quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
O Reino de Deus leva-nos para a graça sobrenatural!
Se não olhamos o Reino de Deus com olhar do sobrenatural, da graça, não
somos agraciados. "Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre
seus parentes e familiares. E ali não pôde fazer milagre algum". (Marcos
6,4-5).
Jesus não foi acolhido entre os Seus parentes, aqueles que eram mais
próximos d'Ele. Quando Jesus não foi acolhido? O Evangelho mostra que,
no sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga e muitos que O escutavam,
ficaram admirados com a sabedoria, com aquilo que saia d'Ele. Muitos
que escutavam Jesus podiam, de fato, serem transformados pela graça,
entretanto, muitos, inclusive Seus parentes, pararam nas objeções da
razão, pararam nos questionamentos humanos, não se deixaram conduzir
pela graça e, por essa razão, não experimentaram a graça de Deus; a
presença d'Ele; não experimentaram aquilo que Ele veio trazer.
Os parentes de Jesus ficaram escandalizados, porque olharam para Ele
apenas de forma humana, não viram ou não se abriram para enxergar o
sobrenatural que estava n'Ele.
Muitas vezes, não experimentamos a graça de Deus em nós, porque
estamos olhando o Reino de Deus apenas pela ótica humana e natural. Fica
tudo tão natural para nós: "Eu conheço o padre. Eu conheço aquela
pessoa da igreja", e começamos a olhar as coisas apenas de forma humana.
Começamos a criticar, a ver os defeitos, os problemas; não enxergamos a
graça e ela não chega até nós. Não é porque a graça não está, é porque
não estamos olhando as coisas na ótica do sobrenatural, e assim, as
conversas, as objeções que fazemos são sempre de ordem humana.
Somos humanos, mas, a nossa humanidade é transformada, tocada,
agraciada pela presença divina de Deus no meio de nós. Se não olhamos o
Reino de Deus, com olhar do sobrenatural, da graça, não somos
agraciados.
O Reino de Deus está aqui, Jesus está entre nós, mas, se não nos
abrimos para enxergar o sobrenatural que vem do Reino, não somos
tocados, não somos convertidos e nem absorvemos a graça. Por esse motivo
Jesus não pôde fazer muitos milagres, não pôde implantar o Reino de
Deus em muitos lugares, e nem na Sua própria terra, mas não porque Ele
não quis, e sim porque as pessoas se fecharam, pararam apenas no humano,
no natural.
O Reino de Deus leva-nos para a graça sobrenatural.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (31/01/18)
Valorize os talentos de quem vive com você. Uma palavra de ânimo pode
fazer a diferença para quem está buscando a sua vocação. Às vezes, não
percebemos a genialidade que dorme dentro daquela criança, pode ser um
grande pintor, pode ser um músico talentoso, pode ser um matemático ou
até mesmo um político, ou quem sabe um professor, pode ser um padre! É
possível perceber os talentos já na infância e ajudar aquela criança a
encontrar a oportunidade de sua vida. Em Nazaré, Jesus quase não
conseguiu fazer milagres porque diziam que Ele era dali mesmo, o que Ele
poderia fazer de diferente? Pode haver na sua casa um grande profeta.
(Mc 6,1-6)
Pe. Joãozinho, scj.
Pe. Joãozinho, scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quarta-feira da 4ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de S. João Bosco, presb., +1888, Santa Marcela, viúva, +410, S. Pedro Nolasco, confessor, +1258.
Evangelho (Mc 6,1-6)
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: "De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?" E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus lhes dizia: "Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares". E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
QUE SABEDORIA É ESSA?
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: "De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?" E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus lhes dizia: "Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares". E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
QUE SABEDORIA É ESSA?
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Toquemos na graça de Deus!
Permitamos que a nossa alma toque na graça de Deus viva e presente no
meio de nós. "'Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa
doença'". (Marcos 5,34).
No Evangelho de hoje vemos duas situações
de pessoas que necessitam extremamente da graça de Deus. A primeira
situação é a da filha de Jairo que, com 12 anos, ainda uma adolescente,
estava praticamente morta. Jairo dizia: "Minha filhinha está nas
últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela fique curada!".
A segunda situação é a de uma mulher que, há 12 anos, sofria de uma
hemorragia crônica. Essa hemorragia fazia dela impura, porque assim era a
mentalidade da cultura judaica, e desse modo ela não poderia estar com
as outras pessoas. Mas, ela tinha uma convicção: "Se eu tocar na roupa
de Jesus, eu ficarei curada".
A fé dessa mulher é a mesma fé que Jairo tinha. Se Jesus tocasse em
sua filha, ela ficaria curada. Precisamos tocar em Jesus e precisamos
permitir que Ele toque em nós.
Essa mulher venceu as barreiras, os preconceitos, passou por cima de
seus próprios medos, temores e receios, foi ao encontro de Jesus e Ele
ressuscitou a vida dela. A fé de Jairo [que ao toque de Jesus em sua
filha, ela ficaria curada] operou a mesma graça. Jesus tocou e disse a
menina: "Talitá cum. Menina, levanta-te!". E ela levantou e ficou
restabelecida.
Toquemos na graça, permitamos que a graça
de Deus toque em nós. Ouvimos a Deus; ouvimos a palavra d'Ele, mas se
não temos a sensibilidade da fé, da graça de Deus; Ele não consegue
tocar e curar o nosso coração.
Todas as vezes que tocamos a Palavra de
Deus com fé, ela nos cura. Todas as vezes que o nosso coração se abre e
se deixa ser tocado, quando sensibilizado pela presença da graça, a
Palavra de Deus cura, levanta e restabelece. Experimentemos ser curados
pela graça de Deus.
Se nos faltam forças humanas, digamos: "Jesus, eu preciso ser tocado por Ti". Aqui não é o toque das emoções,
pelo contrário, é o toque da sensibilidade da alma. Mesmo na secura que a
alma possa experimentar, não podemos tirar do Senhor a nossa confiança e
a nossa esperança.
Permitamos ser tocados e curados;
permitamos que a nossa alma, nosso coração, nossas doenças e
enfermidades, tensões e preocupações toquem na orla, no manto, na graça
de Deus viva e presente no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (30/01/18)
Nunca perca a esperança; com Deus sempre existe um jeito. Deixe sempre
aberta a janela do milagre. Não feche todas as possibilidades, apenas
porque a medicina disse que não tem mais jeito; com Deus é possível.
Para quem tem fé, não existe a palavra impossível; nós esperamos para
além de toda esperança, para além de toda probabilidade e até para além
de toda possibilidade. Nós deixamos o milagre nas mãos de Deus, Ele
costuma nos surpreender. Quando achamos que realmente não tem mais
jeito, Deus entra com Seu toque de vida. (Mc 5,21-43)
Pe. Joãozinho, scj
Pe. Joãozinho, scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Terça-feira da 4ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de Santa Batilde, viúva, +680, Santa Jacinta Mariscotti, v., +1640, Santa Martinha, diaconisa, virgem, +226 e Santa Aldegundes, abadessa, +684.
Evangelho (Mc 5,21-43)
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Naquele tempo, Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência: "Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!"
Jesus então o acompanhou. Numerosa multidão o seguia e comprimia. Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com hemorragia; tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.
Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. Ela pensava: "Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada". A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: "Quem tocou na minha roupa?" Os discípulos disseram: "Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: 'Quem me tocou'?"
Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. A
mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia
acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. Ele lhe disse: "Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença".
Ele
estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da
sinagoga, e disseram a Jairo: "Tua filha morreu. Por que ainda incomodar
o mestre?" Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: "Não tenhas medo. Basta ter fé!" E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.
Então, ele entrou e disse: "Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo". Começaram
então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a
mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram
no quarto onde estava a criança. Jesus pegou na mão da menina e disse: "Talitá cum" — que quer dizer: "Menina, levanta-te!" Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
DOIS GESTOS DE MISERICÓRDIA - Jesus não se furtava de mostrar-se misericordioso com quem dele se aproximava. Não havia quem recorresse a ele e não fosse atendido. A única condição que exigia era a fé.
A misericórdia de Jesus manifestava-se, fundamentalmente, em forma de restauração da vida. Por isso, sensibilizou-se com o pedido comovente de um pai, cuja filhinha estava à beira da morte. Jesus foi salvá-la, exigindo do pai apenas a fé. A multidão incrédula ridicularizava Jesus por ter afirmado que a menina não estava morta, mas apenas dormindo. Mas, a fé daquele pai não ficou sem resposta. A misericórdia de Jesus devolveu-lhe a filha sã e salva.
Na mesma circunstância, uma mulher que sofria de uma hemorragia, há muito tempo, também recorreu a Jesus, para ser curada. Diferentemente do chefe da sinagoga, ela agiu às escondidas: pensou em ser agraciada, com o dom da cura, sem que Jesus mesmo percebesse. Entretanto, ele não se deixou pegar de surpresa, pois a mulher, já curada, foi obrigada a sair do anonimato.
Jesus não deixou passar em silêncio aquele gesto de profunda fé. Ele mesmo declarou ter sido a fé quem a levara a obter a cura, conduzindo-a à vida, cuja fonte é o próprio Jesus.
A misericórdia de Jesus manifestava-se, fundamentalmente, em forma de restauração da vida. Por isso, sensibilizou-se com o pedido comovente de um pai, cuja filhinha estava à beira da morte. Jesus foi salvá-la, exigindo do pai apenas a fé. A multidão incrédula ridicularizava Jesus por ter afirmado que a menina não estava morta, mas apenas dormindo. Mas, a fé daquele pai não ficou sem resposta. A misericórdia de Jesus devolveu-lhe a filha sã e salva.
Na mesma circunstância, uma mulher que sofria de uma hemorragia, há muito tempo, também recorreu a Jesus, para ser curada. Diferentemente do chefe da sinagoga, ela agiu às escondidas: pensou em ser agraciada, com o dom da cura, sem que Jesus mesmo percebesse. Entretanto, ele não se deixou pegar de surpresa, pois a mulher, já curada, foi obrigada a sair do anonimato.
Jesus não deixou passar em silêncio aquele gesto de profunda fé. Ele mesmo declarou ter sido a fé quem a levara a obter a cura, conduzindo-a à vida, cuja fonte é o próprio Jesus.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
A pureza nos aproxima de Deus!
Só enxerga o Reino de Deus, quem tem pureza nos olhos, na alma, no
espírito; quem tem pureza de intenção. '"Espírito impuro, sai desse
homem!' Então Jesus perguntou: 'Qual é o teu nome?' O homem respondeu:
'Meu nome é 'Legião', porque somos muitos'". (Marcos 5,8-9).
Jesus está expulsando os espíritos impuros que estão dominando esse
homem. O que, talvez, chame a nossa atenção é que Jesus expulsa os
espíritos impuros e os manda para a manada de porcos, que jogam-se ao
mar e afogam-se.
Aqueles espíritos impuros eram mais sujos do que os porcos, de tal
forma que, atormentam tanto aos porcos que esses jogam-se ao mar.
Deus não nos quer impuros, Ele não quer que a impureza tome conta de
nós, que tome conta dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos. A
impureza é maldade, ela nos torna maus.
Olhamos as coisas pela ótica da impureza e do mal e, a partir disso,
as nossas palavras se tornam maldosas e maliciosas; aquilo que nós
fazemos para os outros se torna mal. À medida que permitimos que esses
espíritos impuros cresçam em nós, dominando a nossa mente, a nossa
vontade, vamos nos tornando pessoas maldosas. Deus não nos quer no mal,
Ele nos quer puros.
Talvez alguns tenham uma restrição, uma visão equivocada a respeito
da pureza, entretanto, para alguns a "pureza" confunde-se com "puritanismo". A pureza se conjuga com a santidade, com Deus, com o
espírito de Deus que está em nós.
"Felizes os puros de coração, porque verão a Deus" (Mateus
5,8). Só vê Deus no meio de nós, só enxerga o Reino de Deus, quem tem
pureza nos olhos, na alma, no espírito; quem tem pureza de intenção.
Olhamos para uma criança pequena, quanto mais pequenina ela for, mais
vemos nela a pureza de alma, mais contemplamos a presença de Deus. À
medida que crescemos, a maldade, a perversão, a malícia e as intrigas do
mundo vão entrando em nós, e começamos a agir conforme esses espíritos.
Eles nos tornam violentos, dominam a nossa vontade, as nossas
inclinações.
Jesus nos quer puros, porque, somente puros nos tornamos parecidos
com Deus. Quanto mais os espíritos impuros entrarem em nós, mais
desfiguramos a imagem de Deus que está em nós, e ficamos parecidos com
esses espíritos.
As legiões estão por aí: a legião de pensamentos desordenados,
pensamentos impuros, legião de maldade que as pessoas cometem umas
contra as outras. Precisamos em nome de Jesus, na autoridade d'Ele,
vencer e expulsar da nossa vida os espíritos que fazem de nós pessoas
maldosas e impuras.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (29/01/18)
Existem pessoas excêntricas, exageradas, inoportunas; ser caridoso com
elas não significa entrar no jogo de sua loucura. Certa ocasião Jesus
andava tranquilamente na beira do mar da Galiléia e de repente apareceu
um sujeito estranho, que morava num cemitério, gritava, incomodava as
pessoas... a história vai longe, mas o fato é que Jesus liberta aquele
homem e não se deixa levar pelo seu jeito de ser. Quando alguém grita
conosco, não precisamos responder gritando. O parâmetro da loucura tende
a nos contagiar, mas nós não temos a obrigação de sermos loucos com os
loucos, apenas de suportar sua loucura. (Mc 5,1-20)
Pe. Joãozinho, scj.
Pe. Joãozinho, scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 4ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira
Evangelho (Mc 5,1-20)
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia! (Lc 7,16).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro.
Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo.
Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: "Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! Com efeito, Jesus lhe dizia: "Espírito impuro, sai desse homem!" Então Jesus perguntou: "Qual é o teu nome?" O homem respondeu: "Meu nome é 'Legiã', porque somos muitos". E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região.
Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. O espírito impuro suplicou, então: "Manda-nos para os porcos, para que entremos neles". Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído por Legião. E ficaram com medo.
Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: "Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti". E o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
A LIBERTAÇÃO DO MAL - Jesus também manifestou seu poder além das fronteiras de Israel, fazendo os pagãos se beneficiarem da presença do Reino. O gesto de Jesus indicava aos discípulos os caminhos que teriam pela frente, no seu afã missionário. O evangelho deveria ser levado até os pagãos.
O encontro com um homem possuído pelo espírito imundo não assustou Jesus. Impressiona seu alto grau de insociabilidade. Sua condição era apavorante! Porém, mesmo em terras estrangeiras, o espírito imundo reconheceu ser Jesus o Filho do Deus Altíssimo, que veio para atormentá-lo. E Jesus, como sempre, veio em socorro daquela pobre criatura, compadecido dela, para libertá-la de sua terrível escravidão.
O pedido da legião de espíritos para entrarem na manada de porcos indica que seu lugar de moradia não é o ser humano, mas, sim, o mundo da impureza, simbolizado pelos animais impuros. Os porcos, porém, se lançam no mar, símbolo das forças incontroladas do mal, significando que, pela ação de Jesus, o poder do mal foi aniquilado. Liberto do poder do mal, o homem retomou a convivência social, para espanto de muitos.
A reação do povo do lugar foi de rejeição a Jesus. Sua presença poderia arruinar a economia local. Eles o expulsaram para defender seus interesses. Porém, o homem liberto se encarregou de proclamar as grandes coisas que Jesus fez por ele.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia! (Lc 7,16).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro.
Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo.
Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: "Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! Com efeito, Jesus lhe dizia: "Espírito impuro, sai desse homem!" Então Jesus perguntou: "Qual é o teu nome?" O homem respondeu: "Meu nome é 'Legiã', porque somos muitos". E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região.
Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. O espírito impuro suplicou, então: "Manda-nos para os porcos, para que entremos neles". Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído por Legião. E ficaram com medo.
Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: "Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti". E o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
A LIBERTAÇÃO DO MAL - Jesus também manifestou seu poder além das fronteiras de Israel, fazendo os pagãos se beneficiarem da presença do Reino. O gesto de Jesus indicava aos discípulos os caminhos que teriam pela frente, no seu afã missionário. O evangelho deveria ser levado até os pagãos.
