quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Levemos a graça de Deus para o nosso irmão!
Há irmãos que levam o outro para onde querem, mas precisamos ser aqueles
que levam a graça de Deus para o irmão. "Quando Jesus andava à beira do
mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão
André" (Mateus 4,18).
Hoje, celebramos o apóstolo Santo André. André poderia até ter ficado
escondido, porque pouco se fala ou se faz referência a ele. Sabemos que
era um apóstolo querido e amado pelo Senhor, e talvez lembremos dele
porque é irmão de Simão Pedro.
Alguns podem pensar: "Ele é mais importante? É irmão de tal. É filho
de fulano (…)"; essas são as referências genéricas que nós fazemos. Mas
quem é André? É o irmão de Simão Pedro.
Veja, André foi um apóstolo fundamental e essencial. Cada apóstolo
têm a sua importância, assim como cada um de nós temos a nossa
importância. O Pedro que nós conhecemos, o chefe da Igreja, o primeiro
papa, o discípulo primeiro de Jesus. Todas as coisas que Jesus iria
realizar, Ele fazia referência a Pedro.
É Pedro, Tiago e João que estavam mais próximos de Jesus, é Pedro
quem vai chefiar a Igreja de Jesus, a Igreja Primitiva, mas foi o irmão
dele que o levou a seguir Jesus. Na narração do Evangelho encontramos
isso de forma tão explícita: "Encontramos o Messias". É André quem vai
levar o seu irmão para ser seguidor de Jesus.
André é o irmão companheiro, é o irmão que leva a graça de Deus para o
outro. Há irmãos que nos levam para tantos cantos da vida; que levam o
outro para beber, para jogar; há irmãos que levam o outro para onde
quiserem, entretanto, precisamos ser aqueles que, levam a graça de Deus
para o irmão.
É preciso ser o irmão, mas não o irmão como Caim, que matou seu irmão
Abel. Não podemos ser indiferentes ao irmão, aqui me refiro até ao
irmão de sangue, filho do mesmo pai e da mesma mãe.
André era irmão de Simão Pedro e levou o seu irmão para que
conhecesse Jesus. Você já levou a graça de Jesus para os seus irmãos?
Não faça isso querendo forçar ou obrigar. Faça isso com a ternura de
André, porque ele não tinha aquele ímpeto, aquele sentimento forte como
tinha Pedro, mas tinha a docilidade.
Ele era aquele apóstolo, aquele homem, com o temperamento manso era
reflexivo. Pedro já era mais agitado. O fato de ser mais sereno ajudou o
outro a encontrar o Senhor. Ainda que, o nosso temperamento não seja
como o de André, mesmo assim, que encontremos na serenidade, na calma,
na sabedoria, o caminho para encaminhar os nossos para seguir Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (30/11/17)
Jesus escolheu irmãos para serem seus discípulos mais próximos para
mostrar que o mundo pode ser uma grande fraternidade. Então o Mestre
perambulava pelos arredores de Cafarnaum e ali, nas margens do mar da Galileia, Ele viu dois irmãos pescadores e disse: "Vem e segue-me!" Eram
Pedro e André e eles deixaram tudo e O seguiram. Mais adiante Ele viu
outros dois irmãos, que faziam parte da mesma empresa de pesca, João e
Tiago deixaram tudo e seguiram Jesus. Começava assim uma grande
fraternidade que seria ampliada para os doze apóstolos e mais, para os
setenta e dois discípulos e para os trezentos, quatrocentos milhões e
bilhões de cristãos, que alimentam no mundo o sonho de uma grande
fraternidade. (Mt 4,18-22)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quinta-feira da 34ª semana do Tempo Comum - A Igreja recorda hoje a memória de Santo André, apóstolo
Evangelho (Mt 4,18-22)
Imediatamente deixaram as redes e o seguiram.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,18-22.
Naquele tempo, quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens". Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Mt 4, 18-22
No nosso dia a dia devemos estar sempre atentos à presença de Jesus que se aproxima de nós e nos chama para o serviço do Reino. Esta aproximação acontece principalmente a partir dos apelos que chegam até nós nos sofrimentos, nas dores, nas necessidades não satisfeitas, na fome, na miséria, na culpa, na falta de fé, no desconhecimento de Deus, na falta de sentido de vida, na violência, enfim, em tudo o que exige de nós uma resposta de amor, que é o fundamento de todo apostolado, de todo seguimento de Jesus. Deixando tudo o que estamos fazendo, devemos ser a resposta viva de Deus para todos esses apelos.
Imediatamente deixaram as redes e o seguiram.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,18-22.
Naquele tempo, quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens". Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Mt 4, 18-22
No nosso dia a dia devemos estar sempre atentos à presença de Jesus que se aproxima de nós e nos chama para o serviço do Reino. Esta aproximação acontece principalmente a partir dos apelos que chegam até nós nos sofrimentos, nas dores, nas necessidades não satisfeitas, na fome, na miséria, na culpa, na falta de fé, no desconhecimento de Deus, na falta de sentido de vida, na violência, enfim, em tudo o que exige de nós uma resposta de amor, que é o fundamento de todo apostolado, de todo seguimento de Jesus. Deixando tudo o que estamos fazendo, devemos ser a resposta viva de Deus para todos esses apelos.
