Somos bons para analisar tantas coisas da vida, mas nos tornamos pobres na forma de analisar o que é essencial para a nossa vida. "Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?" (Lucas 12,56-57).
Jesus está advertindo, falando com muita seriedade para os Seus, porque todo mundo sabe distinguir os sinais do tempo e da terra, sabemos quando vai chover, quando a tempestade está vindo, quando o tempo fechou e está nublado, quando o sol vai chegar, ou seja, sabemos reconhecer a natureza das coisas, mas não reconhecemos a nossa própria natureza, não sabemos distinguir o que é certo e o que é errado, o que nos convêm do que não convêm.
Não sabemos distinguir o tempo em que vivemos, o tempo em que estamos nem a forma como vivemos. Essa é uma forma de sermos também negligentes com a graça de Deus, de não termos prudência, discernimento naquilo que fazemos ou na forma como levamos a vida.
Sabemos, no mínimo do bom senso, que muitas coisas nos levarão a ficar doentes, mas somos tão negligentes com a vida, que é preciso um médico, um atestado, exames para mostrar que nossa saúde está correndo riscos. Não precisa ninguém falar que o cigarro vai estragar os nossos pulmões, até uma criança sabe disso, nós sabemos, mas fingimos não saber. Dei o exemplo do cigarro, para falar de tantas coisas que nós comemos, de tantas situações da vida que levamos, para depois dizermos: "Senhor, socorra-me!". No entanto, somos nós quem nos expomos, não fazemos discernimento do que nos convêm e do que não convêm.
Somos bons para analisar tantas coisas da vida, mas nos tornamos pobres – para não dizer que somos miseráveis – na forma de olhar, analisar o que é essencial para nossa vida, as posturas que temos diante dos outros, diante dos acontecimentos e assim por diante.
É fundamental o dom do discernimentos não é só para aquilo que temos como prioridade, mas sim discernir todas as coisas. É discernir se devemos sair dirigindo, porque a estrada não está boa, porque o tempo está fechando. Discernir se devemos comprar ou não tal coisa, se é a hora de falar ou não, se devemos ou não fazer assim. Não levemos a vida de qualquer jeito.
A sabedoria de Deus está no ar. A sabedoria que nos leva a saber os sinais dos tempos é maior e mais sensível para discernir o que devemos ou não fazer. Se não nos aplicamos para buscá-la, ela também não pode nos ajudar. Precisamos nos aplicar em ser dóceis, porque a sabedoria vai guiar os nossos passos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Jesus está advertindo, falando com muita seriedade para os Seus, porque todo mundo sabe distinguir os sinais do tempo e da terra, sabemos quando vai chover, quando a tempestade está vindo, quando o tempo fechou e está nublado, quando o sol vai chegar, ou seja, sabemos reconhecer a natureza das coisas, mas não reconhecemos a nossa própria natureza, não sabemos distinguir o que é certo e o que é errado, o que nos convêm do que não convêm.
Não sabemos distinguir o tempo em que vivemos, o tempo em que estamos nem a forma como vivemos. Essa é uma forma de sermos também negligentes com a graça de Deus, de não termos prudência, discernimento naquilo que fazemos ou na forma como levamos a vida.
Sabemos, no mínimo do bom senso, que muitas coisas nos levarão a ficar doentes, mas somos tão negligentes com a vida, que é preciso um médico, um atestado, exames para mostrar que nossa saúde está correndo riscos. Não precisa ninguém falar que o cigarro vai estragar os nossos pulmões, até uma criança sabe disso, nós sabemos, mas fingimos não saber. Dei o exemplo do cigarro, para falar de tantas coisas que nós comemos, de tantas situações da vida que levamos, para depois dizermos: "Senhor, socorra-me!". No entanto, somos nós quem nos expomos, não fazemos discernimento do que nos convêm e do que não convêm.
Somos bons para analisar tantas coisas da vida, mas nos tornamos pobres – para não dizer que somos miseráveis – na forma de olhar, analisar o que é essencial para nossa vida, as posturas que temos diante dos outros, diante dos acontecimentos e assim por diante.
É fundamental o dom do discernimentos não é só para aquilo que temos como prioridade, mas sim discernir todas as coisas. É discernir se devemos sair dirigindo, porque a estrada não está boa, porque o tempo está fechando. Discernir se devemos comprar ou não tal coisa, se é a hora de falar ou não, se devemos ou não fazer assim. Não levemos a vida de qualquer jeito.
A sabedoria de Deus está no ar. A sabedoria que nos leva a saber os sinais dos tempos é maior e mais sensível para discernir o que devemos ou não fazer. Se não nos aplicamos para buscá-la, ela também não pode nos ajudar. Precisamos nos aplicar em ser dóceis, porque a sabedoria vai guiar os nossos passos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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