Fé é deixar-se ser absolvido, tomado por essa atmosfera da graça que Deus traz até nós. "Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família! E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé" (Mateus 13,57-58).
Jesus estava na terra d'Ele, na casa d'Ele, onde foi criado e todos O viram crescer, mas eles não pararam no essencial, pararam no superficial e acidental, olharam Jesus apenas na Sua aparência humana, na Sua "casca".
"De onde vem essa sabedoria? Ele não é do nosso meio? Não conhecemos todos os seus parentes, sua mãe, seu pai? Como Ele pode ser dotado de tanta capacidade e sabedoria?". Eles pararam nas dúvidas, nos questionamentos e na incredulidade. Não pararam na graça que Jesus tinha, não pararam na graça que pairava sobre Ele nem no poder do Espírito que agia sobre Jesus, por isso não puderam absorver a graça nem o Reino de Deus, não puderam ser agraciados, porque não fizeram por merecer, não se deixaram absorver pela graça.
Deixamos de ser tocados, transformados e renovados por Deus, não deixamos Sua graça agir em nós, porque paramos nos nossos questionamentos humanos, no nosso excesso de racionalismo. Racionalizamos demais nossa fé e a tiramos da sua pureza, tiramos de nós a confiança que deveríamos ter no Senhor.
Ter fé não é simplesmente crer em Deus, porque até os demônios creem n'Ele. Fé é atitude de confiança, de comunhão relacional com Deus; fé é deixar-se ser absolvido, tomado por essa atmosfera da graça que Deus traz até nós.
Você pode chegar para participar de uma celebração, de um acontecimento religioso e ver ali apenas aspectos humanos: ver os pecados do padre, as falhas das pessoas e tudo ficar por isso mesmo. Você entra e sai da mesma forma ou pior, porque entrou nos aspectos acidentais e não essenciais, que é a graça dada, transmitida, a graça que Deus faz agir independente da fraqueza da natureza humana.
Se eles [parentes de Jesus] não foram capazes de enxergar a graça de Cristo, muitos de nós, hoje, não enxergamos a graça de Deus agindo no meio de nós, porque damos mais ouvidos à incredulidade do que à graça do Reino.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Jesus estava na terra d'Ele, na casa d'Ele, onde foi criado e todos O viram crescer, mas eles não pararam no essencial, pararam no superficial e acidental, olharam Jesus apenas na Sua aparência humana, na Sua "casca".
"De onde vem essa sabedoria? Ele não é do nosso meio? Não conhecemos todos os seus parentes, sua mãe, seu pai? Como Ele pode ser dotado de tanta capacidade e sabedoria?". Eles pararam nas dúvidas, nos questionamentos e na incredulidade. Não pararam na graça que Jesus tinha, não pararam na graça que pairava sobre Ele nem no poder do Espírito que agia sobre Jesus, por isso não puderam absorver a graça nem o Reino de Deus, não puderam ser agraciados, porque não fizeram por merecer, não se deixaram absorver pela graça.
Deixamos de ser tocados, transformados e renovados por Deus, não deixamos Sua graça agir em nós, porque paramos nos nossos questionamentos humanos, no nosso excesso de racionalismo. Racionalizamos demais nossa fé e a tiramos da sua pureza, tiramos de nós a confiança que deveríamos ter no Senhor.
Ter fé não é simplesmente crer em Deus, porque até os demônios creem n'Ele. Fé é atitude de confiança, de comunhão relacional com Deus; fé é deixar-se ser absolvido, tomado por essa atmosfera da graça que Deus traz até nós.
Você pode chegar para participar de uma celebração, de um acontecimento religioso e ver ali apenas aspectos humanos: ver os pecados do padre, as falhas das pessoas e tudo ficar por isso mesmo. Você entra e sai da mesma forma ou pior, porque entrou nos aspectos acidentais e não essenciais, que é a graça dada, transmitida, a graça que Deus faz agir independente da fraqueza da natureza humana.
Se eles [parentes de Jesus] não foram capazes de enxergar a graça de Cristo, muitos de nós, hoje, não enxergamos a graça de Deus agindo no meio de nós, porque damos mais ouvidos à incredulidade do que à graça do Reino.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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