#minisermao (27/11/20)

O discernimento é uma virtude essencial para viver bem. Aprenda a discernir! Converse com os mais idosos, procure descobrir como é que eles tomam uma boa decisão! Não é natural decidir bem, decidir de modo correto. Não nascemos com o discernimento! É a vida que ensina a viver. E existem critérios de discernimento. Nós sabemos discernir os sinais do tempo, sabemos quando chega o verão, quando chega o inverno, quando vai chover, quando aquela árvore vai florescer ou quando o fruto vai amadurecer. Tudo isso é um discernimento. Assim como discernimos os sinais do tempo, precisamos discernir os sinais dos tempos quando Deus nos ensina por onde levar a nossa vida (Lc 21,29-33).Pe. Joãozinho, scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 34.ª Semana do Tempo Comum - Sexta-feira

Evangelho (Lc 21,29-33)

Quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,29-33

Naquele tempo, Jesus contou-lhes uma parábola: "Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão sobre o Evangelho:
PALAVRA IRREVOGÁVEL - O Reino de Deus está perto de nós quando, usando nossa liberdade, resolvemos nos abrir à sua Palavra. Jesus nos garante: "Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão" (v. 33). A Palavra de Deus tem uma força tão grande que, não obstante nós a lermos várias vezes, sempre nos apresenta ideias novas, visando à nossa conversão. O profeta Isaías diz: "Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito" (Is 55,10-11). Quando a lemos ou ouvimos, sempre há alguma mensagem que nos toca o coração. Sobre ela devemos meditar, aplicando-a a nós. Brotam, em seguida, os propósitos que queremos fazer; mas, para que estes sejam eficazes, isto é, para que os levemos para a vida diária, é indispensável que, antes, peçamos as bênçãos a Deus, de quem vem toda a graça, a fim de que tenhamos força para fazermos, de fato, o que lhe prometemos. Antes de nos deitarmos, façamos um exame de consciência para verificar se estamos sendo fiéis ao que prometemos ao Senhor.

#minisermao (10/11/20)

Não faça o bem esperando retribuição. O amor de verdade é gratuito. Quando não há esta graça nos gestos de amor, esperamos um pagamento. Todo gesto de bem acaba tendo um preço! E se não somos bem pagos com elogios e, às vezes até com dinheiro, ficamos frustrados e, então, reclamamos. Isso não é amor, é uma troca apaixonada, é um comércio! Deus nos amou de graça quando ainda éramos pecadores, e precisamos amar como Deus amou, gratuitamente, por meio do serviço até àqueles que não nos amam (Lc 17,7-10). 
Pe. Joãozinho, scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 32.ª Semana do Tempo Comum - Terça-feira

Evangelho (Lc 17,7-10)

Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,7-10

Naquele tempo, disse Jesus: "Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: 'Vem depressa para a mesa?' 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: 'Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?' 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão do Evangelho:
SOMOS SERVOS INÚTEIS - Todas as parábolas que Jesus nos deixou têm a finalidade de fazer-nos entender melhor a natureza do Reino de Deus. Portanto, é natural que algumas delas tenham conteúdos que, naquela época, eram mais bem entendidos por aquele povo. Os "servos", na verdade, eram escravos, tratados de uma maneira completamente diferente dos empregados de hoje. A intenção de Jesus era nos dar uma lição de humildade. Todos temos uma missão, a qual devemos desempenhar, fazendo render o talento que Deus nos confiou e do qual lhe teremos de prestar contas. Ocorre que, quando constatamos que os resultados estão sendo bons, podemos nos encher de orgulho e julgar que o sucesso veio de nossas forças. Há pessoas que, em situações como essa, acham que não precisam mais de Deus e que podem caminhar sozinhas, com as próprias pernas. Ora, nada podemos fazer de bom a não ser pela força do Senhor. Quando nos "desligamos" dele, o resultado é catastrófico. É por isso que Jesus nos diz no Evangelho: "Depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: 'Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer'". (v. 10).

