terça-feira, 31 de outubro de 2017
Acolhamos a Palavra de Deus em nosso coração!
A Palavra é o fermento do Reino de Deus, que chega para dar qualidade e consistência, para transformar. "Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos" (Lucas 13,19).
Podemos pensar num grão de mostarda como uma semente insignificante, pequena, quase invisível aos olhos, sem valor. Só damos valor a ela quando é plantada, quando cresce e dão frutos.
O Reino dos Céus é insignificante para muitos, porque, às vezes, a pessoa tem, na vida, outras coisas de valor, como seus bens e anseios, seu trabalho, sua busca e vaidade, mas, depois, essas coisas desaparecem. E o que floresce, permanece e cria toda uma vida nova é aquela semente desprezada que parece insignificante.
Eu sou testemunha das vidas transformadas, renovadas e mudadas graças à semente do Evangelho.
Quando olhamos para a nossa vida, pode parecer que o Evangelho não significa nada, é mais um livro ou qualquer coisa parecida, mas não é. O Evangelho não é um livro, mas uma vida, uma pessoa, é o próprio Deus, é Jesus por Sua Palavra que nos transforma, que nos renova, que faz a renovação que toda a nossa vida precisa.
Acolhamos, no coração, a Palavra de Deus como uma palavra pequena como tantas outras, mas ela vai se tornar a mais significante, a mais importante, transformadora e renovadora da nossa vida. Ela é como o fermento do Reino de Deus, que chega para dar qualidade, consistência e transformar quando se permite ser transformado, renovado, curado e libertado por essa Palavra.
Que todo o nosso coração seja levado e cuidado por toda força que a Palavra de Deus tem de nos transformar e renovar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Podemos pensar num grão de mostarda como uma semente insignificante, pequena, quase invisível aos olhos, sem valor. Só damos valor a ela quando é plantada, quando cresce e dão frutos.
O Reino dos Céus é insignificante para muitos, porque, às vezes, a pessoa tem, na vida, outras coisas de valor, como seus bens e anseios, seu trabalho, sua busca e vaidade, mas, depois, essas coisas desaparecem. E o que floresce, permanece e cria toda uma vida nova é aquela semente desprezada que parece insignificante.
Eu sou testemunha das vidas transformadas, renovadas e mudadas graças à semente do Evangelho.
Quando olhamos para a nossa vida, pode parecer que o Evangelho não significa nada, é mais um livro ou qualquer coisa parecida, mas não é. O Evangelho não é um livro, mas uma vida, uma pessoa, é o próprio Deus, é Jesus por Sua Palavra que nos transforma, que nos renova, que faz a renovação que toda a nossa vida precisa.
Acolhamos, no coração, a Palavra de Deus como uma palavra pequena como tantas outras, mas ela vai se tornar a mais significante, a mais importante, transformadora e renovadora da nossa vida. Ela é como o fermento do Reino de Deus, que chega para dar qualidade, consistência e transformar quando se permite ser transformado, renovado, curado e libertado por essa Palavra.
Que todo o nosso coração seja levado e cuidado por toda força que a Palavra de Deus tem de nos transformar e renovar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (31/10/17)
Ninguém nasce pronto; a vida nos faz crescer. Valorize os pequenos
gestos pois uma floresta cabe em uma semente. Jesus tentou de mil formas
explicar a dinâmica do Reino de Deus, Ele comparou com o fermento, que
desaparece na massa, mas faz crescer o pão. Comparou também com uma
semente que é semeada na terra e desaparece e morre, mas aquela pequena
semente germina e faz uma grande árvore crescer e florescer. Não se
decepcione, não se frustre se aquilo que você imaginou grande agora,
ainda é minúsculo. Não se iluda com a quantidade, o Reino de Deus cresce
em nós pela qualidade. É preciso valorizar cada instante para ter a
eternidade. (Lc 13,18-21)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho - 3ª-feira da 30ª Semana do Tempo Comum - A Igreja recorda hoje a memória de Santo Afonso Rodrigues, viuvo, religioso, +1617
Evangelho (Lc 13,18-21)
A semente cresce, torna-se uma grande árvore.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,18-21.
Naquele tempo, Jesus dizia: "A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos". Jesus disse ainda: "Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 13, 18-21
A semente cresce, torna-se uma grande árvore.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,18-21.
Naquele tempo, Jesus dizia: "A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos". Jesus disse ainda: "Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 13, 18-21
Muitas vezes falamos que o Reino de Deus é sobrenatural, mas queremos que ele se manifeste em coisas naturais grandiosas. Isto demonstra que na verdade vemos a sua grandiosidade, mas não percebemos a sua natureza, o que faz com que a grandiosidade seja vista a partir da materialidade, o que é um erro, e não a partir da grandiosidade que Deus faz a partir do pequeno, do grão de mostarda ou da levedura do fermento, ou seja, das pequenas coisas que surpreendem os que olham com o olhar da fé a realidade. Deus escolhe as coisas pequenas do mundo para revelar o Reino, e nos mostra a força do seu braço a partir das transformações que os pequenos realizam no dia a dia.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Jesus nos liberta dos espíritos que nos mantêm cativos!
Jesus veio para nos libertar de todo e qualquer espírito que nos escraviza, que nos mantêm cativos e aprisionados. "Mulher, estás livre da tua doença. Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus". (Lucas 13,12-13).
Essa mulher estava encurvada e incapaz de se endireitar há 18 anos, pois um espírito estava nela, deixando-a encurvada e torta. Esse espírito deixou essa mulher aprisionada por 18 anos.
Há espíritos que entram em nós e nos aprisionam – alguns mais, outros menos, mantêm-nos presos e cativos a ele. Todo e qualquer espírito que nos aprisiona entorta, curva e inclina a nossa vida, torna-nos incapazes de caminhar na direção correta.
Cada um deve pedir a Deus a graça para reconhecer que espírito o está atormentando e tirando da reta da vida, tornando-a turva.
Às vezes, algumas pessoas se deixam prender por esses espíritos a vida inteira; outras reconhecem que são prisioneiras, mas não buscam a graça de se libertar.
Quem é escravo do espírito do alcoolismo sabe o quanto ele escraviza. Quando falo de alcoolismo, olho para quem é escravo do orgulho, da soberba, do dinheiro, do ressentimento e da mágoa. Há pessoas que levam uma mágoa por 30 anos; às vezes, até para o caixão. Que triste essa vida!
Há quem seja escravo de uma sexualidade desenfreada, de uma vida nas drogas. Poderíamos enumerar tantas situações, tantos espíritos que entram em nós e são mais fortes do que nossa vontade! "Eu não quero ter raiva dessa pessoa. Eu até tento, mas só de lembrar dela, já me dá raiva". Estamos prisioneiros desse espírito da raiva. "Eu não queria beber, mas eu não consigo controlar. Estou escravo do espírito da bebida".
O mal entrou em nós e criou essa má inclinação. Se isso é uma má notícia, não podemos ficar nela, porque há uma Boa Nova chamada Jesus. Ele veio para nos libertar de todo e qualquer espírito que nos escraviza, que nos mantêm cativos e aprisionados.
Precisamos deixar que Jesus Salvador, Jesus libertador, aja em nosso coração, em nossa mente e vontade. Precisamos querer ser livres.
Essa mulher tornou-se livre, e os religiosos da época se escandalizaram, porque era dia de sábado. Mas se sábado é dedicado para o Senhor, Ele quer fazer com que sábado, domingo ou qualquer dia da semana seja o dia da libertação. Deus quer nos ver livres de todo e qualquer espírito que nos mantêm cativos, presos, aprisionados, que tiram a nossa liberdade. Jesus, o Senhor, quer libertar todos nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Essa mulher estava encurvada e incapaz de se endireitar há 18 anos, pois um espírito estava nela, deixando-a encurvada e torta. Esse espírito deixou essa mulher aprisionada por 18 anos.
Há espíritos que entram em nós e nos aprisionam – alguns mais, outros menos, mantêm-nos presos e cativos a ele. Todo e qualquer espírito que nos aprisiona entorta, curva e inclina a nossa vida, torna-nos incapazes de caminhar na direção correta.