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
É permanecendo firmes que participaremos da vida!
Permanecer firme quer dizer não desanimar, não se deixar abater, não se
deixar levar pelo desânimo. "Mas vós não perdereis um só fio de cabelo
da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!" (Lucas
21,17-18).
Ontem escutamos no Evangelho as coisas catastróficas que cobrirão
toda a realidade da existência humana, do mundo em que estamos. Hoje,
Jesus está advertindo Seus seguidores pelas coisas que podem ou poderão
acontecer com aqueles que O seguem. A perseguição, as incompreensões,
prisões e tantas outras coisas que podem acontecer com os discípulos de
Jesus.
Aconteceu com os apóstolos, Pedro e Paulo, eles foram presos. E todos
os apóstolos, com exceção o apóstolo João, foram martirizados. Toda a
Igreja Primitiva sofreu a dura perseguição. Hoje, encontramos em tantos
lugares, igrejas perseguidas; encontramos um Evangelho perseguido, um
Evangelho não amado, não aceito. Diante de todas essas coisas, qual é a
postura do discípulo de Jesus? É preciso ter confiança, fé, firmeza, não
tirar de Jesus o olhar.
"Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça". Os
homens podem até querer nos matar, mas não tiram a graça de Deus que
está em nós.
Qual é a nossa postura? É permanecendo firmes que participaremos da
vida. O que é permanecer firme? É ser perseverantes, de pé, uma postura
de alguém que só tem Deus como sua esperança e confiança.
Permanecer firme quer dizer – não desanimar; não se deixar abater,
não se deixar levar pelo desânimo ou pelas coisas que causam desalentos
na vida e no coração. Permanecer firme é permanecer na confiança e no
amor do Senhor. Permanecer firme é permanecer na confiança e no amor do
Senhor e não deixar que nenhuma tribulação dessa vida fale mais alto ao
nosso coração e à nossa vida, do que o amor que Deus tem por nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (29/11/17)
Temos no porão da consciência uma presença divina que sussurra bons
conselhos. Ative os ouvidos da intuição. Escute a voz do coração. O
Espírito Santo é este hóspede da alma, que passeia nos nossos espaços
mais íntimos, naqueles quartos do nosso castelo interior, Ele entra
inclusive naquele quarto que preferimos manter fechado, o quartinho da
bagunça, Ele organiza o caos e depois de tudo organizado, de dentro de
nós, ao invés de sair ressentimento, sai sentimento bom de cura, de paz,
de harmonia e de equilíbrio vital. (Lc 21,12-19)
Pe. Joãozinho, Scj.
Pe. Joãozinho, Scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória do Beato Redento da Cruz, religioso,
mártir, +1638, Beato Dionísio da Natividade, religioso, mártir, +1638,
São Saturnino, mártir, séc. IV, Beato Redento da Cruz, religioso,
mártir, +1638, São Demétrio, bispo, mártir, séc. III, todos os Santos da
ordem franciscana.
Evangelho (Lc 21,12-19)
Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis.um só fio de cabelo da vossa cabeça.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,12-19
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 21, 12-19
Ganhar a vida eterna significa ser capaz de lutar no dia a dia pelos valores que a caracterizam. Mas os valores que caracterizam a vida eterna são completamente diferentes dos valores que caracterizam a nossa sociedade de hoje, sendo que a consequência dessa diferença é o conflito, que é seguido da perseguição, do ódio e, muitas vezes, da morte. Mas quem de fato acredita na vida eterna e a deseja ardentemente para si assume o projeto de Deus e os valores do Reino dos céus e luta constantemente por eles, não temendo a perseguição e desafiando até mesmo a morte, porque sabe que nada o separará da vida e vida em abundância.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Tudo na vida passa!
Da vida nada levamos, nada fica, não adianta nos encantarmos com as
belezas disso ou daquilo e colocarmos ali o nosso apego, porque tudo vai
passar. "Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra
sobre pedra. Tudo será destruído" (Lucas 21,6).
Lendo um Evangelho como esse, ficamos até assustados imaginando as
catástrofes, calamidades e coisas duras que acontecerão. Pode ser que
nós queiramos nos esconder das preocupações, do medo e do pavor. Não é
nada disso.
A primeira coisa: o Evangelho está nos dizendo que, tudo passa e que
nada fica; não precisamos esperar o fim do mundo ou Jesus voltar. Fico
olhando para uma pessoa quando está agonizando em cima de uma cama.
Diante dos olhos dessa pessoa tudo se destrói de uma vez só, tudo o que
ela viu e se aconteceram muitas coisas, tudo é destruído; tudo passa,
tudo aquilo que ela colocou no coração dela cai por terra.
Da vida nada levamos, nada fica, não adianta nos encantarmos com as
belezas disso ou daquilo e colocarmos ali o nosso apego, porque tudo vai
passar.
A camisa que estou usando agora, a roupa que eu uso, o carro que
estou dirigindo, daqui a pouco não terei mais; tudo parece encantador,
mas não ficará ”pedra sobre pedra”. Entretanto, não tem fim do mundo,
destruição, tsunami, nem terremoto que vai destruir a nossa alma, a
nossa relação com Deus, a generosidade, os valores que semeamos; nada
disso poderá passar, se realmente investimos a nossa vida nos
verdadeiros valores.
