Quarta-feira, 2 de março, audiência geral com o Papa Francisco na Praça de S. Pedro. Na sua catequese o Santo Padre falou sobre misericórdia e a correção do Pai que ajuda a crescer os seus filhos.
Partindo do texto bíblico de Isaías, o Papa colocou em evidência a amargura de um pai desiludido que gerou e fez crescer filhos, que agora se revoltaram contra Ele. Embora ferido, Deus deixa falar o amor e faz apelo à consciência destes filhos degenerados, para que se convertam e se deixem amar de novo. A missão educativa dos pais tem em vista fazer crescer os filhos em liberdade, torná-los responsáveis, capazes de fazer o bem – observou o Papa.
Mas, por causa do pecado, a liberdade torna-se pretensão de autonomia absoluta e o orgulho leva à contraposição e à ilusão de auto-suficiência – acrescentou o Santo Padre. A consequência do pecado é um estado de desolação geral. Onde se rejeita Deus e a sua paternidade, não é possível haver vida: a existência perde as suas raízes, tudo acaba pervertido e aniquilado. Mas também esta dolorosa situação visa a salvação.
Como pai, Deus educa os seus filhos – continuou o Papa – e, quando erram, corrige-os favorecendo o seu crescimento no bem. A provação é enviada para que possam experimentar a amargura de quem abandona Deus, vendo o vazio desolador duma opção de morte. O sofrimento, derivado duma decisão autodestrutiva, deve fazer refletir o pecador para o abrir à conversão e ao perdão. A punição torna-se o instrumento para fazer refletir.
Vemos assim que Deus sempre quer perdoar o seu povo – disse o Santo Padre que afirmou que Deus não destrói tudo, mas deixa "aberta a porta à esperança". O caminho do regresso não passa tanto pela multiplicação das ofertas rituais do culto – que devem exprimir a conversão e não substituí-la – como sobretudo pela prática da justiça. O culto sim, mas "oferecido com mãos puras, evitando o mal e praticando o bem" – disse o Papa Francisco no final da sua catequese.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
"Amados peregrinos de língua portuguesa, cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis da paróquia de Nossa Senhora do Lago de Brasília. Sobre os vossos passos, invoco a graça do encontro com Deus: Jesus Cristo é a Tenda divina no meio de nós. Ide até Ele, vivei na sua amizade e tereis a vida eterna. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus"!
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!
Partindo do texto bíblico de Isaías, o Papa colocou em evidência a amargura de um pai desiludido que gerou e fez crescer filhos, que agora se revoltaram contra Ele. Embora ferido, Deus deixa falar o amor e faz apelo à consciência destes filhos degenerados, para que se convertam e se deixem amar de novo. A missão educativa dos pais tem em vista fazer crescer os filhos em liberdade, torná-los responsáveis, capazes de fazer o bem – observou o Papa.
Mas, por causa do pecado, a liberdade torna-se pretensão de autonomia absoluta e o orgulho leva à contraposição e à ilusão de auto-suficiência – acrescentou o Santo Padre. A consequência do pecado é um estado de desolação geral. Onde se rejeita Deus e a sua paternidade, não é possível haver vida: a existência perde as suas raízes, tudo acaba pervertido e aniquilado. Mas também esta dolorosa situação visa a salvação.
Como pai, Deus educa os seus filhos – continuou o Papa – e, quando erram, corrige-os favorecendo o seu crescimento no bem. A provação é enviada para que possam experimentar a amargura de quem abandona Deus, vendo o vazio desolador duma opção de morte. O sofrimento, derivado duma decisão autodestrutiva, deve fazer refletir o pecador para o abrir à conversão e ao perdão. A punição torna-se o instrumento para fazer refletir.
Vemos assim que Deus sempre quer perdoar o seu povo – disse o Santo Padre que afirmou que Deus não destrói tudo, mas deixa "aberta a porta à esperança". O caminho do regresso não passa tanto pela multiplicação das ofertas rituais do culto – que devem exprimir a conversão e não substituí-la – como sobretudo pela prática da justiça. O culto sim, mas "oferecido com mãos puras, evitando o mal e praticando o bem" – disse o Papa Francisco no final da sua catequese.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
"Amados peregrinos de língua portuguesa, cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis da paróquia de Nossa Senhora do Lago de Brasília. Sobre os vossos passos, invoco a graça do encontro com Deus: Jesus Cristo é a Tenda divina no meio de nós. Ide até Ele, vivei na sua amizade e tereis a vida eterna. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus"!
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!
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