#minisermao (09/11/20)

Somos um Templo aonde habita Deus; é preciso purificá-Lo pela disciplina. Deus nos envia a sua graça, mas é preciso preparar o nosso corpo por meio da ascese, do esforço! E, às vezes, precisamos ser um pouco duros com o nosso corpo: não tenho vontade de caminhar, mas é preciso; nem sempre tenho vontade de alimentar-me com aqueles alimentos saudáveis, mas é fundamental! E, às vezes, esse templo do corpo fica relaxado e acaba adquirindo vícios, se apegando ao ter, ao poder e ao prazer e ao começo do fim. Logo a casa irá cair. Então, é preciso expulsar estes vícios do nosso corpo para que o Templo Santo que Deus nos deu possa colhê-lo de maneira digna (Jo 2,13-22).
Pe. Joãozinho, scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 32.ª Semana do Tempo Comum - Dedicação da Basílica do Latrão (Catedral de Roma). Festa

Evangelho (Jo 2,13-22)

Jesus estava falando do Templo do seu corpo.
+ Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 2,13-22

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" Ele respondeu: "Destruí este Templo, e em três dias o levantarei". Os judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão do Evangelho:
AS COISAS DE DEUS - Em todas as dioceses, há uma igreja que contém a "cátedra" do bispo e que, por isso, é chamada de "catedral". Pois bem, a Basílica de São João de Latrão é a catedral do bispo de Roma, que é o Papa. Comemora-se hoje sua Dedicação ou Consagração, que a tornou um lugar sagrado. Jesus tinha tanto respeito pelo Templo do Senhor que, conforme nos narra o Evangelho de hoje, expulsou os vendedores de animais para os sacrifícios. Reflitamos no Templo espiritual que somos: "Achegai-vos a ele [o Senhor], pedra viva que os homens rejeitaram, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus; e quais outras pedras vivas, vós também vos tornais" (1Pd 2,4-5).

#minisermao (03/11/20)

Tenha os ouvidos bem abertos para escutar todos os dias os convites de Deus. Logo que acordamos, Ele nos convida para mais um dia, e Ele coloca, neste dia, desafios e também oportunidades. Mas é preciso estar atento para enxergar as oportunidades que Deus nos dá! Às vezes, elas estão escondidas no rosto de uma pessoa sofrida, em alguém que precisa de uma palavra de consolo... Deus se esconde nos pobres e vem até nós convidando para a solidariedade, convidando para o abraço, convidando para a ternura, para o amor, para o socorro! Deus nos convida o tempo inteiro, mas, às vezes, ouvimos e vemos os convites de Deus e não aceitamos (Lc 14,15-24). 
Pe. Joãozinho, scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 31.ª Semana do Tempo Comum - Terça-feira

Evangelho (Lc 14,15-24)

Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14,15-24

Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: "Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!" Jesus respondeu: "Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: 'Vinde, pois tudo está pronto'.
Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: 'Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas'. 19Um outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas'. 20Um terceiro disse: 'Acabo de me casar e, por isso, não posso ir'.
O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: 'Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos'.
O empregado disse: 'Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar'. O patrão disse ao empregado: 'Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia'. Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão do Evangelho:
O BANQUETE DO REINO - São João Batista, que havia recebido de Deus a missão de preparar a chegada de Jesus, já anunciava: "Fazei penitência porque está próximo o Reino dos Céus". Após a morte de seu Precursor, Jesus se retirou para a Galileia e, em seguida, foi habitar em Cafarnaum. Desde então, Ele começou a pregar: 'Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo'" (Mt 3,2 e 4,17). Na história contada por Jesus, o homem acabou enchendo a sala da ceia com as pessoas abandonadas, as quais habitualmente ninguém convidava, pois os convidados não vieram por causa de seus negócios, que os impediu de entrar no Reino de Deus. O dinheiro não nos deve impedir de entrar no Reino do Amor. O apego egoísta às riquezas nos afasta do Senhor.