O encontro com um homem possuído pelo espírito imundo não assustou Jesus. Impressiona seu alto grau de insociabilidade. Sua condição era apavorante! Porém, mesmo em terras estrangeiras, o espírito imundo reconheceu ser Jesus o Filho do Deus Altíssimo, que veio para atormentá-lo. E Jesus, como sempre, veio em socorro daquela pobre criatura, compadecido dela, para libertá-la de sua terrível escravidão.
O pedido da legião de espíritos para entrarem na manada de porcos indica que seu lugar de moradia não é o ser humano, mas, sim, o mundo da impureza, simbolizado pelos animais impuros. Os porcos, porém, se lançam no mar, símbolo das forças incontroladas do mal, significando que, pela ação de Jesus, o poder do mal foi aniquilado. Liberto do poder do mal, o homem retomou a convivência social, para espanto de muitos.
A reação do povo do lugar foi de rejeição a Jesus. Sua presença poderia arruinar a economia local. Eles o expulsaram para defender seus interesses. Porém, o homem liberto se encarregou de proclamar as grandes coisas que Jesus fez por ele.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Precisamos reacender a chama da graça que está em nós!
Deus acende a graça da chama em nós, temos que cuidar para que essa
chama não se apague. "Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do
dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não
nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade".
(2Tm 1,6-7).
Hoje celebramos os santos Timóteo e Tito; bispos, discípulos de Paulo
e, acima de tudo, seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo
escreveu duas cartas a Timóteo e uma a Tito, ricas em ensinamentos para a
nossa vida cristã. Encontramos, tanto em uma carta como na outra, Paulo
exortando, reanimando, dando vida a esses seus dois companheiros para
que se mantivessem firmes na pregação do Evangelho, para que não
deixassem apagar a chama da graça de Deus, que um dia o próprio Paulo
acendeu no coração deles.
Essa é a nossa missão: Deus acende a graça da chama em nós, a chama
do Espírito. Temos que cuidar para que essa chama não se apague, porque
vêm muitos ventos contrários, e eles não têm mais força do que a graça
de Deus.
Muitas vezes cedemos aos ventos contrários, não aquecemos, não
inflamamos o fogo da graça de Deus que está em nós. Passamos por muitas
tribulações, situações difíceis na vida; passamos por tempestades na
vida, mas é aí que precisamos da graça. Não é para passar pela
tempestade com a chama apagada, não é para passarmos pelas tribulações
esmorecidos, tristes e desanimados.
Quando passamos por momentos difíceis na vida precisamos reacender,
ainda mais, a graça de Deus que está em nós. Paulo não queria que seus
discípulos, Tito e Timóteo, desanimassem da missão evangélica que lhes
foi confiada.
Deus não nos quer desanimados, Ele quer que essa chama esteja tão
viva, acesa em nós. Mas, também, deseja que reacendamos naqueles os
quais deixaram essa chama se apagar. Que a chama da graça esteja viva,
acesa no coração de cada um de nós.
Não sejamos causa de desânimo, sejamos causa de ânimo para os nossos
irmãos. Não permitamos desanimar e nem desanimemos a ninguém no
seguimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (26/01/18)
A paz é um dom que cresce quando o partilhamos. Os pacíficos vivem na
simplicidade itinerante e feliz. Quando saímos pelas estradas, pelas
ruas, praças, pelas casas das pessoas e visitamos alguém, levamos juntos
o nosso olhar, o tom da nossa voz e vamos num passo firme, mas com
paciência, que é a ciência da paz. Os missionários da paciência são
gente que caminha devagar e sempre e vencem toda violência e instauram
um círculo virtuoso da serenidade, da tranquilidade, da paz. (Lc 10,1-9)
Pe. Joãozinho, scj.
Pe. Joãozinho, scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 3ª Semana do Tempo Comum - Sexta-feira
A Igreja recorda hoje a memória dos Santos Roberto, Alberico e Estêvão, abades cistercienses (séc. XI-XII), S. Tito, b., séc. I, S. Timóteo, b., séc. I, Santa Paula, viúva, +404
Evangelho (Lc 10,1-9)
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós'".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
As instruções dadas por Jesus aos 72 discípulos servem para todos os batizados de nosso tempo. O Reino de Deus é grande e precisa de operários que, com atitudes, transformem os medos em esperança. Carecemos de servidores comprometidos com o Evangelho, que não pensam em si, mas sentem o desejo de transcender este mundo com a luz de Cristo. O despojamento é consequência da resposta ao Cristo que chama. Rezemos para que os que ainda dormem no sono do acomodamento despertem para evangelizar. Orar e trabalhar pelas vocações é um compromisso de todos.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós'".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
As instruções dadas por Jesus aos 72 discípulos servem para todos os batizados de nosso tempo. O Reino de Deus é grande e precisa de operários que, com atitudes, transformem os medos em esperança. Carecemos de servidores comprometidos com o Evangelho, que não pensam em si, mas sentem o desejo de transcender este mundo com a luz de Cristo. O despojamento é consequência da resposta ao Cristo que chama. Rezemos para que os que ainda dormem no sono do acomodamento despertem para evangelizar. Orar e trabalhar pelas vocações é um compromisso de todos.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Um convertido deixa-se iluminar por Jesus!
Um convertido é aquele que coloca-se de joelho, é alguém que coloca-se
aos pés de Jesus. De repente uma grande luz que vinha do céu brilhou ao
redor de mim. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: 'Saulo, Saulo',
por que me persegues? (At 22,6-7).
Hoje celebramos a conversão do apóstolo Paulo. Ele mesmo testemunha
que perseguia até à morte aqueles seguiam o caminho; ele prendia homens,
mulheres e os jogavam na prisão, porque seguiam o caminho. Que caminho?
O caminho da vida, da salvação, o caminho que Jesus nos abriu e Ele
mesmo disse: "Eu sou o caminho, eu sou a vida".
Quando Paulo perseguia os seguidores de Jesus, quando ele prendia e
levava até à morte aqueles que estavam no caminho de Jesus, como
Estêvão, ele estava, na verdade, perseguindo o próprio Jesus, estava
opondo-se a Ele, e depois, veio a tornar-se o maior convertido de todos
os tempos.
Paulo já era um homem adulto, muito convicto, com uma cabeça muito
fechada, muito centrada, muito certo de que a mensagem do Evangelho não
era de Deus e, por isso, perseguia. Mas Paulo não refletia, não caiu em
si, deixou-se levar por uma obsessão, por uma convicção e não permitiu
que a luz de Deus entrasse em seu coração.
Só há conversão verdadeira quando nos abrimos à reflexão, à
serenidade, para deixar que caiam as escamas dos nossos olhos e, assim,
vermos o que não conseguimos.
A luz de Deus quer entrar no nosso interior, para nos dar convicções
que, muitas vezes, não temos. Fomos ao longo do tempo aprendendo coisas,
abraçando certas verdades, e não nos abrimos para a verdade que é
Jesus.
Converte-se é colocar-se sempre aos pés de Jesus, é sempre cair por
terra. Um convertido é aquele que coloca-se de joelho, é alguém que
coloca-se aos pés de Jesus. Um convertido não é aquele que sabe falar
bem, tem muitas convicções, prega o tempo inteiro, e sim, aquele que
deixa-se iluminar por Jesus a cada dia de sua vida.
Paulo era um homem muito religioso, mas não era um homem convertido.
Não basta ser religioso, é preciso deixar-se converter a cada dia pela
luz de Deus, aquela que ilumina o nosso coração, a nossa mente e as
nossas convicções.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (25/01/18)
Tenha sempre uma boa notícia para anunciar. Nunca fique refém do
pessimismo. A esperança é o ponto final da frase de quem tem fé; a
vírgula pode ser até uma advertência, por exemplo: "A situação política
não está boa, porém, nós vamos encontrar uma solução." O ponto final é a
esperança. Se você inverter a ordem dos fatores, muda tudo: " Pode ser
que exista uma esperança, mas realmente, a corrupção não tem jeito." O
ponto final é o pessimismo. Quem tem fé coloca as vírgulas no lugar
certo, está consciente da realidade que não vai tão bem, mas no final,
acredita que a esperança não decepciona. (Mc 16,15-18)
Pe. Joãozinho, scj
Pe. Joãozinho, scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Conversão de São Paulo, apóstolo, festa.
Evangelho (Mc 16,15-18)
Eu vos designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça, assim disse o Senhor (Jo 15,16).
+ Proclamação do Evangelho segundo São Marcos 16,15-18
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
IDE PREGAR O EVANGELHO - A Igreja recebe de Jesus o poder de anunciar o Evangelho. Ele instruí os que escolheu e recomenda serem testemunhas das maravilhas de Deus. O discipulado desenvolve-se com base na confiança e no serviço. Conscientes de que Deus unge para o bem, nenhuma tribulação pode separar o que Deus estabeleceu. Somos discípulos de Cristo, chamados a ser sinal de Deus para os que sofrem e ainda não encontraram o significado da vida. Gestos simples de amor podem salvar muitas almas. O extraordinário é sairmos de nosso conforto e respondermos ao querer de Deus. "Ai de mim se eu não evangelizar".
Eu vos designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça, assim disse o Senhor (Jo 15,16).
+ Proclamação do Evangelho segundo São Marcos 16,15-18
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
IDE PREGAR O EVANGELHO - A Igreja recebe de Jesus o poder de anunciar o Evangelho. Ele instruí os que escolheu e recomenda serem testemunhas das maravilhas de Deus. O discipulado desenvolve-se com base na confiança e no serviço. Conscientes de que Deus unge para o bem, nenhuma tribulação pode separar o que Deus estabeleceu. Somos discípulos de Cristo, chamados a ser sinal de Deus para os que sofrem e ainda não encontraram o significado da vida. Gestos simples de amor podem salvar muitas almas. O extraordinário é sairmos de nosso conforto e respondermos ao querer de Deus. "Ai de mim se eu não evangelizar".
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
A Palavra de Deus é semeada no nosso coração!
Render-se à Palavra de Deus é o caminho da transformação e da luz, para a
vida de cada um de nós. "O semeador semeia a Palavra. Os que estão na
beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a
escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada". (Marcos
4,14-15).
A grande graça é esta: o Reino de Deus, a Palavra de Deus é semeada
no nosso coração, acolhemos essa Palavra. Você está (lendo a esse
texto), escutando a mim ou me vendo agora, porque está acolhendo a
Palavra de Deus. Não semeio outra palavra ao seu coração, sem ser a
Palavra de Deus.
Quando acolhemos, guardamos e meditamos a Palavra, ela cai no nosso
coração, começa a crescer, produzir frutos e mudar a nossa vida. Escuto
testemunhos de pessoas que dizem: "Padre, eu escutei, meditei o
Evangelho e comecei a transformar a minha vida, e sou testemunho diante
de muitos que conheço, que acolhem a Palavra de Deus com serenidade".
Com essa seriedade e profundidade, a Palavra começa a transformar a
nossa vida.
