A Igreja recorda hoje a memória do Beato Gonçalo de Amarante, conf.,
+1262; Santo Agatão, papa, +681; S. Milcíades, papa, + 314; S.
Gregório (Nisseno), bispo de Nissa, +400; S. Guilherme de Burges, bispo,
+1209; S. Luciano, presbítero, +312; Beato Gregorio X, papa, +1276;
Beata Maria dos Anjos Monteagudo, religiosa, +1686; S. Paulo Eremita.
Evangelho (Mc 1,29-39)
Evangelho (Mc 1,29-39)
Minhas ovelhas escutam minha voz, e as conheço e elas me seguem!
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. A cidade inteira se reuniu em frente da casa. Jesus
curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E
não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era.
De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. Quando o encontraram, disseram: "Todos estão te procurando". Jesus respondeu: "Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim". E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão do Evangelho:
DO CULTO AO SERVIÇO - Como bom judeu, Jesus não se furtava de
participar da assembleia sinagogal, em dia de sábado. A celebração do
culto oferecia-lhe a possibilidade de exercer o ministério da palavra.
Servindo-se de um direito facultado às pessoas adultas, do sexo
masculino, ensinava na sinagoga, com uma autoridade desconhecida até
então. Sua doutrina deixava os ouvintes admirados, pois era de qualidade
diferente daquela dos rabinos tradicionais.
Nós conhecemos muito bem a doutrina de
Jesus. Ele falava do amor, da necessidade de viver reconciliado, da
urgência de ser solidário com os pobres e pequeninos, por serem os
preferidos de Deus, enfim, falava do Reino do Pai a ser implantado num
mundo marcado pela impiedade.
Das palavras Jesus passava à ação. E
comprovava, com a vida, a força de seus ensinamentos. De certa forma, o
culto prosseguia no serviço aos doentes, na libertação dos oprimidos
pelos maus espíritos, na sua vida de profunda comunhão com o Pai,
mediante a oração, no seu zelo incansável em ajudar a todos. Por isso,
recusava-se a ficar preso a um só lugar, ou a esperar que viessem até
ele. Pelo contrário, ia pelas cidades e aldeias exercendo o ministério
da palavra e o ministério da caridade, duas faces da mesma moeda.
A íntima relação entre palavra e ação
dava credibilidade ao ministério de Jesus. Sua vida consistia numa
demonstração perfeita do que ensinava. Por conseguinte, ao deixar a
sinagoga, só lhe restava fazer o bem.
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