Se quisermos que a luz de Deus entre no nosso coração, precisamos parar de olhar no retrovisor da vida dos outros
"Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes". (Mateus 7,1-2).
Deus é bom, misericordioso, bondoso e amoroso, mas Ele também é justo. A justiça de Deus vem para nos tornar justos, e a primeira coisa, se quisermos realmente que a justiça de Deus aconteça na nossa vida, é não julgarmos uns aos outros. Não julgar é, justamente, o que o verbo está nos dizendo, é pararmos de fazer juízo a respeito da vida dos outros. E fazer juízo da vida dos outros é como um tribunal que se reúne e lança uma sentença sobre a vida das pessoas.
"Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes". (Mateus 7,1-2).
Deus é bom, misericordioso, bondoso e amoroso, mas Ele também é justo. A justiça de Deus vem para nos tornar justos, e a primeira coisa, se quisermos realmente que a justiça de Deus aconteça na nossa vida, é não julgarmos uns aos outros. Não julgar é, justamente, o que o verbo está nos dizendo, é pararmos de fazer juízo a respeito da vida dos outros. E fazer juízo da vida dos outros é como um tribunal que se reúne e lança uma sentença sobre a vida das pessoas.
A nossa cabeça está carregada, pesada, os nossos
pensamentos não param, porque vivemos, constantemente, julgando uns aos
outros. Nós julgamos as atitudes dos outros, as suas ações. Quanto mais nos tornamos juízes dos outros, mais incapazes somos de nos julgarmos, de nos conhecermos, de voltarmos para nós.
O Evangelho está nos dizendo: "Por que você vê o cisco no olho do teu irmão, mas não vê a trave grande no teu olho?" (cf.
Mateus 7,5). Em outras palavras: "Por que você não se enxerga? Por que
você vive preocupado com a vida dos outros? Por que você só sabe falar
da vida de todo mundo e não sabe falar da sua própria vida?".
Às vezes, vamos conversar com essa ou aquela
pessoa, e ela sabe falar da vida do marido, do filho, do vizinho; mas
quando é para falar de si mesma, não sai pouca coisa, não sai o
essencial ou não se conhece como precisa ser conhecida.
Quando nos conhecermos de verdade, quando entrarmos com profundidade dentro de nós e do nosso coração, quando conhecermos as coisas asquerosas que guardamos, vivemos, pensamos e sentimos, nunca mais seremos capazes de julgar ninguém. Quando julgamos os outros, esse é o primeiro sinal de que não
nos conhecemos, de verdade, e vivemos nessa escuridão de vida, vivemos
na penumbra, porque somos focados na vida dos outros e não na nossa
própria vida.
Se quisermos que a luz de Deus entre no nosso coração, precisamos parar de olhar no retrovisor da vida dos outros, e olhar para o visor da graça que entra com a luz do Céu no nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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