As pessoas querem os nossos conselhos, as nossas orientações, querem
uma direção para a vida delas, mas toda e qualquer direção que possamos
dar para direcionar a nossa vida ou a de outras pessoas, vem da Palavra
de Deus. Render-se à Palavra de Deus, colocar-se para viver essa
Palavra, é o caminho da transformação e da luz, para a vida de cada um
de nós. Temos que prestar atenção no seguinte aspecto: a Palavra de Deus
está nos dizendo que satanás tira a Palavra que foi semeada em nosso
coração, então, fiquemos atentos e não deixemos que a Palavra seja
roubada!
Às vezes, você escuta todos os dias o Evangelho, medita a Palavra de
Deus, mas as distrações, preocupações, tensões, as situações que vivemos
na vida: roubam, esmagam, sufocam, retiram a graça da Palavra de Deus
do nosso coração.
Não nos deixemos levar pelas preocupações, pelas ilusões do mundo.
Não nos deixemos levar pelos prazeres do mundo, para que a Palavra de
Deus não perca a força transformadora que exerce em nossa vida, e em
nosso coração.
Deus quer que a Sua Palavra produza frutos na nossa vida; trinta por
um, setenta por um, cem por um; aqui não importa a quantidade, e sim que
nós cuidemos para que a Palavra de Deus seja cultivada, e assim,
possamos colher muitos frutos, porque a Palavra de Deus é vida eterna
para nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (24/01/18)
Escutar com os ouvidos é importante, mas com o coração é fundamental.
Esteja aberto à voz do outro até quando ele não fala. Escute os gritos
do silêncio. Lá no Antigo Testamento Deus diz: "Shemah, Israel!" Que
significa: "Escuta, meu povo!" Para chegar ao "shalon", que é esta paz
de um equilíbrio vital, de uma harmonia total, é preciso começar pelo
princípio fundamento da escuta, estar aberto; escutar com os ouvidos,
mas também com o olhar, com o tato, com todos os sentidos, todo o nosso
ser é capaz de escutar e escutar a palavra de Deus que sempre nos fala.
(Mc 4,1-20).
Pe. Joãozinho, scj.
Pe. Joãozinho, scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quarta-feira da 3ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de São Francisco de Sales, bispo, Doutor da Igreja, +1622, do Beato Timóteo Giacardo, presbítero e Nossa Senhora da Paz.
Evangelho (Mc 4,1-20)
Semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou..
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: "Escutai! O semeador saiu a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um". E Jesus dizia: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. Jesus lhes disse: "A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados".
E lhes disse: "Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? O semeador semeia a Palavra. Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
A parábola do semeador é um resumo de nossa vocação humana. Semear é gerar vida. As sementes podem cair em vários terrenos, dependendo da condição a que foram submetidas. Para germinar com qualidade, precisa de atenção e cuidado, do contrário se perderão. A vida espiritual é um contínuo cuidado com as sementes que Deus nos deu. Para uma vida feliz e harmoniosa, é preciso ter consciência de quem somos e de como está nosso interior. Os frutos a serem colhidos dependem das nossas escolhas e do amor com que os alimentamos. Semeamos para florescer. Eis a grande diferença!
Semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou..
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: "Escutai! O semeador saiu a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um". E Jesus dizia: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. Jesus lhes disse: "A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados".
E lhes disse: "Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? O semeador semeia a Palavra. Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
A parábola do semeador é um resumo de nossa vocação humana. Semear é gerar vida. As sementes podem cair em vários terrenos, dependendo da condição a que foram submetidas. Para germinar com qualidade, precisa de atenção e cuidado, do contrário se perderão. A vida espiritual é um contínuo cuidado com as sementes que Deus nos deu. Para uma vida feliz e harmoniosa, é preciso ter consciência de quem somos e de como está nosso interior. Os frutos a serem colhidos dependem das nossas escolhas e do amor com que os alimentamos. Semeamos para florescer. Eis a grande diferença!
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Sejamos familiares de Jesus!
Não é a questão consanguínea que nos torna familiares de Jesus, mas é a
intimidade com Ele e com o Pai. "E olhando para os que estavam sentados
ao seu redor, disse: 'Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a
vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe'" (Marcos
3,34-35).
Jesus nos quer na Sua família, Ele está nos dizendo como deseja que sejamos familiares d'Ele.
A família representa acima de tudo, intimidade e proximidade. Quanto
mais familiar a nós, mais próximo, mais íntimo, mais essa pessoa faz
parte da nossa vida. Têm pessoas que nem fazem parte diretamente da
nossa família, mas são tão familiares, tão chegadas, tão íntimas, elas
têm tanta comunhão conosco, com a nossa vida, que as consideramos
família.
Não quer dizer que deixamos a nossa família e agora consideramos os
outros de fora como nossa família. Não é nada disso, é questão de
comunhão com a vida, com aquilo que acreditamos, com a nossa intimidade,
e isso cria respeito e reciprocidade. Com o Reino de Deus é desta mesma
forma, não basta ter parentesco. Não é a questão consanguínea que nos
torna familiares de Jesus, mas é a intimidade com Ele e com o Pai. Jesus
está dizendo isso porque sua mãe é a pessoa mais próxima, mais íntima a
Ele, porém nem todos os Seus familiares creem n'Ele, aderem as palavras
d'Ele, por isso nem todos têm comunhão com Ele.
Podemos e devemos ter comunhão com Jesus, Ele quer que façamos parte
da Sua família, Ele nos quer íntimos a Ele, juntos d'Ele. A nossa
decisão de cada dia é fazer a vontade de Deus, é colocar em prática
aquilo que aprendemos no Evangelho, na vida, nos ensinamentos de Jesus.
Cada vez que nos esforçamos, que morremos para nós mesmos para que
Deus cresça em nós, para que a vontade d'Ele se realize em nós, mais
íntimos e familiares nos tornamos de Jesus.
