A origem e o destino de Jesus foram motivo de controvérsia
com os judeus. Por um lado, o Mestre proclamava: "Se alguém guarda a minha
palavra, jamais verá a morte". Por outro, afirmava: "Antes que Abraão
existisse, Eu sou". Seus adversários
raciocinavam de maneira aparentemente lógica. Os personagens mais veneráveis do
povo, como Abraão e os profetas, morreram. Acreditava-se na volta do profeta
Elias, que fora arrebatado ao céu numa carruagem de fogo. Não se tinha, porém,
notícia de alguém que não iria experimentar a morte. Com Jesus, não haveria de
ser diferente. Quanto à sua origem, era suficiente considerar sua idade
bastante jovem – "Ainda não tens cinquenta anos..." – para se dar
conta da falsidade de sua afirmação.
Este modo de pensar estava em total descompasso com a real intenção de Jesus. Referindo-se à morte, pensava em algo muito mais radical que a pura morte física. Suas palavras abririam caminho para a vida eterna, na comunhão plena com o Pai, para além das vicissitudes desta vida terrena. Ao referir-se à sua origem, não estava pensando no seu nascimento carnal, historicamente determinável, e sim na sua vida prévia, no seio do Pai. Neste sentido, pode-se dizer anterior ao patriarca Abraão, por possuir uma existência eterna.
Os inimigos de Jesus eram demasiados terrenos para compreender esta linguagem.
Este modo de pensar estava em total descompasso com a real intenção de Jesus. Referindo-se à morte, pensava em algo muito mais radical que a pura morte física. Suas palavras abririam caminho para a vida eterna, na comunhão plena com o Pai, para além das vicissitudes desta vida terrena. Ao referir-se à sua origem, não estava pensando no seu nascimento carnal, historicamente determinável, e sim na sua vida prévia, no seio do Pai. Neste sentido, pode-se dizer anterior ao patriarca Abraão, por possuir uma existência eterna.
Os inimigos de Jesus eram demasiados terrenos para compreender esta linguagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário