Deus não faz distinção de pessoas; Ele ama a todos, mas eleva o nível
daqueles que foram rebaixados pelo mundo. "Então eles perguntaram aos
discípulos: 'Por que ele come com cobradores de impostos e pecadores?'"
(Marcos 2,16).
Algumas pessoas estavam escandalizadas com o fato de Jesus comer com os cobradores de impostos e pecadores. Toda a multidão ia ao encontro de Jesus e Ele ensinava para todos que queriam ouvi-Lo. A Palavra de Deus vem para todos os corações, sem distinção de pobres, ricos, bonitos ou outra consideração. Deus não faz distinção de pessoas; Ele ama a todos, mas eleva o nível daqueles que foram rebaixados pelo mundo e pela sociedade.
Algumas pessoas estavam escandalizadas com o fato de Jesus comer com os cobradores de impostos e pecadores. Toda a multidão ia ao encontro de Jesus e Ele ensinava para todos que queriam ouvi-Lo. A Palavra de Deus vem para todos os corações, sem distinção de pobres, ricos, bonitos ou outra consideração. Deus não faz distinção de pessoas; Ele ama a todos, mas eleva o nível daqueles que foram rebaixados pelo mundo e pela sociedade.
Os pobres foram rebaixados e, muitas vezes, rebaixados a uma situação
de pobreza e humilhação social, nas quais eles não têm lugar e espaço
na sociedade, são vistos como indigentes quando, na verdade, são amados,
queridos e tão filhos de Deus como qualquer outra pessoa seja. Por
isso, Jesus aproxima-se dos pobres.
Os pecadores, no conceito da religião da época, eram deixados de
lado, ninguém queria olhar para eles. Eles não tinham espaço na
sociedade, como se todos não fossem pecadores.
É que diante do pecado é mais fácil cada um olhar o pecado dos
outros. A lógica da mentalidade humana é reduzir os nossos pecados,
tornar o pecado algo considerável: "Nem compara-se ao pecado do meu
vizinho". E, vivendo dessa forma, nós vamos relativizando o nosso pecado
de cada dia, e vamos incriminando o outro, afastando-nos do outro, ou
querendo que o outro não aproxime-se de Deus.
Não podemos fazer assim, porque Jesus nos deixa de lado não porque
Ele quer, é que devido ao nosso orgulho, nós que não nos aproximamos
d'Ele. Enquanto que, Ele, vai ao encontro dos pecadores, daqueles que
ninguém quer saber.
Jesus não corre de nós, por conta dos nossos pecados; a misericórdia
d'Ele é o remédio, o bálsamo, a cura, a libertação; é a restauração de
uma vida esmagada pelo pecado, para que essas vidas sejam redimidas,
salvas, libertadas, transformadas e curadas.
Aproximemo-nos de Jesus, do jeito que nós somos, com nossos pecados e
fraquezas, mas, não nos distanciemos daqueles que nós achamos que são
os pecadores, que não merecem Deus, porque todos precisam do Senhor, com
ou sem méritos.
A graça de Deus é para curar a todos os corações, sem distinção de
qualquer espécie, ou maneira de encararmos uns aos outros. Precisamos
ser canal da graça, da misericórdia e não recriminar e nem distanciar as
pessoas do coração de Deus. Quando distanciamos as pessoas de Deus, Ele
nos deixa para ir ao encontro daqueles que nós distanciamos d'Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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