Sejamos a família de Jesus, porque Ele quer ser cada vez mais próximo de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (23/01/18)
Existe um momento em que precisamos sair do ninho familiar para formar
uma nova família. Isto exige coragem e generosidade. Avance! Naquele dia
Jesus saiu de Nazaré, do meio de Sua família e foi para Cafarnaum,
aonde Ele formou uma outra família de discípulos e de missionários.
Chega um momento em que é preciso sair de casa, sair daquela zona de
conforto, ir para além daqueles afetos costumeiros para criar o seu
próprio ninho, para construir a sua própria casa. Não tenha medo deste
momento, confie e vá em frente. (Mc 3,31-35)
Pe. Joãozinho, scj.
Pe. Joãozinho, scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Terça-feira da 3ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória da Beata Josefa Maria de Benigánim, virgem, +1696, do Beato Henrique Suzo, presbítero, +1366, dos Santos João Esmoler, bispo, +616 e Ildefonso, bispo, +667 e de Santa Emerenciana, mártir romana, +304.
Evangelho (Mc 3,31-35)
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do réu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura". Ele respondeu: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
A família tem um valor primordial para Jesus. Ele reconhece suas origens e não os menospreza por mais que a cena evangélica dê a entender isso. O novo conceito de família está ligado ao Reino, pois a missão de Jesus é atrair todos para o Pai, a fim de que se tornem uma única família. Fazer a vontade de Deus é participar da missão confiada a cada consagrado. Somos convidados a escutar o Mestre, sentar ao seu redor e lutar para que as famílias vivam sob o senhorio de Deus. A base de todos os relacionamentos é o amor e a fraternidade. Somos enviados ao mundo para promovermos a família, dom de Deus.
Evangelho (Mc 3,31-35)
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do réu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura". Ele respondeu: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
A família tem um valor primordial para Jesus. Ele reconhece suas origens e não os menospreza por mais que a cena evangélica dê a entender isso. O novo conceito de família está ligado ao Reino, pois a missão de Jesus é atrair todos para o Pai, a fim de que se tornem uma única família. Fazer a vontade de Deus é participar da missão confiada a cada consagrado. Somos convidados a escutar o Mestre, sentar ao seu redor e lutar para que as famílias vivam sob o senhorio de Deus. A base de todos os relacionamentos é o amor e a fraternidade. Somos enviados ao mundo para promovermos a família, dom de Deus.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
O maligno semeia a divisão entre nós!
A função do maligno é semear a divisão; é destruir o Reino de Deus; é
colocar as pessoas umas contra as outras. "Se um reino se divide contra
si mesmo, ele não poderá manter-se. Se uma família se divide contra si
mesma, não poderá manter-se". (Marcos 3,25-26).
Quando as pessoas se dividem, elas se colocam umas contra as outras, e
assim, começa uma verdadeira guerra, uma batalha, uma disputa, e aquilo
que era para ser uma graça, uma bênção, aquilo que era motivo de união e
comunhão, torna-se destroços.
Deus não quer a nossa família destruída, não quer a nossa casa
destruída, pelo contrário, Ele quer a nossa família unida e salva. Não
permitamos que as nossas famílias se dividam. Podemos ter divergências;
pontos de vista diferentes; podemos não concordar em muitas coisas; ter
atritos, conflitos, coisas divergentes que acontecem no seio de uma
família; mas, ceder ao espírito divisor, colocar as pessoas umas contra
as outras, é sinal de que o caminho da destruição está cada vez mais
próximo.
Não precisamos ser iguais e nem concordar com todos igualmente.
Quando pertencemos a uma comunidade, a uma igreja e as pessoas começam
uma guerra de "gladiadores"- vivem se atacando; falam mal dos próprios
irmãos da comunidade; dizem coisas horríveis da própria igreja; vemos de
um lado fiéis falando dos padres; do outro lado: padres contra outros
padres. Seja qual for a forma de divisão, ela é diabólica; e se nos
colocamos uns contra os outros, começamos a nos destruir, o mal começa a
entrar em nós.
O Reino de Deus não se faz na uniformidade, pelo contrário, ele se
faz na unidade; o Reino de Deus não se faz somente por pessoas iguais,
ele faz com que todas as pessoas estejam unidas no Cristo. Olhamos para o
nosso corpo e nem tudo é igual: mãos, pernas, braços, mas todos se
ligam, todos fomentam a comunhão, que forma um único corpo. Pensemos: se
houver algum momento em que: a mão se colocaria contra a perna, isso
acabaria com a unidade do corpo. Não podemos ceder ao divisor, ao
maligno, que quer dividir as nossas famílias, onde Cristo é a cabeça.
A função do maligno é semear a divisão, é destruir o Reino de Deus, é colocar as pessoas umas contra as outras.
Quando cedemos, vemos as ruínas onde encontram-se as nossas casas, as
nossas famílias, a igreja a qual pertencemos, porque o maligno nos quer
divididos, porém, não seguimos a ele. Seguimos nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo, que nos quer unidos a Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (22/01/18)
A palavra "diabo" significa "aquele que divide". É próprio do demônio e
dos seus ministros criar conflitos, guerra e divisão. Os filhos da luz
fazem diferente, na força e no poder do Espírito Santo congregam,
unificam; como aconteceu no dia de Pentecostes, homens e mulheres de
todas as raças, línguas, povos e nações começaram a se entender. O
demônio agiu na torre de Babel, quando todos falavam a mesma língua e
pela arrogância e o desejo de poder acabaram falando línguas diferentes.