Cada um deve pedir a Deus a graça para reconhecer que espírito o está atormentando e tirando da reta da vida, tornando-a turva.
Às vezes, algumas pessoas se deixam prender por esses espíritos a vida inteira; outras reconhecem que são prisioneiras, mas não buscam a graça de se libertar.
Quem é escravo do espírito do alcoolismo sabe o quanto ele escraviza. Quando falo de alcoolismo, olho para quem é escravo do orgulho, da soberba, do dinheiro, do ressentimento e da mágoa. Há pessoas que levam uma mágoa por 30 anos; às vezes, até para o caixão. Que triste essa vida!
Há quem seja escravo de uma sexualidade desenfreada, de uma vida nas drogas. Poderíamos enumerar tantas situações, tantos espíritos que entram em nós e são mais fortes do que nossa vontade! "Eu não quero ter raiva dessa pessoa. Eu até tento, mas só de lembrar dela, já me dá raiva". Estamos prisioneiros desse espírito da raiva. "Eu não queria beber, mas eu não consigo controlar. Estou escravo do espírito da bebida".
O mal entrou em nós e criou essa má inclinação. Se isso é uma má notícia, não podemos ficar nela, porque há uma Boa Nova chamada Jesus. Ele veio para nos libertar de todo e qualquer espírito que nos escraviza, que nos mantêm cativos e aprisionados.
Precisamos deixar que Jesus Salvador, Jesus libertador, aja em nosso coração, em nossa mente e vontade. Precisamos querer ser livres.
Essa mulher tornou-se livre, e os religiosos da época se escandalizaram, porque era dia de sábado. Mas se sábado é dedicado para o Senhor, Ele quer fazer com que sábado, domingo ou qualquer dia da semana seja o dia da libertação. Deus quer nos ver livres de todo e qualquer espírito que nos mantêm cativos, presos, aprisionados, que tiram a nossa liberdade. Jesus, o Senhor, quer libertar todos nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (30/10/17)
Existem certas urgências que nos obrigam a deixar de lado até coisas
muito importantes. Saiba reconhecê-las. Jesus estava, num dia de sábado,
orando na sinagoga e apareceu uma mulher doente, encurvada, que
situação incômoda; ela estava assim há dezoito anos. Era urgente curar
aquela mulher. Era mais urgente curar que rezar. Era mais urgente curar,
que manter o preceito do sábado. E Jesus ultrapassou o preceito, a lei e
colocou a pessoa no centro, reconheceu a urgência. Se a casa está
pegando fogo, não pare para preparar o almoço; se a mulher está em
trabalho de parto, não peça que ela faça um serviço. É preciso
reconhecer as urgências. (Lc 13,10-17)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho - 2ª -feira da 30ª Semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de São Geraldo de Potenza, bispo, +1119, Beata Maria Restituta Kafka, religiosa, mártir, +1943
Evangelho (Lc 13,10-17)
Esta filha de Abraão, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,10-17.
Naquele tempo, Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: "Mulher, estás livre da tua doença". Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: "Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado".
O Senhor lhe respondeu: "Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?" Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 13, 10-17
Esta filha de Abraão, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,10-17.
Naquele tempo, Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: "Mulher, estás livre da tua doença". Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: "Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado".
O Senhor lhe respondeu: "Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?" Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 13, 10-17
Quando o valor material está em jogo em uma determinada situação, ninguém duvida sobre a necessidade de uma ação, pois tudo é permitido para evitar a perda material. Mas quando o valor é a pessoa humana, tudo é muito complicado. Não se pode agir por uma série de motivos como proibições legais, necessidade de uma melhor organização, haverá melhores oportunidades, não é assim que se fazem as coisas e uma série de outros argumentos. Tudo isso nos mostra que nos nossos tempos, os valores não são diferentes dos do tempo de Jesus. Nos mostra também que não vivemos plenamente o Evangelho, pois amamos mais o dinheiro do que os nossos irmãos e irmãs.
domingo, 29 de outubro de 2017
#minisermao (29/10/17)
Para viver o céu na terra digite em seu coração a senha do amor: a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Abrir o coração à
eternidade e também ao ambiente no qual vivemos é fundamental.
Administrar esta força de atração que nos leva para o céu, enquanto
estamos com os pés no chão e ao mesmo tempo a atração que nos leva para o
irmão e nos faz solidariedade e também uma outra força que nos leva
para o nosso próprio interior, para o labirinto do coração, onde podemos
encontrar monstros, mas também o anjo que Deus colocou ali. Viver estas
cinco dimensões de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a
si mesmo, é o segredo para ser feliz. (Mt 22,34-40)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
É desse jeito...
Leve no coração os sofrimentos de cada ser humano. Na oração, leve todos a Deus!
Papa Francisco
Papa Francisco
Se amamos Deus, podemos também amar nosso próximo!
Quando amamos Deus sobre todas as coisas, temos a graça d'Ele para amar nosso próximo. "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento! Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: 'Amarás ao teu próximo como a ti mesmo'" (Mateus 22,37-39).
Todos nós precisamos de instruções para caminhar na vida. Algumas instruções e regras são básicas e fundamentais, e se as cumprirmos, se as colocarmos como fio condutor daquilo que fazemos, as outras coisas serão iluminadas; teremos capacidade, força e luz interior para colocarmos em prática as obrigações da vida.
Muitas pessoas dizem assim: "A vida não tem manual. Temos de descobrir como se vive. É como se Deus tivesse nos jogado no mundo. O que faremos com essa vida?".
Deus nos chamou e nos deu condições para vivermos no mundo como está, com todas as riquezas que ele tem. Mais do que isso: Ele nos deu também regras para bem vivermos neste mundo. Se não negligenciarmos, mas nos aplicarmos para vivê-las, podemos ter a certeza de que não nos faltará luz.
A primeira delas é amarmos a Deus sobre todas as coisas. Se há desordem na vida, é por falta de amor, pois o amor dá toda ordem para a vida, mas a falta dele cria todas as desordens. Muitos dizem: "Eu amo!". Não é simplesmente questão de amar, mas o fazer de forma correta, amar o que tem que de ser amado em primeiro lugar.
Se Deus não é o amor primeiro da nossa vida, os outros amores estarão em desordem dentro de nós. Podemos amar Deus, mas se Ele não é o nosso primeiro amor, se não é o amor fundamental e primordial da nossa vida, perdemo-nos. Temos de amar a Deus com todo entendimento, com força, vontade e tudo aquilo que somos. Assumamos essa primazia do amor de Deus na nossa vida.
Quando amamos Deus sobre todas as coisas, temos a graça d'Ele para amar nosso próximo, que não é menos importante, mas tão determinante e sério quanto Seu amor. É com o amor que temos de Deus que vamos também amar nosso próximo. Aí, sim, vamos poder cuidar das outras coisas da nossa vida.
Não deixemos de seguir a Lei da vida, que é justamente amar, acima de tudo, Aquele que nos criou, e depois amar aqueles que Deus colocou ao nosso lado para ser nossos irmãos. Se assim fizermos, abençoados seremos, e a nossa vida caminhará sempre na graça.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Todos nós precisamos de instruções para caminhar na vida. Algumas instruções e regras são básicas e fundamentais, e se as cumprirmos, se as colocarmos como fio condutor daquilo que fazemos, as outras coisas serão iluminadas; teremos capacidade, força e luz interior para colocarmos em prática as obrigações da vida.
Muitas pessoas dizem assim: "A vida não tem manual. Temos de descobrir como se vive. É como se Deus tivesse nos jogado no mundo. O que faremos com essa vida?".
Deus nos chamou e nos deu condições para vivermos no mundo como está, com todas as riquezas que ele tem. Mais do que isso: Ele nos deu também regras para bem vivermos neste mundo. Se não negligenciarmos, mas nos aplicarmos para vivê-las, podemos ter a certeza de que não nos faltará luz.