Muitos podem perguntar: "Eu vou fazer pouco caso?" Não! Cuidaremos da
nossa vida, vamos trabalhar, contemplar a beleza dessa vida, mas com a
consciência de que tudo passa, só não passa quem faz a vontade do
Senhor.
A segunda coisa é não se deixar enganar e nem iludir. É muito fácil
nos enganarmos dizendo: "Jesus está aqui. Jesus está ali, Jesus está
voltando". Não nos deixemos levar por mentalidades alarmistas. Há
aqueles que tocam trombetas, porque a mentalidade alarmista é só para
criar pessoas medrosas, pessoas que se convertem por causa do medo.
Precisamos superar essa mentalidade, pois nós nos convertemos por amor a
Deus.
Se Jesus voltar hoje, ou daqui há mil anos, estaremos prontos para
sermos d'Ele. Precisamos, na verdade, converter-nos a cada dia, sermos
mais despojados. E o mundo todo pode ruir, mas quem está em Deus
permanece de pé, porque é Ele quem cuida de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (28/11/17)
A finalidade deste mundo é a paz fraterna entre os povos; a violência da
guerra é o fim do mundo! Jesus nos advertiu que não devemos seguir os
profetas do mau agouro, aqueles que sempre tem uma tragédia nos lábios,
que anunciam dificuldades para vender facilidades, que dizem que a coisa
está para acabar, que o mundo está na pior, que a crise veio para ficar
e que por isso Jesus está voltando... os alarmistas de plantão, aqueles
que procuram anunciar a solução por meio de um problema. O anúncio de
Jesus não fixa os olhos na guerra, olha para a paz; não fixa os olhos no
inferno, olha para o céu, para a esperança. O nosso mundo tem jeito.
(Lc 21,5-11)
Pe. Joãozinho, Scj.
Pe. Joãozinho, Scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Terça-feira da 34ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de Santa Catarina Labouré, religiosa,
+1876, São Tiago da Marca, religioso, +1476, Beata Maria Helena
Stollenwerk, religiosa, co-fundadora, +1900, São Sóstenes, discípulo de
S. Paulo, séc. I
Não ficará pedra sobre pedra.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,5-11
Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: "Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído". Mas eles perguntaram: "Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?" Jesus respondeu: "Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu!' E ainda: 'O tempo está próximo'. Não sigais essa gente! Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim". E Jesus continuou: "Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 21, 5-11
Não podemos por na realidade material o sentido final da nossa vida e a causa da nossa felicidade, pois o mundo material é transitório e só encontra o seu verdadeiro sentido enquanto é relacionado com o definitivo, ou seja, o mundo espiritual, e contribui para que a pessoa encontre nos valores que não são transitórios a causa da sua vida e da sua felicidade. Assim, devemos ser capazes de submeter os valores transitórios aos valores definitivos, pois somente eles podem nos garantir a nossa plena realização.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Damos para Deus aquilo que nós somos!
Quando damos o melhor de nós, isso expressa a nossa generosidade. "Pois
todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes
sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para
viver" (Lucas 21,4).
A exaltação que Jesus faz a essa viúva é pelo desprendimento. Aquela
que não tinha nada, deu até o seu "nada" para Deus, enquanto que,
aquele que tinha tudo – dá para Deus, para o outro, para a vida o que
lhe sobra.
É assim a pessoa avarenta, egoísta, que pensa
somente em si: ela calcula tudo o que tem, e se sobra alguma coisa, ela
dá aquela "sobrinha".
O que damos para o outro, e para Deus não pode ser
somente o que não nos faltará, devemos dar o melhor de nós, dar o que é
importante para nós. Pois, caso contrário, estamos considerando o outro ou Deus como sobras, como "algo" que não seja necessário.
Deus não tem necessidade das nossas migalhas. Não
estou me referindo, ao sentido monetário, financeiro ou econômico,
porque isso é apenas uma realidade de tudo aquilo que é a nossa vida.
Damos para Deus aquilo que nós somos, damos para Ele a nossa: vida,a família, a nossa existência. Dar-se inteiros para Deus é sem reservas; tudo o que temos pertence ao Senhor.
Damos para Deus aquilo que nós somos, damos para Ele a nossa: vida,a família, a nossa existência. Dar-se inteiros para Deus é sem reservas; tudo o que temos pertence ao Senhor.
É verdade que, somos administradores dos bens que
temos, e sabemos administrar aquilo que precisamos dar à igreja; para as
necessidades especiais; para os pobres e os sofridos; para o nosso
irmão, contudo, não podemos dar ao outro as migalhas.
Quando damos ao outro as migalhas, isso revela a
pessoa miserável e avarenta que somos, mas quando damos o melhor de nós,
isso expressa a nossa generosidade. Algumas pessoas que estão
desempregadas, não podem contribuir com "isso ou aquilo", mas que
beleza, dão a vida! Contribuem com o que podem, com seu esforço, com seu
trabalho, enfim, com a sua humanidade. Doa-se inteiramente.
Não se mede a vida de ninguém ou a generosidade, por valores monetários.
