A sinceridade vem de uma alma autêntica e verdadeira, capaz de reconhecer a si mesmo, seus próprios limites e dificuldades. "Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade" (João 1,47).
Celebramos, hoje, São Bartolomeu ou Natanael, discípulo de Jesus, apóstolo do Reino, natural de Caná da Galileia. Escutamos Jesus, ainda sem conviver com Natanael, elogiando-o. Mas de que forma Jesus o elogia? Primeiro, dizendo que ele é um verdadeiro israelita. E por que ele é verdadeiro? Porque nele não há falsidade. E por que Jesus o elogia? Jesus o conhecia desde quando ele estava debaixo da árvore, mas o elogia pela sinceridade do seu coração. Filipe foi dizer a Natanael que havia encontrado o Messias, aquele que Moisés tinha descrito na Lei: "Ele é Jesus de Nazaré, é o filho de José", e ele, com toda sinceridade do coração, questionou: "De Nazaré pode vir alguma coisa boa?".
Como precisamos de pessoas sinceras e autênticas! Só não precisamos cair numa falsa visão de sinceridade e autenticidade, como se sinceridade e autenticidade fossem sinônimos de pessoas que falam tudo o que querem e podem.
Pessoas sinceras são autênticas, ou seja, quando gostam, elas expressam que gostam; quando não gostam, sabem expressar que não gostam; quando entendem, sabem manifestar que entendem; quando não entendem, não compreendem; e quando não concordam, sabem dizer que não concordam.
A sinceridade não é sinônimo daquela pessoa que tudo critica, que vê tudo errado. A sinceridade é aquilo que vem da pureza da alma e do coração, vem de uma pessoa que não vive para agradar nem para fazer média com os outros.
A sinceridade vem de uma alma autêntica e verdadeira, capaz de reconhecer a si mesmo, seus próprios limites e suas dificuldades; a sinceridade de reconhecer que não está bem, saber que está bem quando está; mas quando as coisas não estão andando, ela é capaz de dizer.
A sinceridade evangélica é aquela que se confronta com Deus do jeito que é, porque, às vezes, nós queremos fazer média até com Deus. Sincero é aquele que se apresenta diante do Senhor do jeito que está vivendo, passando, sofrendo e enfrentando a vida. A sinceridade é viver a verdade.
"Eis um verdadeiro israelita, porque nele não há falsidade". Jesus quer também nos chamar de verdadeiros cristãos, porque há cristãos e cristãos. Nós somos cristãos pela graça do batismo, mas podemos ser falsos cristãos, viver falsidades na vida, ser aquilo que não somos, procurar ser ou viver de aparências, de cascas. Não há nada mais abominável do que isso.
Sejamos autênticos e sinceros com nós mesmos e não tenhamos medo de assumir aquilo que somos. Deus cura, salva e transforma o que é vivido e assumido. Quando vivemos e assumimos o que somos, Deus pode cuidar melhor de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Celebramos, hoje, São Bartolomeu ou Natanael, discípulo de Jesus, apóstolo do Reino, natural de Caná da Galileia. Escutamos Jesus, ainda sem conviver com Natanael, elogiando-o. Mas de que forma Jesus o elogia? Primeiro, dizendo que ele é um verdadeiro israelita. E por que ele é verdadeiro? Porque nele não há falsidade. E por que Jesus o elogia? Jesus o conhecia desde quando ele estava debaixo da árvore, mas o elogia pela sinceridade do seu coração. Filipe foi dizer a Natanael que havia encontrado o Messias, aquele que Moisés tinha descrito na Lei: "Ele é Jesus de Nazaré, é o filho de José", e ele, com toda sinceridade do coração, questionou: "De Nazaré pode vir alguma coisa boa?".
Como precisamos de pessoas sinceras e autênticas! Só não precisamos cair numa falsa visão de sinceridade e autenticidade, como se sinceridade e autenticidade fossem sinônimos de pessoas que falam tudo o que querem e podem.
Pessoas sinceras são autênticas, ou seja, quando gostam, elas expressam que gostam; quando não gostam, sabem expressar que não gostam; quando entendem, sabem manifestar que entendem; quando não entendem, não compreendem; e quando não concordam, sabem dizer que não concordam.
A sinceridade não é sinônimo daquela pessoa que tudo critica, que vê tudo errado. A sinceridade é aquilo que vem da pureza da alma e do coração, vem de uma pessoa que não vive para agradar nem para fazer média com os outros.
A sinceridade vem de uma alma autêntica e verdadeira, capaz de reconhecer a si mesmo, seus próprios limites e suas dificuldades; a sinceridade de reconhecer que não está bem, saber que está bem quando está; mas quando as coisas não estão andando, ela é capaz de dizer.
A sinceridade evangélica é aquela que se confronta com Deus do jeito que é, porque, às vezes, nós queremos fazer média até com Deus. Sincero é aquele que se apresenta diante do Senhor do jeito que está vivendo, passando, sofrendo e enfrentando a vida. A sinceridade é viver a verdade.
"Eis um verdadeiro israelita, porque nele não há falsidade". Jesus quer também nos chamar de verdadeiros cristãos, porque há cristãos e cristãos. Nós somos cristãos pela graça do batismo, mas podemos ser falsos cristãos, viver falsidades na vida, ser aquilo que não somos, procurar ser ou viver de aparências, de cascas. Não há nada mais abominável do que isso.
Sejamos autênticos e sinceros com nós mesmos e não tenhamos medo de assumir aquilo que somos. Deus cura, salva e transforma o que é vivido e assumido. Quando vivemos e assumimos o que somos, Deus pode cuidar melhor de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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