A primeira delas é amarmos a Deus sobre todas as coisas. Se há desordem na vida, é por falta de amor, pois o amor dá toda ordem para a vida, mas a falta dele cria todas as desordens. Muitos dizem: "Eu amo!". Não é simplesmente questão de amar, mas o fazer de forma correta, amar o que tem que de ser amado em primeiro lugar.
Se Deus não é o amor primeiro da nossa vida, os outros amores estarão em desordem dentro de nós. Podemos amar Deus, mas se Ele não é o nosso primeiro amor, se não é o amor fundamental e primordial da nossa vida, perdemo-nos. Temos de amar a Deus com todo entendimento, com força, vontade e tudo aquilo que somos. Assumamos essa primazia do amor de Deus na nossa vida.
Quando amamos Deus sobre todas as coisas, temos a graça d'Ele para amar nosso próximo, que não é menos importante, mas tão determinante e sério quanto Seu amor. É com o amor que temos de Deus que vamos também amar nosso próximo. Aí, sim, vamos poder cuidar das outras coisas da nossa vida.
Não deixemos de seguir a Lei da vida, que é justamente amar, acima de tudo, Aquele que nos criou, e depois amar aqueles que Deus colocou ao nosso lado para ser nossos irmãos. Se assim fizermos, abençoados seremos, e a nossa vida caminhará sempre na graça.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho do 30º Domingo do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de São Narciso, bispo de Jerusalém, +212, Santa Ermelinda, virgem, eremita, séc. VI, Beata Chiara Luce Badano, virgem +1990
Evangelho (Mt 22,34-40)
Amarás o Senhor teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,34-40.
Naquele tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?"
Jesus respondeu: "'Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento!' Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: 'Amarás ao teu próximo como a ti mesmo'. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Evangelho (Mt 22,34-40)
Amarás o Senhor teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,34-40.
Naquele tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?"
Jesus respondeu: "'Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento!' Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: 'Amarás ao teu próximo como a ti mesmo'. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
sábado, 28 de outubro de 2017
Paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos - Jardim de Piranhas
Agenda de missas da Paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos:
Sábado(28/10), às 19h, na Capela de Nossa Senhora do Rosário.
Celebrante: Pe. José Tadeu de Araújo.
Domingo(29/10), às 7h, na matriz.
Celebrante: Pe. Alcivan.
Domingo, às 9h15, na Capela de Santa Cecília; às 19h, na matriz.
Celebrante: Pe. Edson.
Sábado(28/10), às 19h, na Capela de Nossa Senhora do Rosário.
Celebrante: Pe. José Tadeu de Araújo.
Domingo(29/10), às 7h, na matriz.
Celebrante: Pe. Alcivan.
Domingo, às 9h15, na Capela de Santa Cecília; às 19h, na matriz.
Celebrante: Pe. Edson.
Paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos - Jardim de Piranhas
É desse jeito!
Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser
ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins
do universo a sua voz.
Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!
Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!
Fazemos parte da família de Deus!
Temos a graça de ser parte da família de Deus, somos concidadãos d'Ele, porque recebemos como herança a fé apostólica. "Irmãos, já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus" (Efésios 2,19).
Hoje, temos a graça de celebrar os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. A Palavra de Deus fala justamente disso: o fundamento da nossa fé em Cristo Jesus é edificado sobre os apóstolos. A apostolicidade da nossa fé é fundamental, não temos qualquer fé.
A fé que temos é aquela que foi confiada aos apóstolos mais próximos e mais íntimos, formados por Jesus, na escola d'Ele. Eles foram doutrinados à evangelização, e a doutrina que recebemos vem deles.
Qual é a graça que temos a partir disso? A graça de sermos parte da família de Deus, sermos concidadãos deles, porque recebemos como herança a fé apostólica, e uma vez que aderimos a ela, entregamo-nos a ela, fazemos parte da família de Deus. Por isso precisamos viver como pessoas dignas dessa família.
Não somos estrangeiros no mundo em que vivemos. Pode ser que o mundo nos considere cidadãos estrangeiros, mas, no mundo em que estamos, nós somos concidadãos dos Céus.
Eu sei que, para alguns, é importante saber a sua cidadania: "Eu nasci aqui. Eu nasci ali!", mas é uma cidadania passageira. A única cidadania eterna é a do Céu, e não podemos perder esse passaporte, não podemos perder essa graça. Não podemos, de forma nenhuma, negligenciar tamanha graça que Deus nos deu: a graça de sermos concidadãos do Céu, de sermos, de fato, herdeiros da graça divina e participantes da vida dos santos.
De que forma vamos fazer isso? Eu também preciso ser santo, eu também preciso corresponder a essa graça que o Céu me dá, porque eu sou um cidadão no Céu. Assuma isso, testemunhe isso, leve outros da sua casa, da sua família, a não se esquecerem dessa verdade sublime: pertencemos aos Céus. E quando temos consciência disso, nossa vida, aqui na Terra, tem mais graça, sentido e valor no sabor da eternidade, que levamos conosco na vida presente aqui na terra.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Hoje, temos a graça de celebrar os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. A Palavra de Deus fala justamente disso: o fundamento da nossa fé em Cristo Jesus é edificado sobre os apóstolos. A apostolicidade da nossa fé é fundamental, não temos qualquer fé.
A fé que temos é aquela que foi confiada aos apóstolos mais próximos e mais íntimos, formados por Jesus, na escola d'Ele. Eles foram doutrinados à evangelização, e a doutrina que recebemos vem deles.
Qual é a graça que temos a partir disso? A graça de sermos parte da família de Deus, sermos concidadãos deles, porque recebemos como herança a fé apostólica, e uma vez que aderimos a ela, entregamo-nos a ela, fazemos parte da família de Deus. Por isso precisamos viver como pessoas dignas dessa família.
Não somos estrangeiros no mundo em que vivemos. Pode ser que o mundo nos considere cidadãos estrangeiros, mas, no mundo em que estamos, nós somos concidadãos dos Céus.
Eu sei que, para alguns, é importante saber a sua cidadania: "Eu nasci aqui. Eu nasci ali!", mas é uma cidadania passageira. A única cidadania eterna é a do Céu, e não podemos perder esse passaporte, não podemos perder essa graça. Não podemos, de forma nenhuma, negligenciar tamanha graça que Deus nos deu: a graça de sermos concidadãos do Céu, de sermos, de fato, herdeiros da graça divina e participantes da vida dos santos.
De que forma vamos fazer isso? Eu também preciso ser santo, eu também preciso corresponder a essa graça que o Céu me dá, porque eu sou um cidadão no Céu. Assuma isso, testemunhe isso, leve outros da sua casa, da sua família, a não se esquecerem dessa verdade sublime: pertencemos aos Céus. E quando temos consciência disso, nossa vida, aqui na Terra, tem mais graça, sentido e valor no sabor da eternidade, que levamos conosco na vida presente aqui na terra.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (28/10/17)
Você pode ser admirado ou rejeitado por parecer com alguém, mas se tiver
personalidade acabará sendo reconhecido. Entre os apóstolos,
curiosamente, alguns tinham o mesmo nome, temos um Tiago Maior, que era
irmão de João e um Tiago Menor, que era primo de Jesus. Temos um Simão,
que não é o Simão Pedro e temos o primeiro papa da história, que também
se chamava Simão. Mas o caso mais dramático é Judas. Judas Tadeu não é o
traidor, que também se chamava Judas. Muito tempo Judas Tadeu foi
esquecido, só recentemente sua memória foi resgatada e ele se
transformou num grande santo e padroeiro. (Lc 6,12-19)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho - A Igreja festeja hoje São Simão e São Judas Tadeu, apóstolos
Passou a noite toda em oração. Escolheu doze dentre os discípulos, aos quais deu o nome de apóstolos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6,12-19.
Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor.
Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 6, 12-19
Jesus não quis realizar sozinho a obra do Reino, mas chamou apóstolos e discípulos para serem seus colaboradores. Nós, ao contrário, muitas vezes queremos fazer tudo sozinhos e afirmamos que os outros mais atrapalham que ajudam. Com isso, negamos a principal característica da obra evangelizadora que é a sua dimensão comunitário-participativa, além de nos fazermos auto-suficientes, perfeccionistas e maquiavélicos, pois em nome do resultado do trabalho evangelizador, excluímos os próprios evangelizadores, fazendo com que os fins justifiquem os meios e vivendo a mentalidade do mundo moderno da política de resultados, isto porque muitas vezes não somos evangelizadores, mas adoradores de nós mesmos.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
#minisermao (27/10/17)
Quem foi alfabetizado na escola da fé sabe ler os sinais dos tempos, as
verdades nas flores e os mistérios no ar. Quem foi na escola desde
pequeno aprendeu o bê-a-bá e aos poucos, fomos alfabetizados, e somos
capazes de ler textos complexos, livros inteiros. Quem foi na escola de
música, sabe juntar o dó com o mi e o sol e fazer o acorde de dó maior;
sabe ler e cantar melodias e harmonias complexas. Mas na complexidade da
vida, para que possamos ler os mistérios, é preciso ter frequentado a
escola da fé, que nos permite ver o que não é visível, ouvir um som que
apenas o coração tem ouvidos para ouvir e quem tem ouvidos para ouvir,
ouça. (Lc 12,54-59)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Analisemos o que é melhor para nossa vida!
Somos bons para analisar tantas coisas da vida, mas nos tornamos pobres na forma de analisar o que é essencial para a nossa vida. "Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?" (Lucas 12,56-57).
Jesus está advertindo, falando com muita seriedade para os Seus, porque todo mundo sabe distinguir os sinais do tempo e da terra, sabemos quando vai chover, quando a tempestade está vindo, quando o tempo fechou e está nublado, quando o sol vai chegar, ou seja, sabemos reconhecer a natureza das coisas, mas não reconhecemos a nossa própria natureza, não sabemos distinguir o que é certo e o que é errado, o que nos convêm do que não convêm.
Não sabemos distinguir o tempo em que vivemos, o tempo em que estamos nem a forma como vivemos. Essa é uma forma de sermos também negligentes com a graça de Deus, de não termos prudência, discernimento naquilo que fazemos ou na forma como levamos a vida.
Sabemos, no mínimo do bom senso, que muitas coisas nos levarão a ficar doentes, mas somos tão negligentes com a vida, que é preciso um médico, um atestado, exames para mostrar que nossa saúde está correndo riscos. Não precisa ninguém falar que o cigarro vai estragar os nossos pulmões, até uma criança sabe disso, nós sabemos, mas fingimos não saber. Dei o exemplo do cigarro, para falar de tantas coisas que nós comemos, de tantas situações da vida que levamos, para depois dizermos: "Senhor, socorra-me!". No entanto, somos nós quem nos expomos, não fazemos discernimento do que nos convêm e do que não convêm.
Somos bons para analisar tantas coisas da vida, mas nos tornamos pobres – para não dizer que somos miseráveis – na forma de olhar, analisar o que é essencial para nossa vida, as posturas que temos diante dos outros, diante dos acontecimentos e assim por diante.
É fundamental o dom do discernimentos não é só para aquilo que temos como prioridade, mas sim discernir todas as coisas. É discernir se devemos sair dirigindo, porque a estrada não está boa, porque o tempo está fechando. Discernir se devemos comprar ou não tal coisa, se é a hora de falar ou não, se devemos ou não fazer assim. Não levemos a vida de qualquer jeito.
A sabedoria de Deus está no ar. A sabedoria que nos leva a saber os sinais dos tempos é maior e mais sensível para discernir o que devemos ou não fazer. Se não nos aplicamos para buscá-la, ela também não pode nos ajudar. Precisamos nos aplicar em ser dóceis, porque a sabedoria vai guiar os nossos passos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Jesus está advertindo, falando com muita seriedade para os Seus, porque todo mundo sabe distinguir os sinais do tempo e da terra, sabemos quando vai chover, quando a tempestade está vindo, quando o tempo fechou e está nublado, quando o sol vai chegar, ou seja, sabemos reconhecer a natureza das coisas, mas não reconhecemos a nossa própria natureza, não sabemos distinguir o que é certo e o que é errado, o que nos convêm do que não convêm.
Não sabemos distinguir o tempo em que vivemos, o tempo em que estamos nem a forma como vivemos. Essa é uma forma de sermos também negligentes com a graça de Deus, de não termos prudência, discernimento naquilo que fazemos ou na forma como levamos a vida.
Sabemos, no mínimo do bom senso, que muitas coisas nos levarão a ficar doentes, mas somos tão negligentes com a vida, que é preciso um médico, um atestado, exames para mostrar que nossa saúde está correndo riscos. Não precisa ninguém falar que o cigarro vai estragar os nossos pulmões, até uma criança sabe disso, nós sabemos, mas fingimos não saber. Dei o exemplo do cigarro, para falar de tantas coisas que nós comemos, de tantas situações da vida que levamos, para depois dizermos: "Senhor, socorra-me!". No entanto, somos nós quem nos expomos, não fazemos discernimento do que nos convêm e do que não convêm.
Somos bons para analisar tantas coisas da vida, mas nos tornamos pobres – para não dizer que somos miseráveis – na forma de olhar, analisar o que é essencial para nossa vida, as posturas que temos diante dos outros, diante dos acontecimentos e assim por diante.
É fundamental o dom do discernimentos não é só para aquilo que temos como prioridade, mas sim discernir todas as coisas. É discernir se devemos sair dirigindo, porque a estrada não está boa, porque o tempo está fechando. Discernir se devemos comprar ou não tal coisa, se é a hora de falar ou não, se devemos ou não fazer assim. Não levemos a vida de qualquer jeito.
A sabedoria de Deus está no ar. A sabedoria que nos leva a saber os sinais dos tempos é maior e mais sensível para discernir o que devemos ou não fazer. Se não nos aplicamos para buscá-la, ela também não pode nos ajudar. Precisamos nos aplicar em ser dóceis, porque a sabedoria vai guiar os nossos passos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho - 6ª - feira da 29ª Semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória dos Santos Vicente, Sabina e Cristeta, irmãos, mártires, +303, S. Gonçalo de Lagos, presbítero, +1422.
Evangelho (Lc 12,54-59)
Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,54-59.
Naquele tempo, Jesus dizia às multidões: "Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?
Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 54-59
Devemos saber reconhecer o tempo em que estamos vivendo. Vivemos os últimos tempos, o tempo pós-pascal. Tempo de edificação do Reino de Deus na história dos homens. Tempo de fazer com que o mistério da cruz e da ressurreição produzirem frutos de fraternidade, justiça e solidariedade. Tempo de presença do Espírito Santo na vida de todos, tempo de crescimento no amor e na verdade. Tempo de reconciliação, de construção da paz e da vida nova. Tempo de sentir os apelos do reino que se manifestam na história, apelos para nos comprometermos com os pequenos, apelos para celebrarmos o Deus atuante na história.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
O fogo do Espírito incendeia nosso coração!
O fogo do Espírito, essa graça do coração de Jesus, incendeia e transforma em cinzas e brasas todas as más inclinações. "Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!" (Lucas 12,49).
Jesus está ansioso e desejoso de que o fogo do céu, o fogo do amor, do Espírito e da graça que vem para incendiar e inflamar o nosso coração esteja incendiando toda a face da Terra. Não podemos deixar essa chama apagada ou simplesmente branda dentro de nós. Esse fogo já foi ateado em nosso coração, na graça do batismo que recebemos, dos sacramentos dos quais participamos e na graça da Palavra de Deus que vem ao nosso encontro.
Cada vez que vamos ao encontro de Jesus, o coração d'Ele, que é essa labareda acesa de amor, incendeia-nos. Jesus deseja que esse fogo esteja incendiando a face da Terra, todas as coisas, todas as famílias. Esse fogo é para incendiar nosso trabalho, nossa vida e as convivências sociais.
Primeiro, esse fogo abrasador vem para queimar em nós a força do pecado, que, muitas vezes, está acesa dentro de nós, gerando más inclinações em nosso coração e fazendo com que as sigamos. Se sentimos vontade de falar mal de alguém, nós falamos; se temos vontade de magoar alguém, magoamos; se temos vontade de fazer o que é errado, nós fazemos.
O fogo do Espírito, essa graça do coração de Jesus, incendeia e transforma em cinzas e brasas todas as más inclinações. Precisamos nos deixemos incendiar, deixar que esse fogo se acenda dentro de nós e inflame nosso coração, para que tenhamos, dentro de nós, o desejo, a vontade, o gosto pelas coisas de Deus, o gosto de falar d'Ele, de viver a vida n'Ele e levá-Lo àquilo que vivemos.
O fogo do Espírito nos tira do desânimo, do cansaço e do marasmo em que a nossa vida se encontra. O fogo do Espírito lança um ânimo novo em nossa vida. A graça do Espírito, o fogo do coração de Jesus incendeia-nos, levanta-nos e dá um ânimo, um impulso novo.
Jesus deseja que sejamos incendiados por esse fogo, que o levemos, em todos os lugares, em que estivermos.
Deixe que o fogo do Espírito, a graça do Alto, que a luz do Céu possa iluminar, incendiar e inflamar toda a nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Jesus está ansioso e desejoso de que o fogo do céu, o fogo do amor, do Espírito e da graça que vem para incendiar e inflamar o nosso coração esteja incendiando toda a face da Terra. Não podemos deixar essa chama apagada ou simplesmente branda dentro de nós. Esse fogo já foi ateado em nosso coração, na graça do batismo que recebemos, dos sacramentos dos quais participamos e na graça da Palavra de Deus que vem ao nosso encontro.
Cada vez que vamos ao encontro de Jesus, o coração d'Ele, que é essa labareda acesa de amor, incendeia-nos. Jesus deseja que esse fogo esteja incendiando a face da Terra, todas as coisas, todas as famílias. Esse fogo é para incendiar nosso trabalho, nossa vida e as convivências sociais.
Primeiro, esse fogo abrasador vem para queimar em nós a força do pecado, que, muitas vezes, está acesa dentro de nós, gerando más inclinações em nosso coração e fazendo com que as sigamos. Se sentimos vontade de falar mal de alguém, nós falamos; se temos vontade de magoar alguém, magoamos; se temos vontade de fazer o que é errado, nós fazemos.
O fogo do Espírito, essa graça do coração de Jesus, incendeia e transforma em cinzas e brasas todas as más inclinações. Precisamos nos deixemos incendiar, deixar que esse fogo se acenda dentro de nós e inflame nosso coração, para que tenhamos, dentro de nós, o desejo, a vontade, o gosto pelas coisas de Deus, o gosto de falar d'Ele, de viver a vida n'Ele e levá-Lo àquilo que vivemos.
O fogo do Espírito nos tira do desânimo, do cansaço e do marasmo em que a nossa vida se encontra. O fogo do Espírito lança um ânimo novo em nossa vida. A graça do Espírito, o fogo do coração de Jesus incendeia-nos, levanta-nos e dá um ânimo, um impulso novo.
Jesus deseja que sejamos incendiados por esse fogo, que o levemos, em todos os lugares, em que estivermos.
Deixe que o fogo do Espírito, a graça do Alto, que a luz do Céu possa iluminar, incendiar e inflamar toda a nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (26/10/17)
A paz que a fé nos dá não é de acomodação; é uma paz que incomoda os
inimigos da paz; é um fogo profético. Jesus veio trazer este fogo, que
provoca uma decisão. É preciso decidir-se a favor ou contra. A paz, a
fé, a esperança e o amor, os valores do Reino de Deus. Claro que os
acomodados e incomodados não vão aceitar a paz e vão se revoltar contra
os amigos da paz; permaneçamos com paciência neste caminho que o Senhor
nos indicou e onde chegarmos, vamos dizer: "A paz esteja com vocês!"
(Lc 12,49-53)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho - 5ª - feira da 29ª Semana do Tempo Comum
Não vim trazer a paz mas a divisão.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 12,49-53.
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 49-53
A vinda de Jesus cria um divisor de águas na história dos homens. De um lado encontramos os que são dele e, de outro, os que são do mundo. A partir dessa divisão se estabelece o conflito, que é caracterizado principalmente pela diferença de valores, e exige de todos os que abraçam a fé a consciência de suas consequências, entre elas a de ser odiado pelo mundo. Como cristãos, devemos enfrentar o conflito com o mundo, mas não com as mesmas armas do mundo, uma vez que estas levam à morte, o grande valor do mundo. Devemos enfrentar o mundo com a fé, a espiritualidade, a entrega, a partilha, a doação, a fraternidade, o testemunho, o profetismo, que são valores do Reino e levam à vida.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Precisamos ser responsáveis pela graça que recebemos!
Deus tem nos dado Sua Palavra, Seus sacramentos, Sua graça e Seu amor. Ele tem nos formado e cuidado de nós. "A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!" (Lucas 12,48).
Se nós temos de ser pessoas prudentes com a nossa própria vida, temos de ser também responsáveis com a graça de Deus que recebemos. É importante lembrarmos que Ele não tem nos dado pouco, mas muito! O Senhor tem nos dado a Sua Palavra, Seus sacramentos, Sua graça e Seu amor. Ele tem nos formado e cuidado de nós.
Podemos dizer que muitos não têm a graça de receber aquilo que recebemos de Deus. Temos de ser muito sinceros com a vida, conosco e com Deus. Quantas pessoas, neste mundo, desejam receber a Palavra, a cada dia, mas não podem. Desejam participar da Eucaristia, a cada semana, mas não tem essa graça! Quantos desejam e querem crescer na fé, mas não tem oportunidades!
Recebemos, comemos, alimentamo-nos e até nos lambuzamos das coisas de Deus, mas não temos o cuidado e a responsabilidade necessária. Muitas vezes, de tanto recebermos de Deus, começamos a tratar as coisas d'Ele de qualquer jeito, como uma coisa qualquer. Isso se chama “negligência” com a graça e com o dom recebido do Senhor.
A advertência de Deus é: "àquele que muito se deu, muito será cobrado", porque a quem muito se deu, mais está sabendo, mais está sendo formado. Muitos não sabem de tantas coisas que nós temos a graça de saber a respeito da Lei de Deus!
Tudo o que recebemos e sabemos da graça divina é, acima de tudo, para a praticarmos. Seremos negligentes e maus operários, dignos de muitas chicotadas, como diz o Evangelho de hoje, se não aproveitarmos a graça. Primeiro, para nos convertermos, para, a cada dia, tomarmos consciência de que precisamos mudar de vida, precisamos de atitudes concretas, temos de repensar o que fazemos, o que falamos e a forma como agimos. Segundo: temos de nos converter e nos deixar transformar, ser conduzido, iluminados, deixar que a vida transpareça aquilo que nós cremos. Não tratar o que é de Deus ou a nossa própria vida de qualquer jeito, mas do jeito que a graça d'Ele merece.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Se nós temos de ser pessoas prudentes com a nossa própria vida, temos de ser também responsáveis com a graça de Deus que recebemos. É importante lembrarmos que Ele não tem nos dado pouco, mas muito! O Senhor tem nos dado a Sua Palavra, Seus sacramentos, Sua graça e Seu amor. Ele tem nos formado e cuidado de nós.
Podemos dizer que muitos não têm a graça de receber aquilo que recebemos de Deus. Temos de ser muito sinceros com a vida, conosco e com Deus. Quantas pessoas, neste mundo, desejam receber a Palavra, a cada dia, mas não podem. Desejam participar da Eucaristia, a cada semana, mas não tem essa graça! Quantos desejam e querem crescer na fé, mas não tem oportunidades!
Recebemos, comemos, alimentamo-nos e até nos lambuzamos das coisas de Deus, mas não temos o cuidado e a responsabilidade necessária. Muitas vezes, de tanto recebermos de Deus, começamos a tratar as coisas d'Ele de qualquer jeito, como uma coisa qualquer. Isso se chama “negligência” com a graça e com o dom recebido do Senhor.