Não podemos cair na
utopia do sentido mercantilista da vida e da fé, daqueles que pregam a
prosperidade, que medem a generosidade ou a fé de alguém por aquilo que
doam ou que deixam de doar.
Não! "Que a mão direita não saiba o que fez a mão
esquerda". Se você quer ser generoso com alguém, com a igreja ou dízimo:
o que você faz ninguém precisa saber, nem mesmo o padre, o pastor
precisam saber o que você deu. Mas Deus sim, porque é para Ele que
damos, é para Ele que ofertemos a nossa vida e fazemos isso com todo
amor do nosso coração.
Essa história de "considerar mais", "valorizar
mais quem deu mais", quem vai e dá cheques importantes à igreja ou para
qualquer obra social, não é evangélico. É evangélico reconhecer a oferta
de cada viúva que vai à Casa do Senhor. Aqui, "viúva", é no sentido
figurado da palavra, é de cada pessoa que tem a alma dessa viúva, que dá o melhor de si, sem reservas e para Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (27/11/17)
Nunca avalie as coisas apressadamente pela quantidade; a qualidade tem
um valor infinitamente maior. Jesus sabia disso, Ele observava aquele
povo julgando aquela viúva que depositava apenas uma moeda no cofre do
templo e diziam: "Olha, ela ofereceu apenas uma moeda! É muito pouco!" E
muitos iam lá e ofereciam bem mais, mas era a oferta das suas sobras, e
Jesus disse: "Deus vê o coração. Aquela senhora idosa deu tudo que
tinha e deu com amor no coração, outros deram apenas uma esmola do que
lhes sobrava." A oferta da viúva teve mais valor diante dos olhos de
Deus (Lc 21,1-4)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum - Festa da Igreja: Nossa Senhora das Graças
A Igreja também recorda hoje a memória de São Virgílio, Bispo, +784 e São Francisco Antônio Fasani, presbítero, +1742
Evangelho (Lc 21,1-4)
Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,1-4.
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Diante disto, ele disse: "Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 21, 1-4
Muitas vezes somos injustos com as pessoas porque fazemos do elemento quantitativo a principal fonte dos nossos juízos e das nossas decisões em relação a elas. Assumindo os critérios do mundo, o número cada vez mais torna-se o principal critério para a nossa avaliação. Jesus nos mostra que diante de Deus, devemos pensar de forma diferente. Não é o quanto foi dado que manifesta a generosidade da pessoa, mas o como, o porquê e o significado da quantia que são realmente importantes, pois nos revela o relacionamento da pessoa com Deus e o seu envolvimento com ele.
Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,1-4.
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Diante disto, ele disse: "Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 21, 1-4
Muitas vezes somos injustos com as pessoas porque fazemos do elemento quantitativo a principal fonte dos nossos juízos e das nossas decisões em relação a elas. Assumindo os critérios do mundo, o número cada vez mais torna-se o principal critério para a nossa avaliação. Jesus nos mostra que diante de Deus, devemos pensar de forma diferente. Não é o quanto foi dado que manifesta a generosidade da pessoa, mas o como, o porquê e o significado da quantia que são realmente importantes, pois nos revela o relacionamento da pessoa com Deus e o seu envolvimento com ele.
domingo, 26 de novembro de 2017
O reinado de Jesus acontece no meio dos pobres!
Jesus está nos mostrando que o Seu reinado começa com os pobres, com os
famintos e com os necessitados. "Pois eu estava com fome e me destes de
comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me
recebestes em casa" (Mateus 25,35).
A alegria deste domingo é celebrarmos Jesus
Cristo, Rei e Senhor de todo o universo. Quando pensamos no reinado de
Cristo, não pensamos num rei na forma humana, um rei que está com uma
coroa e fica ali sentado no seu trono. Isso é uma alegoria, uma imagem
muito terrena que não é capaz de explicar o significado sublime do reinado de Cristo.
Onde Cristo reina? Ele reina nas almas, nos corações; reina sobre os homens e as mulheres, que se submetem ao Seu Senhorio. Jesus é Rei daqueles que O proclamam como seu Senhor, não se rendem a nenhuma divindade dessa terra: a nenhum homem ou mulher e, também, não se rendem a qualquer coisa desse mundo. O nosso Senhor, o nosso Rei é somente Jesus!
Onde Cristo reina? Ele reina nas almas, nos corações; reina sobre os homens e as mulheres, que se submetem ao Seu Senhorio. Jesus é Rei daqueles que O proclamam como seu Senhor, não se rendem a nenhuma divindade dessa terra: a nenhum homem ou mulher e, também, não se rendem a qualquer coisa desse mundo. O nosso Senhor, o nosso Rei é somente Jesus!
Neste domingo, meditamos o Evangelho de São
Mateus, vimos Jesus chegar com o Seu Reino definitivo, o reinado eterno;
daqueles que para sempre, viverão com Ele no Céu.
O Rei vai separar à esquerda os que não são d'Ele e à direita os que são: "Vinde, benditos de meu Pai". E por que são benditos do Pai e reinarão com Ele para sempre? Porque cuidaram d'Ele, O acolheram e O colocaram como o primeiro em suas vidas.
O Rei vai separar à esquerda os que não são d'Ele e à direita os que são: "Vinde, benditos de meu Pai". E por que são benditos do Pai e reinarão com Ele para sempre? Porque cuidaram d'Ele, O acolheram e O colocaram como o primeiro em suas vidas.
Onde está Jesus? Alguns pensam que Ele está
somente no Sacrário, na Cruz, nas orações. Ele está nesses "lugares", é o
lugar da presença d’Ele,entretanto, hoje, Ele está mostrando que o Seu
reinado começa com: os pobres, os famintos, os necessitados, os
desabrigados, os presos, (…) com as pessoas que não valem nada.
"Eu tive fome e tu me deste de comer", todos os famintos, todas as pessoas que não têm o que comer, é Jesus clamando por um pão, clamando pelo direito de se alimentar.
"Eu tive fome e tu me deste de comer", todos os famintos, todas as pessoas que não têm o que comer, é Jesus clamando por um pão, clamando pelo direito de se alimentar.
Todas as pessoas sedentas, que não têm nem uma
roupa para vestir; o irmão que não tem casa para morar, o doente que
está sofrendo, o outro que foi preso, aquele que está condenado, e assim
por diante, neles são os lugares do nosso encontro com Jesus.
É preciso desfazer-se dessa imagem de um rei com
coroa na cabeça, para "visualizarmos" a imagem de um Rei que, antes de
tudo, se faz pobre. Ele nasceu pobre, viveu como pobre e morreu
totalmente sem nada. E se quisermos encontrá-Lo, nessa vida e na
eternidade, O encontremos entre tantos sofredores, aflitos, famintos,
tantos pobres e miseráveis que clamam para serem socorridos.
O reinado de Jesus acontece no meio dos pobres, o Seu reinado está
entre aqueles que estão sofrendo, porque eles são para nós a imagem de
Jesus Senhor.
Padre Roger Araújo
#minisermao (26/11/17)
A opção preferencial pelos pobres é uma opção por Jesus no pobre, onde
encontramos sacramental da presença de Deus. Não é possível rasgar esta
página da Bíblia, foi o próprio Jesus quem disse: "Lembra quando você
encontrou aquela pessoa com mil carências, sofrimentos, exclusões,
opressões, pobreza e você acolheu, você revestiu, você socorreu, não foi
aquela pessoa que você socorreu, era Eu que estava lá; socorrer os
pobres é encontrar a Deus, é comungar Jesus no irmão. A pobreza nos
revela a face desfigurada de Deus que nos transfigura. (Mt 25,31-46)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho do 34º Domingo do Tempo Comum - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Evangelho (Mt 25,31-46)
Assentar-se-á em seu trono glorioso e separará uns dos outros.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,31-46.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.
Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar'.
Então os justos lhe perguntarão: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?'.
Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!'
Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não me fostes visitar'.
E responderão também eles: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?'.
Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade eu vos digo: todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!'. Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Assentar-se-á em seu trono glorioso e separará uns dos outros.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,31-46.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.
Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar'.
Então os justos lhe perguntarão: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?'.
Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!'
Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não me fostes visitar'.
E responderão também eles: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?'.
Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade eu vos digo: todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!'. Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
sábado, 25 de novembro de 2017
Busquemos as coisas do Céu!
A vida eterna é participarmos da salvação eterna, para vivermos para
sempre com Deus no Céu. "Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se,
mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de
participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em
casamento, e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão
filhos de Deus, porque ressuscitaram" (Lucas 20,34-36).
Toda a questão, do Evangelho de hoje, é porque os saduceus não creem
na ressurreição, eles negam a ressurreição, e por isso criam essa
situação que parece, de início, complexa porque uma mulher se casa com
sete irmãos, um atrás do outro e não tem filhos com nenhum deles. A
pergunta feita é: "Na vida futura ela será mulher de quem?".
Olhamos à vida, na dimensão humana em que ela se encontra, e achamos
que tudo que vivemos na humanidade será a nossa eternidade. A questão de
se casar, de gerar filhos é uma condição da vida presente, é um
elemento da vida humana aqui na terra.
A "vida futura" não tem os mesmos pressupostos da vida terrena. Há
muitos questionamentos em relação a eternidade, um desses é se nos
conheceremos ou reconheceremos uns aos outros, entretanto, quem vai para
a eternidade somos nós e não a outra pessoa, e a pessoa que vai para a
eternidade, irá a partir daquilo que ela viveu aqui na terra.
A eternidade começa agora, está no meio de nós. Já participamos da
vida futura quando levamos a nossa vida em Deus, ou deixamos de
participar dela, quando não a levamos em Deus.
Quando digo "vida futura", refiro-me a vida eterna, a bem-aventurança
eterna. A vida eterna é participarmos da salvação eterna, é para
vivermos para sempre com Deus no Céu, como Ele nos convida a viver.
Não podemos transferir os pressupostos da vida humana e terrena, para
a vida celestial. Por isso a explicação de Jesus é essencial para
compreendermos isso: os homens e as mulheres se dão em casamento aqui na
terra. O casamento não é uma coisa eterna, é até que a morte os separe.
Não é assim que nós escutamos na bênção matrimonial? Pois, o casamento
único, definitivo, pleno e eterno é com Deus, com a eternidade, é com
Jesus, o Noivo de toda a "Igreja", que é cada um de nós.
Mas, se não levamos uma vida interior, uma vida mística, de relação
com Deus, não conseguiremos ter comunhão com a eternidade. E vamos olhar
à vida, a partir dos pressupostos terrenos, humanos e mundanos, e
assim, a reduzimos a uma condição terrena.
Quem vive dos prazeres da vida, não consegue imaginá-la sem eles,
isso porque só conhece os prazeres terrenos, não sabe qual é o prazer da
eternidade. Quem não procura ter relação com Deus, não sente sabor
pelas coisas d'Ele, não cria gosto pelo Céu e nem pelas coisas do Céu.
Muitas vezes, nos deixamos enganar, por uma mentalidade humana e
mundana, que prega a reencarnação: o voltar para essa terra e viver,
novamente, os prazeres; assim, não voltamos para o "prazer" celeste e
eterno.
Se Deus nos deu a graça de saborearmos as coisas aqui da terra e nos
maravilhamos, não sabemos qual é o sabor que nos aguarda as coisas do
Céu, o que Deus tem reservado em "chaves de ouro" para nós.
Busquemos as coisas do Céu, porque é lá que Deus nos espera.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (25/11/17)
Temos a mania de achar que o céu é o prolongamento perfeito da terra;
mas o presente é apenas um pálido reflexo da eternidade. Nós fomos
criados por Deus, não somos nós que criamos Deus a nossa imagem e
semelhança. Precisamos ter esta humildade de saber que nós somos a
emanação do eterno e que nem tudo nasceu da nossa mente humana, nós
somos criaturas e precisamos ser divinizados pelo toque da graça de
Deus. Não somos nós que enriquecemos Deus com a nossa humanidade, isso
pode parecer uma vã filosofia, mas reconhecer que Deus é Deus é a
salvação da humanidade. Pode ser perigoso brincar de Deus. (Lc 20,27-40)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho do Sábado da 33ª Semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 20,27-40)
Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 20,27-40
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: "Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela".
Jesus respondeu aos saduceus: "Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele". Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: "Mestre, tu falaste muito bem". E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 20, 27-40
Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 20,27-40
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: "Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela".
Jesus respondeu aos saduceus: "Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele". Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: "Mestre, tu falaste muito bem". E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 20, 27-40
Como todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Jesus retira a agitação do nosso coração!
Permitamos que Jesus purifique "o templo" que nós somos, tire o
verdadeiro rebuliço, a agitação que há dentro de nós. "Naquele tempo,
Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: Está
escrito: 'Minha casa será casa de oração'" (Lucas 19,45-46).
O templo é um lugar sagrado, e o sagrado é o lugar da presença de
Deus. É o local do nosso encontro com o Divino e do nosso encontro com o
Senhor. Vamos ao templo para nos encontrar com Deus, e para que o nosso
ser volte-se para Ele.
Não podemos deixar de nos encontrar com Deus, e nem deixarmos de
sermos revigorados e transformados por Ele, porque a nossa casa é casa
de oração, é o lugar do encontro com Deus.
Quando Jesus expulsa os vendedores do templo, está expulsando, na
verdade, aquilo que impede o templo de ser o lugar de oração. O Jesus
que expulsa os vendedores do templo, é aqu'Ele que expulsa de nós,
aquilo que deixa o templo (nós) agitados. Percebemos quando vamos para
uma feira ou a um comércio, que eles são lugares de agitação: as
negociações, as vendas; alguns gritando para lá e para cá; outro
oferecendo a sua oferta imperdível.
Dentro do nosso interior há uma verdadeira agitação, um verdadeiro
”comércio”. Há rebuliços dentro de nós, na nossa afetividade; há
preocupações: materiais, econômicas, financeiras que causam verdadeiros
tumultos dentro de nós.
Permitamos que Jesus, purifique esse templo que somos nós, tire esse
verdadeiro rebuliço, essa agitação que há dentro de nós, Retire o que
chamamos de preocupações demasiadas, exageradas com as coisas da vida.
Precisamos expulsar, com a autoridade de Jesus, as confusões mentais,
espirituais, as agitações que criamos dentro de nós, a vontade que
temos de responder, de resolver as coisas de uma vez só, criando uma
confusão em nós.
O templo é o lugar da serenidade, da paz interior, é o local onde o
nosso ser se envolve em Deus, não é só o "templo igreja". A todo tempo a
igreja é o lugar da presença de Deus. Precisamos permitir que, Jesus
expulse de nós, o que não nos permite sermos homens e mulheres de
oração. Não conseguimos orar de verdade, estamos sempre muito agitados,
preocupados, com muitas coisas para fazer, e quando paramos para orar
parece que o mundo desce até nós.
Peça ao Senhor: "Purifica Senhor, renova, tira do meu coração toda e
qualquer agitação, perturbação, inquietação, excessos de vaidades e
coisas que perturbam o meu interior, para que o meu ser, o meu coração,
tornem-se cada vez mais, um templo vivo para se encontrar Contigo, com a
Sua graça".
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (24/11/17)
Os templos são lugares de oração, de silêncio e prece, de ritos de
salvação; de dialogar com Deus mais do que falar sobre Deus. Às vezes,
deixamos tanta conversa entrar em nossos templos, que ao final de uma
celebração temos a sensação de que não rezamos. Trocamos muitas ideias,
conversamos sobre muitas coisas e é como se Deus tivesse ficado na
qualidade de espectador, quase ausente, na plateia. Deus é o nosso
interlocutor, Ele está no meio de nós e nós somos uma assembleia de povo
convocado, presidido por um sacerdote para celebrar um rito de
salvação. Portanto, somos todos uma assembleia, voltada para Deus, o
nosso Salvador. (Lc 19,45-48)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de Santo André Dung Lac e companheiros, presbíteros, mártires vietnamitas, séc. XVIII e XIX.
Evangelho (Lc 19,45-48)
Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: "Está escrito: 'Minha casa será casa de oração'. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões". Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 19, 45-48
Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses. A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação".
Evangelho (Lc 19,45-48)
Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: "Está escrito: 'Minha casa será casa de oração'. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões". Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 19, 45-48
Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses. A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação".
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
#minisermao (23/11/17)
As lágrimas de Deus refletem as tragédias provocadas pelo mau uso da
liberdade que Ele nos deu. Podemos ser vítimas de nossas escolhas
erradas. Naquele dia Jesus estava entrando em Jerusalém e lá de cima
olhou para a cidade e chorou e disse: "Ah, Jerusalém, que matas os
profetas! Não estás enxergando o que te pode trazer a vida, a salvação, a
solução dos teus problemas. Se continuares assim, vai ser destruída."
Quantos pais e quantas mães tem lágrimas sobre as escolhas erradas de
seus filhos; lamentos diante de erros iminentes. "Ah! Meu filho, se você
soubesse o que vai te acontecer..." Transformemos as lágrimas em prece.
(Lc 19,41-44)
Pe. Joãozinho, Scj.
Pe. Joãozinho, Scj.
Jesus é solidário com o nosso choro!
O choro de Jesus por Jerusalém é o mesmo de muitas mães pelos filhos. É o
choro de muitas mulheres pelos seus casamentos. "Quando Jesus se
aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar" (Lucas 19, 41).
Jesus amava Jerusalém, a sua cidade, Ele nasceu ali. Veja bem,
Jerusalém foi a cidade construída pelo rei Davi, é o centro da fé de
toda Israel. É onde está o templo, a imagem da Jerusalém Celeste.
Jesus amou sua cidade, mas não refiro aos prédios, edifícios, mas o
Seu povo, os que ali vivem. Jerusalém com tudo o que era: com o povo, os
governantes, chefes, líderes religiosos, e esses (os líderes) não foram
capazes de acolher Jesus.
Se Jesus veio para apresentar a salvação a partir de Jerusalém, a
cidade não O reconheceu, desprezou e matou o seu Rei, o seu Senhor.
O choro de Jesus por Jerusalém é o mesmo de muitas mães, que choram
pelos seus filhos. É o choro de muitas mulheres pelos seus casamentos. É
o choro de muitos de nós, quando investimos nossas vidas na
evangelização, no bem e, frustramo-nos com aquilo que fazemos. Pois, não
colhemos os melhores resultados.
Somos solidários com o choro de Jesus, e Ele é solidário com o nosso
choro, com o clamor de muitos de nós: a mãe que sofre, o outro que passa
por uma situação difícil na vida, aquele que sofre porque investiu a
sua vida num relacionamento e frustrou-se, desgostou-se com aquilo.
Não somos os únicos frustrados no mundo; a decepção também faz parte
da vida. O que depender do outro, compete somente a ele. Na vida a dois,
a mulher dá tudo de si, e para dizer que não estou olhando somente para
o lado das mulheres, às vezes, o homem dá tudo de si, mas se a outra
parte não corresponde, fazer o quê?
Os pais dão o melhor de si, na criação dos filhos; esses crescem e,
depois, tomam outro caminho. O que fazer? Não podemos ter medo ou receio
de chorar ou lamentar diante das frustrações que temos na vida.
O Jesus que chorou e se frustrou diante de Sua cidade, porque ela não
reconheceu o tempo da visita de Deus, é também,o choro que temos de ter
quando não reconhecemos, não acolhemos as visitas que Deus faz em nossa
vida.
Jesus foi consolado pelo Pai, ainda que tenha experimentado o féu
mais amargo, a amargura da cruz, Ele teve todo o consolo de vida.
Sejamos consolo, conforto e presença de Deus diante das agonias que
muitos enfrentam, diante das circunstâncias da vida que não deram certo
ou que causaram frustração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quinta-feira da 33ª semana do Tempo Comum - A Igreja recorda hoje a memória de São Clemente I, Papa, mártir, +102, São Columbano, abade, +615
Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19,41-44.
Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: "Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 19, 41-44
A cidade de Jerusalém abre as suas portas para Jesus, mas não abre o seu coração. Não aceita as suas palavras e rejeita a sua doutrina, pois os seus olhos estão voltados para outra direção, a direção que a levará até a destruição e a morte. É necessário que abramos o nosso coração e reconheçamos que somos visitados pelo Deus da Vida e que rejeitar essa visita significa para nós trilharmos os caminhos da morte, resultado de uma vida de quem apenas está preocupado em olhar para seus interesses mesquinhos e não para os verdadeiros bens que são destinados a quem acolhe o Senhor e vive segundo os valores do Evangelho.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Só alcançamos a graça de Deus se corremos atrás!
Não faltará a graça de Deus para quem corre atrás, com o pouco ou o
muito que tem. "As cem moedas renderam cinco vezes mais. O homem disse
também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'" (Lucas
19,18-19).
A parábola que escutamos, hoje, conta-nos que dez empregados
receberam cem moedas de prata do patrão e ele disse: "Procurem negociar
até que eu volte. Cuide das moedas que vocês receberam e as
multipliquem".
Lembro-me de pessoas que tinham o velho hábito, algumas ainda têm, de
colocar o dinheiro debaixo do colchão, porque não confiam no banco ou
não sabem fazer uma aplicação para que renda alguma coisa, então,
preferem deixar debaixo do colchão.
Antigamente, tínhamos o fenômeno da inflação desenfreada, galopante:
um dinheiro que valesse um real, passavam-se alguns meses não valia mais
nada. Então, esse era colocado debaixo do colchão, se fôssemos pegá-lo
depois de 10 ou 20 anos não teríamos nada, pois ele só serviria para
museu. O dinheiro recebido foi simplesmente "enterrado".
Pode ser uma comparação monetária e econômica, já que, em muitas
situações a economia rege as relações humanas, entretanto, Jesus está
dizendo com essa parábola de que forma devemos administrar a graça, os
dons, os talentos que recebemos de Deus.
Podemos ser displicentes, negligentes e, simplesmente, pegarmos a
graça de Deus e colocá-la debaixo do colchão: "Está guardada. Ninguém
mexe. Não estou correndo risco. Só eu mexo, está debaixo do meu
colchão". Estamos dormindo em cima dos nossos talentos, estamos dormindo
em cima da graça de Deus e não a estamos levamos, a crescer e a
multiplicar.
Não me refiro somente as coisas religiosas, Deus quer que todos os
nossos talentos sejam multiplicados, sejam religiosos ou não. É tão
bonito ver quando uma pessoa, começa fazendo uma coisa pequena e depois a
transforma num dom maior.
Vi pessoas que começaram do zero vendendo um picolé aqui, um doce
acolá; depois serem capazes de ter uma indústria, uma fábrica. Outras,
que não tinham a capacidade para ler e nem escrever, desdobrarem-se para
aprender, e tornarem-se grandes médicos e profissionais da vida.
Não importa em que ponto você se encontra da sua própria vida, o que
importa é não ficarmos escondendo dinheiro debaixo do colchão;
escondendo o tesouro, o dom e o talento, precisamos correr atrás.
Diante de uma onda de desânimo que está por ai, muitos dizem: "Não
consigo emprego. Não consigo nada na vida". Conseguiremos se a chave que
nos move for a persistência, a insistência, a luta. É correr atrás.
Não faltará a graça de Deus para quem corre atrás, com o pouco ou o
muito que tem. Vemos coisas maravilhosas, com pessoas que não se
entregam ao desânimo, mas que correm atrás.
Se corrermos atrás para melhorarmos na vida, a graça de Deus nos acompanhará onde quer que estejamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (22/11/17)
Somos ecos criativos do Criador. A criatividade é um dom maravilhoso
para criar o novo; é um sopro de Deus em nós! É impressionante, aquela
música não existia e depois daquele momento de inspiração passa a
existir e todos cantam, é nova, é inédita, é criativa. Aquele quadro foi
pintado há 300 anos e é novo inusitado. Aquela arquitetura, até mesmo
aquela comida, a arte culinária criou o novo e você diz: "Ninguém
cozinhava como minha vó, porque ela tinha uma criatividade incrível na
cozinha." A criatividade é o sopro de Deus Criador em nós. (Lc 19,11-28)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quarta-feira da 33ª semana do Tempo Comum - A Igeja recorda hoje a memória de Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV
Porque tu não depositaste meu dinheiro no banco?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19,11-28.
Naquele tempo, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Então Jesus disse:
"Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: 'Procurai negociar até que eu volte'.
Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: 'Nós não queremos que esse homem reine sobre nós'. Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. O primeiro chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais'. O homem disse: 'Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades'.
O segundo chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais'. O homem disse também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'. Chegou o outro empregado e disse: 'Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste'. O homem disse: 'Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros'. Depois disse aos que estavam aí presentes: 'Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil'. Os presentes disseram: 'Senhor, esse já tem mil moedas!' Ele respondeu: 'Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente'". Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 19, 11-28
Os dons que temos não nos pertencem, mas sim a Deus, que é o Senhor de tudo, de modo que os dons que recebemos de Deus devem ser ordenados para ele. Sendo assim, não podemos usar os nossos dons, nem mesmo os dons naturais, somente em vista da nossa realização e da nossa promoção pessoal, mas devemos colocá-los a serviço de Deus e dos nossos irmãos e irmãs, pois somente quando o dom se transforma em serviço é que ele é capaz de multiplicar e de produzir frutos em abundância, contribuindo, assim, para que o Reino de Deus cresça cada vez mais no meio dos homens.
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