Elemento fundamental da ação de Jesus foi sua constante referência ao
Pai. O Filho realizava as obras do Pai. O Pai expressava-se nas obras do
Filho. O Filho não se fechava no seu mundo, limitando-se a cultivar um
projeto terreno, cujas perspectivas não ultrapassavam seu próprio eu.
Por sua vez, o Pai também não se fechava na sua transcendência,
prescindindo dos seres humanos e sua história. A comunhão entre o Pai e o
Filho acabava por entrelaçar Céu e Terra, divino e humano,
transcendência e História.
Apesar de terem sido educados numa tradição teológica em que Deus revela sua relação histórica com o povo de Israel, os contemporâneos de Jesus foram incapazes de compreender que, nele, Deus se aproximava da humanidade de um modo diferente. Eles não podiam suportar que um indivíduo, como eles, tivesse a ousadia de julgar-se tão próximo de Deus. Por isso é que decidiram eliminar o Mestre.
A decisão violenta dos judeus obrigou Jesus a explicitar como se dá a relação Pai-Filho. É uma relação de amor, que leva o Pai a revelar ao Filho todos seus pensamentos, e como deve agir. O amor desemboca na ação.
A paixão de Jesus deve ser contemplada nesta perspectiva: sua fidelidade extrema, corresponde à vontade do Pai.
Apesar de terem sido educados numa tradição teológica em que Deus revela sua relação histórica com o povo de Israel, os contemporâneos de Jesus foram incapazes de compreender que, nele, Deus se aproximava da humanidade de um modo diferente. Eles não podiam suportar que um indivíduo, como eles, tivesse a ousadia de julgar-se tão próximo de Deus. Por isso é que decidiram eliminar o Mestre.
A decisão violenta dos judeus obrigou Jesus a explicitar como se dá a relação Pai-Filho. É uma relação de amor, que leva o Pai a revelar ao Filho todos seus pensamentos, e como deve agir. O amor desemboca na ação.
A paixão de Jesus deve ser contemplada nesta perspectiva: sua fidelidade extrema, corresponde à vontade do Pai.
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