A advertência de Deus é: "àquele que muito se deu, muito será cobrado", porque a quem muito se deu, mais está sabendo, mais está sendo formado. Muitos não sabem de tantas coisas que nós temos a graça de saber a respeito da Lei de Deus!
Tudo o que recebemos e sabemos da graça divina é, acima de tudo, para a praticarmos. Seremos negligentes e maus operários, dignos de muitas chicotadas, como diz o Evangelho de hoje, se não aproveitarmos a graça. Primeiro, para nos convertermos, para, a cada dia, tomarmos consciência de que precisamos mudar de vida, precisamos de atitudes concretas, temos de repensar o que fazemos, o que falamos e a forma como agimos. Segundo: temos de nos converter e nos deixar transformar, ser conduzido, iluminados, deixar que a vida transpareça aquilo que nós cremos. Não tratar o que é de Deus ou a nossa própria vida de qualquer jeito, mas do jeito que a graça d'Ele merece.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (25/10/17)
A vida nos reserva muitas surpresas; pode ser um acidente de repente,
uma festa inesperada ou um presente. Esteja sempre preparado. Não
sabemos como vai ser o dia de amanhã, aliás, não temos certeza de como
será o dia de hoje; nossas rotinas sempre são interrompidas por algo
inesperado. É preciso que o coração esteja atento e preparado para as
surpresas, para que a gente não se desestruture diante de situações
novas, inexplicáveis, que podem mudar toda a nossa vida. Esteja
preparado, inclusive, para o momento em que o Senhor o chamar.(Lc 12,
39-48)
Pe. Joãozinho, Scj.
Pe. Joãozinho, Scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 4ª - feira da 29ª Semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de São Crispim e São Crispiniano, mártires, séc. III, Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro, +1822.
Evangelho (Lc 12,39-48)
A quem muito foi dado, muito será pedido.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,39-48.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes".
Então Pedro disse: "Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?" E o Senhor respondeu: "Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. Porém, se aquele empregado pensar: 'Meu patrão está demorando', e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis.
Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!"
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 39-48
O Filho do Homem vai chegar na hora em que menos esperamos, pois ele está sempre chegando até nós nos pobres e necessitados. Os que esperam a vinda de Jesus somente no último dia tornam-se pregadores do fim do mundo e vivem uma fé ritual, são incapazes de amar verdadeiramente e, na verdade, não conhecem Jesus presente em suas vidas, possuem uma fé egoísta, pois a espera de Jesus não é para o encontro com ele, mas para ganhar o prêmio eterno. A longa espera e a falta de vivência concreta do amor faz com que essas pessoas desanimem e maltratem seus irmãos e irmãs, fazendo-se merecedores da sorte dos infiéis.
A quem muito foi dado, muito será pedido.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,39-48.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes".
Então Pedro disse: "Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?" E o Senhor respondeu: "Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. Porém, se aquele empregado pensar: 'Meu patrão está demorando', e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis.
Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!"
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 39-48
O Filho do Homem vai chegar na hora em que menos esperamos, pois ele está sempre chegando até nós nos pobres e necessitados. Os que esperam a vinda de Jesus somente no último dia tornam-se pregadores do fim do mundo e vivem uma fé ritual, são incapazes de amar verdadeiramente e, na verdade, não conhecem Jesus presente em suas vidas, possuem uma fé egoísta, pois a espera de Jesus não é para o encontro com ele, mas para ganhar o prêmio eterno. A longa espera e a falta de vivência concreta do amor faz com que essas pessoas desanimem e maltratem seus irmãos e irmãs, fazendo-se merecedores da sorte dos infiéis.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Estejamos sempre vigilantes!
Vigiar é ter responsabilidade sobre a vida e não a expor aos perigos que estão nas situações cotidianas. "Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas" (Lucas 12,35).
Precisamos estar ligados e vigilantes, precisamos, de fato, cuidar da nossa conduta, do nosso comportamento e proceder neste mundo. Não podemos andar por aí como pessoas negligentes, que não estão nem aí.
Uma coisa é ser uma pessoa tranquila, sossegada, calma e serena; outra coisa é ser uma pessoa negligente, desligada e desconectada. “Eu não ligo para nada. Eu não me preocupo com ela”. Isso é muito preocupante! Como não vamos nos preocupar com a nossa própria vida? Preocupar-se não quer dizer se entregar às preocupações, mas quer dizer: “Eu estou atento. Eu estou cuidando. Estou prestando atenção. Estou vigiando a minha conduta. Não estou vivendo a minha vida de qualquer jeito, deixando-a me levar e sendo levado por ela”.
Não podemos viver os excessos de preocupações da vida, viver preocupados, também não podemos viver de forma negligente, de qualquer jeito. Temos de, a cada dia, viver a nossa vida como um dia único, como aquele que está se preparando, a cada momento, para prestar contas ao Senhor, que nos deixou aqui para cuidar da nossa vida. A responsabilidade que nós recebemos de Deus é com a nossa vida em primeiro lugar.
Não exponha sua vida ao perigo, de forma nenhuma! É uma negligência terrível nos expormos ao perigo da vida. Eu sei que muitas pessoas se sentem corajosas "Eu dou conta", acham que nunca vai lhes acontece nada, mas, no dia em que acontece, a desgraça é grande.
Não quero peso de culpa em ninguém, mas quantas pessoas estão acidentadas ou perderam muita coisa na vida, porque não foram cuidadosas com ela, arriscaram-se sem necessidade, arriscaram-se por arriscar ou acharam que não tinha perigo nenhum. Isso não é ser prudente.
Vigiar é ter responsabilidade sobre a vida e não a expor aos perigos que estão nas situações cotidianas. A segunda coisa é, justamente, ter bom senso, saber quais são nossas obrigações e responsabilidades, saber quais são as nossas fraquezas e nossos limites, para nos cuidarmos, para não nos deixarmos enganar, para não cairmos nos buracos, nas ciladas, nas artimanhas que a vida tem.
É importante estarmos vigilantes, cuidando da nossa vida, porque é só cuidando dela, com os rins cingidos, ou seja, atentos, com as lâmpadas acesas, caminhando na luz, que não vamos cair nos buracos da vida, que estaremos preparados para receber o Senhor a qualquer hora ou a qualquer momento, e irmos ao Seu encontro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Precisamos estar ligados e vigilantes, precisamos, de fato, cuidar da nossa conduta, do nosso comportamento e proceder neste mundo. Não podemos andar por aí como pessoas negligentes, que não estão nem aí.
Uma coisa é ser uma pessoa tranquila, sossegada, calma e serena; outra coisa é ser uma pessoa negligente, desligada e desconectada. “Eu não ligo para nada. Eu não me preocupo com ela”. Isso é muito preocupante! Como não vamos nos preocupar com a nossa própria vida? Preocupar-se não quer dizer se entregar às preocupações, mas quer dizer: “Eu estou atento. Eu estou cuidando. Estou prestando atenção. Estou vigiando a minha conduta. Não estou vivendo a minha vida de qualquer jeito, deixando-a me levar e sendo levado por ela”.
Não podemos viver os excessos de preocupações da vida, viver preocupados, também não podemos viver de forma negligente, de qualquer jeito. Temos de, a cada dia, viver a nossa vida como um dia único, como aquele que está se preparando, a cada momento, para prestar contas ao Senhor, que nos deixou aqui para cuidar da nossa vida. A responsabilidade que nós recebemos de Deus é com a nossa vida em primeiro lugar.
Não exponha sua vida ao perigo, de forma nenhuma! É uma negligência terrível nos expormos ao perigo da vida. Eu sei que muitas pessoas se sentem corajosas "Eu dou conta", acham que nunca vai lhes acontece nada, mas, no dia em que acontece, a desgraça é grande.
Não quero peso de culpa em ninguém, mas quantas pessoas estão acidentadas ou perderam muita coisa na vida, porque não foram cuidadosas com ela, arriscaram-se sem necessidade, arriscaram-se por arriscar ou acharam que não tinha perigo nenhum. Isso não é ser prudente.
Vigiar é ter responsabilidade sobre a vida e não a expor aos perigos que estão nas situações cotidianas. A segunda coisa é, justamente, ter bom senso, saber quais são nossas obrigações e responsabilidades, saber quais são as nossas fraquezas e nossos limites, para nos cuidarmos, para não nos deixarmos enganar, para não cairmos nos buracos, nas ciladas, nas artimanhas que a vida tem.
É importante estarmos vigilantes, cuidando da nossa vida, porque é só cuidando dela, com os rins cingidos, ou seja, atentos, com as lâmpadas acesas, caminhando na luz, que não vamos cair nos buracos da vida, que estaremos preparados para receber o Senhor a qualquer hora ou a qualquer momento, e irmos ao Seu encontro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (24/10/17)
Devemos manter o coração vigilante e em prece; oramos até enquanto
dormimos. Não existem férias para a fé. A religião não se resume na
prática de algumas preces, ritos, de alguns momentos da vida. Sábado e
domingo o tempo da fé, segunda-feira viramos pagãos novamente,
esquecemos da oração, esquecemos da caridade, esquecemos da esperança e
vamos vivendo a vida, até chegar de novo o sábado e o domingo, o tempo
da religião. Não é assim, porque o Senhor pode voltar a qualquer
momento, na segunda ou na quarta, na quinta ou na sexta. Por isso,
vigiai e orai. (Lc 12,35-38)
Pe. Joãozinho, Scj.
Pe. Joãozinho, Scj.
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 3.ª - feira da 29ª Semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 12,35-38)
Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,35-38.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 35-38
Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,35-38.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 35-38
O verdadeiro discípulo de Jesus procura viver sempre um dos valores mais importantes que aparecem no Evangelho: o serviço. Ele sempre está pronto para servir o seu senhor que chega, pois vê o próprio Jesus que vem até ele na pessoa do pobre, do nu, do faminto, do injustiçado, do doente, do abandonado, do carente, enfim, de todos os que precisam de amor, de ajuda material, psicológica, afetiva ou espiritual. Esse discípulo não fala muito de amor e de Evangelho, porque sua vida é o grande discurso da vivência do amor evangélico. Este é o que está de rins cingidos e abre a porta do seu coração sempre que o Senhor chega e este é o feliz que será eternamente servido pelo Senhor.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
A ganância cega os olhos e obscurece o sentido da vida!
A ganância tira do nosso coração os verdadeiros valores e o sentido da vida. "Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens" (Lucas 12,15).
A primeira advertência de hoje é justamente nos cuidarmos contra todo tipo de ganância, porque esta é uma tentação, uma gana de ganhar, possuir, de ter; e essa gana, quando age dentro de nós, é uma força que nunca se sacia. Nunca estamos satisfeitos com o que temos, com o que conquistamos nem com o que podemos. A ganância gera uma ambição desmedida dentro do nosso coração e da nossa vida.
A pessoa vive para acumular, para ter, e quanto mais ela ganha, quanto mais ela tem, mais ela quer, mais ela ganha, mais luta para ganhar, para conquistar, porque nunca está satisfeita.
A verdade é que a ganância cega os olhos e obscurece o sentido da vida, centraliza a vida num único objetivo: o lucro, o ter, o poder, o adquirir, o "eu posso".
A ganância leva-nos a nos rendermos, a nos vendermos e nos entregarmos para o deus deste mundo, que se chama "dinheiro". Devemos ter dinheiro para tudo aquilo que fazemos, ele precisa estar nas relações; mas somos nós quem o devemos ter, e não o dinheiro que tem que nos possuir. Quando somos gananciosos, somos possuídos por ele, entregamo-nos a ele, e ele domina nossos sentidos e aquilo que temos. Juntamos o nosso dinheiro, e ele consiste, na nossa vida, na abundância dos bens.
É tão interessante! Às vezes, vamos visitar a casa de pessoas e elas querem nos apresentar os bens materiais que têm, aquilo que adquiriram, quando, na verdade, o que precisamos conhecer uns dos outros são os valores espirituais, éticos e morais.
Durante a vida, eu lutei muito para adquirir paciência, têmpera, amor e generosidade, pois essa riqueza ninguém nos rouba. Todo resto que nós juntamos, que acumulamos e guardamos no armário, como pares de sapatos e joias, são insignificantes. Mesmo assim, fazemos questão de juntá-las.
O que vamos fazer com tanta coisa que juntamos? Há pessoas que juntam panelas velhas. Para quê? Não levamos nada! Sentiremos muito mais sabor e amor em repartir aquilo que temos com os outros do que acumular e nos preocupar em guardar o que temos.
Não sabemos quando vamos dar conta da nossa vida. Pode ser que, nesta noite, tenhamos de dar conta dela a Deus. O que guardamos, o que adquirimos não vale nada! Diante de Deus temos de dizer: "Senhor, eu lutei a vida inteira para ser mais amoroso e generoso, mais fiel à Sua graça, para amar os meus irmãos".
Esse tesouro ninguém nos tira, mas a ganância tira do nosso coração os verdadeiros valores e o sentido da vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
A primeira advertência de hoje é justamente nos cuidarmos contra todo tipo de ganância, porque esta é uma tentação, uma gana de ganhar, possuir, de ter; e essa gana, quando age dentro de nós, é uma força que nunca se sacia. Nunca estamos satisfeitos com o que temos, com o que conquistamos nem com o que podemos. A ganância gera uma ambição desmedida dentro do nosso coração e da nossa vida.
A pessoa vive para acumular, para ter, e quanto mais ela ganha, quanto mais ela tem, mais ela quer, mais ela ganha, mais luta para ganhar, para conquistar, porque nunca está satisfeita.
A verdade é que a ganância cega os olhos e obscurece o sentido da vida, centraliza a vida num único objetivo: o lucro, o ter, o poder, o adquirir, o "eu posso".
A ganância leva-nos a nos rendermos, a nos vendermos e nos entregarmos para o deus deste mundo, que se chama "dinheiro". Devemos ter dinheiro para tudo aquilo que fazemos, ele precisa estar nas relações; mas somos nós quem o devemos ter, e não o dinheiro que tem que nos possuir. Quando somos gananciosos, somos possuídos por ele, entregamo-nos a ele, e ele domina nossos sentidos e aquilo que temos. Juntamos o nosso dinheiro, e ele consiste, na nossa vida, na abundância dos bens.
É tão interessante! Às vezes, vamos visitar a casa de pessoas e elas querem nos apresentar os bens materiais que têm, aquilo que adquiriram, quando, na verdade, o que precisamos conhecer uns dos outros são os valores espirituais, éticos e morais.
Durante a vida, eu lutei muito para adquirir paciência, têmpera, amor e generosidade, pois essa riqueza ninguém nos rouba. Todo resto que nós juntamos, que acumulamos e guardamos no armário, como pares de sapatos e joias, são insignificantes. Mesmo assim, fazemos questão de juntá-las.
O que vamos fazer com tanta coisa que juntamos? Há pessoas que juntam panelas velhas. Para quê? Não levamos nada! Sentiremos muito mais sabor e amor em repartir aquilo que temos com os outros do que acumular e nos preocupar em guardar o que temos.
Não sabemos quando vamos dar conta da nossa vida. Pode ser que, nesta noite, tenhamos de dar conta dela a Deus. O que guardamos, o que adquirimos não vale nada! Diante de Deus temos de dizer: "Senhor, eu lutei a vida inteira para ser mais amoroso e generoso, mais fiel à Sua graça, para amar os meus irmãos".
Esse tesouro ninguém nos tira, mas a ganância tira do nosso coração os verdadeiros valores e o sentido da vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
#minisermao (23/10/17)
Acumular bens não é prudente e nem inteligente; rico mesmo é quem tem
sabedoria para investir e socializar seu capital. Jesus não se
intrometeu em questões financeiras, como por exemplo, disputa de
herança, mas ele disse que quem acumula seus bens é louco, porque não
levamos nada dessa vida, a não ser o bem que partilhamos, o bem que
fazemos. Os ricos por mérito não são aqueles que tem bens acumulados e
ganhos de capital, mas aqueles que tem investimentos inteligentes que
produzem trabalho. Usar o capital para produzir emprego, trabalho é um
gesto de solidariedade. (Lc 12,13-21)
Pe. Joãozinho, Scj
Pe. Joãozinho, Scj
Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da 2.ª feira da 29.ª Semana do Tempo Comum
A Igreja recorda hoje a memória de Sã João de Capistrano, religioso, +1456.
Evangelho (Lc 12,13-21)
E para quem ficará o que tu acumulaste?'
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 12,13-21.
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: "Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo". Jesus respondeu: "Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?" E disse-lhes: "Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens".
E contou-lhes uma parábola: "A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: 'Que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita'. Então resolveu: 'Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!' Mas Deus lhe disse: 'Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?' Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 13-21
Mas Deus lhe disse: Louco! Louco é aquele que é incapaz de perceber a verdadeira hierarquia dos valores e submete o eterno ao temporal, o celeste ao terreno, fazendo com que o acúmulo de bens materiais se tornem a causa maior da sua própria felicidade, o que faz com que ele feche a sua vida para os valores que são eternos e que trazem a felicidade que não tem fim. A verdadeira loucura consiste em não conhecer a Deus e, por isso, não valorizar a sua presença em nossas vidas, não viver no seu amor e não amar, de modo que não haja partilha de todos os bens, não possibilitando um crescimento mútuo e um projeto comum de felicidade, que dura para sempre.
Evangelho (Lc 12,13-21)
E para quem ficará o que tu acumulaste?'
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 12,13-21.
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: "Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo". Jesus respondeu: "Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?" E disse-lhes: "Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens".
E contou-lhes uma parábola: "A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: 'Que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita'. Então resolveu: 'Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!' Mas Deus lhe disse: 'Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?' Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Reflexão - Lc 12, 13-21
Mas Deus lhe disse: Louco! Louco é aquele que é incapaz de perceber a verdadeira hierarquia dos valores e submete o eterno ao temporal, o celeste ao terreno, fazendo com que o acúmulo de bens materiais se tornem a causa maior da sua própria felicidade, o que faz com que ele feche a sua vida para os valores que são eternos e que trazem a felicidade que não tem fim. A verdadeira loucura consiste em não conhecer a Deus e, por isso, não valorizar a sua presença em nossas vidas, não viver no seu amor e não amar, de modo que não haja partilha de todos os bens, não possibilitando um crescimento mútuo e um projeto comum de felicidade, que dura para sempre.
domingo, 22 de outubro de 2017
Amando a Deus, saberemos cumprir as nossas obrigações!
Quando temos Deus como o primeiro da nossa vida, onde quer que estejamos, vivemos e entregamos a Ele o que nos deu. "Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Mateus 22,21).
Aqueles que colocaram Jesus à prova, questionando-O sobre a questão da moeda, na verdade, estavam confusos, assim como muitos de nós nos confundimos. "Quando somos de Deus? Quando somos deste mundo? O que eu devo dar para Ele? O que eu devo dar para este mundo?".
Devemos cumprir nossas obrigações com este mundo e com Deus. Em primeiro lugar, devemos dar a Deus o que é d'Ele. E o que é d'Ele? A nossa vida, a nossa existência, o que somos e temos. Tudo é dom, é graça e vem de Deus, por isso a Ele o louvor, a honra, a glória. No entanto, não podemos também achar que "dar a Deus o que é de Deus" é só quando vamos à igreja rezar. "Estou indo à igreja rezar, porque é lá que eu dou a Deus o que é d'Ele".
É verdade que a Igreja é um lugar privilegiado e único para o culto que devemos prestar a Deus, mas damos a nossa vida a Ele em todas as circunstâncias. Onde vivemos, testemunhamos que Ele é o primeiro da nossa vida.
Quando temos Deus como o primeiro da nossa vida, onde quer que estejamos, estamos ali vivendo e entregando a Ele o que nos deu. Ele nos deu a vida, a existência, por isso, não temos medo nem receio de viver a vida n’Ele onde quer que estejamos.
"Dai, pois, a César o que é de César". O que é de César ou dos governantes deste mundo? Devemos ter obediência civil, cumprimento às leis, porque vivemos neste mundo, e ele tem suas regras e leis. Não podemos negligenciar as leis civis, pelo contrário, temos de ser os primeiros a cumpri-las.
Pode ser que nem concordemos com elas, com certos impostos, pedágios e assim por diante, mas isso não nos permite, de forma nenhuma, negligenciar o cumprimento das nossas obrigações civis, nossas obrigações para com o mundo em que vivemos.
Uma forma muito concreta de sermos de Deus é sermos coerentes, éticos e verdadeiros; não nos corrompermos, não fazermos as coisas de qualquer jeito, porque há muitas leis injustas.
As únicas leis que não devemos cumprir são aquelas que atentam contra a fé e a reta consciência. Não podemos, de forma nenhuma, sabendo que amamos a Deus sobre todas as coisas, negligenciar o mandamento do amor. Quando Deus diz: "Não matar", se alguma lei do Estado permite matar, não a devemos cumprir.
Tenhamos sabedoria, discernimento, mas, acima de tudo, prioridades. Amando a Deus sobre todas as coisas, saberemos cumprir as nossas obrigações e responsabilidades para com o Estado, a nação, a comunidade que participamos e o bairro no qual estamos inseridos.
Amemos a Deus sobre todas as coisas!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Aqueles que colocaram Jesus à prova, questionando-O sobre a questão da moeda, na verdade, estavam confusos, assim como muitos de nós nos confundimos. "Quando somos de Deus? Quando somos deste mundo? O que eu devo dar para Ele? O que eu devo dar para este mundo?".
Devemos cumprir nossas obrigações com este mundo e com Deus. Em primeiro lugar, devemos dar a Deus o que é d'Ele. E o que é d'Ele? A nossa vida, a nossa existência, o que somos e temos. Tudo é dom, é graça e vem de Deus, por isso a Ele o louvor, a honra, a glória. No entanto, não podemos também achar que "dar a Deus o que é de Deus" é só quando vamos à igreja rezar. "Estou indo à igreja rezar, porque é lá que eu dou a Deus o que é d'Ele".
É verdade que a Igreja é um lugar privilegiado e único para o culto que devemos prestar a Deus, mas damos a nossa vida a Ele em todas as circunstâncias. Onde vivemos, testemunhamos que Ele é o primeiro da nossa vida.
Quando temos Deus como o primeiro da nossa vida, onde quer que estejamos, estamos ali vivendo e entregando a Ele o que nos deu. Ele nos deu a vida, a existência, por isso, não temos medo nem receio de viver a vida n’Ele onde quer que estejamos.
"Dai, pois, a César o que é de César". O que é de César ou dos governantes deste mundo? Devemos ter obediência civil, cumprimento às leis, porque vivemos neste mundo, e ele tem suas regras e leis. Não podemos negligenciar as leis civis, pelo contrário, temos de ser os primeiros a cumpri-las.
Pode ser que nem concordemos com elas, com certos impostos, pedágios e assim por diante, mas isso não nos permite, de forma nenhuma, negligenciar o cumprimento das nossas obrigações civis, nossas obrigações para com o mundo em que vivemos.
Uma forma muito concreta de sermos de Deus é sermos coerentes, éticos e verdadeiros; não nos corrompermos, não fazermos as coisas de qualquer jeito, porque há muitas leis injustas.
As únicas leis que não devemos cumprir são aquelas que atentam contra a fé e a reta consciência. Não podemos, de forma nenhuma, sabendo que amamos a Deus sobre todas as coisas, negligenciar o mandamento do amor. Quando Deus diz: "Não matar", se alguma lei do Estado permite matar, não a devemos cumprir.
Tenhamos sabedoria, discernimento, mas, acima de tudo, prioridades. Amando a Deus sobre todas as coisas, saberemos cumprir as nossas obrigações e responsabilidades para com o Estado, a nação, a comunidade que participamos e o bairro no qual estamos inseridos.
Amemos a Deus sobre todas as coisas!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo