A presença de Jesus era aquilo que faltava para que o
paralítico obtivesse a cura desejada. O imenso desejo de ser curado levou-o,
durante 38 longos anos, à piscina de Betesda, cujas águas, ao pôr-se em
movimento, restituíam a saúde ao primeiro que nelas entrasse. No entanto, por
ser paralítico, aquele homem não tinha agilidade suficiente para antecipar-se
aos demais doentes. Resultado: permanecia ali, curtindo sua esperança de cura,
enquanto outros eram miraculados.
A chegada de
Jesus abriu-lhe a inesperada perspectiva de ser curado, sem necessidade do
contato com as águas revoltas. E o milagre aconteceu. A seguir, obedecendo à
ordem de Jesus, ele pegou a cama na qual jazia, e pôs-se a caminhar, sem
dificuldade.
Este fato
evangélico ajuda-nos a descobrir um sentido novo, na paixão de Jesus. Tal qual
este doente de Jerusalém, toda a humanidade encontrava-se como que paralisada
por causa do pecado, ansiando, ardentemente, pela libertação. Por si mesmas, as
pessoas não conseguiriam atingir este objetivo. Necessitaram, pois, da ajuda de
Jesus, cuja vida consistiu em colaborar para que todos nós pudéssemos superar a
paralisia do pecado, e caminhar livremente para Deus. Em última análise, todos
somos como o paralítico. Só Jesus, por sua morte e ressurreição, pode
propiciar-nos a libertação.
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