A linguagem do amor vem do Espírito Santo; a linguagem do terror vem de
Satanás. (Mc 3,22-30)
Pe. Joãozinho, scj.
Pe. Joãozinho, scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Segunda-feira da 3ª semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de São Vicente, diác., mártir, +304;
São Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850; Santo Anastácio, monge e
mártir e Beata Laura Vicunha, v., +1904.
Evangelho (Mc 3,22-30)
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Beelzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: "Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. Se uma família se divide contra si mesma, não poderá manter-se. Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno". Jesus falou isso, porque diziam: "Ele está possuído por um espírito mau".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO - A acusação que os escribas fizeram a Jesus é de extrema gravidade. Na avaliação deles, o Mestre estava possuído pelo demônio. E isto é considerado como uma blasfêmia contra o Espírito Santo, sem possibilidade de perdão. Por quê?
Toda a ação de Jesus desenrolava-se sob o impulso do Espírito Santo. O Mestre pregava e curava pelo poder do Espírito que recebera do Pai. A expulsão dos demônios resultava do mesmo poder. Jesus realizava gestos poderosos porque o Espírito de Deus habitava nele.
A blasfêmia consistiu em confundir o Espírito Santo com Belzebu. Declarar Jesus possesso significava dizer ser ele habitado pelo mau espírito, e assim, negar totalmente a obra que Deus realizava por meio de seu Filho.
A incapacidade de interpretar os fatos de maneira correta resultava não só da má vontade dos escribas em relação a Jesus, mas também em relação a Deus. Por desconhecer a pedagogia da ação divina, recusavam-se a reconhecer o dedo do Pai na ação de seu Filho. E se punham a fazer considerações inconvenientes a respeito dele.
Aos blasfemadores só restava um caminho para se tornarem objeto da misericórdia divina: reconhecer a presença de Deus na ação de Jesus, e confessar que, no Filho, a libertação divina acontecia na história da humanidade oprimida.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Beelzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: "Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. Se uma família se divide contra si mesma, não poderá manter-se. Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno". Jesus falou isso, porque diziam: "Ele está possuído por um espírito mau".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho:
BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO - A acusação que os escribas fizeram a Jesus é de extrema gravidade. Na avaliação deles, o Mestre estava possuído pelo demônio. E isto é considerado como uma blasfêmia contra o Espírito Santo, sem possibilidade de perdão. Por quê?
Toda a ação de Jesus desenrolava-se sob o impulso do Espírito Santo. O Mestre pregava e curava pelo poder do Espírito que recebera do Pai. A expulsão dos demônios resultava do mesmo poder. Jesus realizava gestos poderosos porque o Espírito de Deus habitava nele.
A blasfêmia consistiu em confundir o Espírito Santo com Belzebu. Declarar Jesus possesso significava dizer ser ele habitado pelo mau espírito, e assim, negar totalmente a obra que Deus realizava por meio de seu Filho.
A incapacidade de interpretar os fatos de maneira correta resultava não só da má vontade dos escribas em relação a Jesus, mas também em relação a Deus. Por desconhecer a pedagogia da ação divina, recusavam-se a reconhecer o dedo do Pai na ação de seu Filho. E se punham a fazer considerações inconvenientes a respeito dele.
Aos blasfemadores só restava um caminho para se tornarem objeto da misericórdia divina: reconhecer a presença de Deus na ação de Jesus, e confessar que, no Filho, a libertação divina acontecia na história da humanidade oprimida.
domingo, 21 de janeiro de 2018
O Evangelho transforma a nossa vida!
O Evangelho tem o poder transformador e renovador que o mundo tanto
necessita. "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo.
Convertei-vos e crede no Evangelho!". (Marcos 1,15).
Muitos de nós perguntamos onde o Reino de Deus vai chegar, onde o
Reino de Deus vai se estabelecer no meio de nós. A verdade é que o Reino
de Deus já está no meio de nós, ele está próximo de nós. O Reino de
Deus é construído a cada dia por cada um de nós.
Jesus instaurou no meio de nós o Reino de Deus e nos aproximou,
colocou-nos dentro dele. Mas, para entrar no Reino de Deus é preciso se
converter, mudar a mentalidade, a cabeça, os nossos pensamentos e,
muitas vezes, as nossas próprias convicções.
Com a mentalidade mundana, com as coisas do mundo, não conseguimos
aderir ao Reino de Deus, por isso é necessário crer no Evangelho. E para
tal, não é simplesmente dizer "amém", mas é ter a convicção de que o
Evangelho vivido e praticado na nossa vida faz o Reino de Deus
acontecer.
O Evangelho transforma a nossa vida, as nossas famílias, as nossas
casas, a nossa sociedade. Ele tem o poder transformador e renovador que o
mundo tanto necessita!
Se olharmos para a história, veremos homens e mulheres ao longo
desses mais de dois mil anos, que foram totalmente renovados e
transformados, porque levaram a vida segundo o Evangelho.
No meio de nós, nos dias de hoje, encontramos tantas pessoas que são
para nós testemunhas vivas de que o Evangelho faz milagres em nossa
vida. Precisamos testemunhar isso para o mundo também, porém, se não nos
convertemos, se apenas observamos o Evangelho, o achamos bonito e
maravilhoso, isso não é suficiente para nos converter e transformar.
O convite de Jesus: "Segue-me" é feito a nós a cada dia, para nos
tornamos Seus discípulos, para que em nossa vida o Evangelho seja
praticado.
O Reino de Deus está vivo e presente no meio de nós quando nos
convertemos. Quando aceitamos o Evangelho, o Reino de Deus acontece no
meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo