Saber acolher o que vem de Deus não é, simplesmente, ouvir o que
queremos, mas é deixá-Lo nos formar e falar conosco. "Por último, ele
mandou o filho até aos agricultores, pensando: 'Eles respeitarão meu
filho'. Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: Esse é o
herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa" (Marcos 12,6-7).
O Evangelho de hoje aponta-nos o drama da rejeição. É uma parábola que seguimos com bastante atenção e percebemos que os agricultores rejeitaram os empregados, os outros enviados e, por último, o filho do dono daquela vinha.
O egoísmo humano, fechado em si mesmo, só acolhe aquilo que lhe convém. Quando o coração humano é egoísta, ele só acolhe aquilo que está de acordo com o que ele pensa, acha e quer. Se não está de acordo com as suas conveniências, ele rejeita e não acolhe. E assim cada um vai formando a sua fé ou a sua consciência de fé, de acordo com as suas subjetividades.
O Evangelho de hoje aponta-nos o drama da rejeição. É uma parábola que seguimos com bastante atenção e percebemos que os agricultores rejeitaram os empregados, os outros enviados e, por último, o filho do dono daquela vinha.
O egoísmo humano, fechado em si mesmo, só acolhe aquilo que lhe convém. Quando o coração humano é egoísta, ele só acolhe aquilo que está de acordo com o que ele pensa, acha e quer. Se não está de acordo com as suas conveniências, ele rejeita e não acolhe. E assim cada um vai formando a sua fé ou a sua consciência de fé, de acordo com as suas subjetividades.
Deus nos fala, muitas vezes, ou deixa de nos falar pela boca daqueles que nós rejeitamos, a começar pelas crianças. Deus fala pela boca dos pequeninos, pela boca das pessoas mais simples, pelos mais pobres, por aqueles aos quais não damos valor.
Criamos um protótipo de Deus e, por causa disso, criamos o protótipo de quem fala em nome d'Ele e de quem não fala. Só podemos acolher o que é do Senhor se o coração se desarmar,
tirar as cercas que colocamos nele, para que não entre o que não
queremos. O coração precisa desarmar pela via da humildade, para que
Deus fale à profundeza do nosso coração, para que Ele fale no mais
íntimo de nós.
Saber acolher o que vem de Deus não é, simplesmente, ouvir o que queremos, mas é deixá-Lo nos formar e falar conosco, deixá-Lo nos direcionar e nos consertar, é acolher aquilo que não queremos ouvir, para que Ele vá nos formando e quebrando as raízes do nosso orgulho e da nossa soberba.
Deus fala muito, mas, muitas vezes, nós O escutamos pouco, porque escutamos somente o que queremos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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