundo não nos aceitará com os valores que nós queremos implantar, mas o transformamos quando nos deixamos transformar pela mentalidade de Cristo, pelo Seu pensar. Não precisamos ser amados pelo mundo, precisamos ser amados por Deus!
Quem está neste mundo precisa conhecer a graça de Deus. Não precisamos implorar o amor mundano, pelo contrário, precisamos implorar que o mundo nos dê a liberdade e a paz para vivermos o mundo que escolhemos viver. Não podemos nos deixar levar pela mentalidade perversa, enganadora e ilusória que há no mundo que rouba os filhos, destrói os casamentos, corrompe os relacionamentos. Precisamos viver com firmeza, dedicação, mas, sobretudo, com toda sobriedade do Espírito a nossa decisão de sermos de Cristo.
O batismo nos configurou a Ele, viver no mundo é viver como batizado, como marcado, como escolhido de Deus para sermos sal, luz e fermento no mundo onde estamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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